A afirmação é do presidente da Loga, Luiz Gonzaga Alves Pereira, uma das duas empresas responsáveis pela coleta de lixo na cidade de São Paulo. O executivo diz que uma das maneiras para reduzir o impacto ambiental provocado pelo uso de caminhões movidos a diesel seria substituí-los pelos elétricos, já usados há dois anos em Paris, neste serviço. O problema é que o custo destes chega a ser seis vezes maior.
Por dia, os caminhões de lixo da Loga realizam 900 viagens na capital. Apenas na região central, onde o acesso é mais restrito, existem pequenos carros elétricos transportando o material.
Luiz Gonzaga comentou, ainda, que o sistema de coleta usado em Estocolmo, na Suécia, tratado em notícia deste blog logo abaixo, exige, além de tecnologia avançada, muito dinheiro. A implantação em São Paulo dependeria de a cidade e os cidadãos entenderem que esta é uma prioridade e, portanto, valeria o investimento.
Ouça trecho da entrevista do presidente da Loga, Luiz Gonzaga Alves Pereira, do CBN SP:
Caro Jornalista Mílton Jung,
Todos os serviços que recebemos numa cidade grande acabam pesando mais justamente por ser uma cidade grande!
Imagine uma comunidade pequena que nem tivesse coleta de lixo e todos reciclassem a matéria orgânica e juntassem plásticos e latas para venda? O custo seria quase 0 em termos financeiros, precisando somente de boa-vontade dos moradores!
Mas, como vivemos numa metrópole cosmopolita achamos que precisamos de pessoas para nos servir em tudo!
E certamente esses servidores não trabalharão de graça: daí o custo cada vez maior desses serviços.
Um Abraço!
Acredeito que valeria o uso alternativo pela priodirdade, mas bem que a população poderia reciclar parte do seu lixo e reduzir o impacto.