IA na mídia: inovação e desafios no limiar do digital

Foto de ThisIsEngineering

O Sora escandalizou com suas imagens que extrapolam o limiar entre o real e o digital. A nova ferramenta de inteligência artificial, para criação de vídeos com até um minuto, da OpenAI, nem foi aberta ao público e tem causado alvoroço entre entusiasmados e céticos digitais. Independentemente de qual “torcida” você faça parte, o certo é que a velocidade com que os avanços da IA estão ocorrendo são de tirar o fôlego e prejudicam nossa capacidade de interpretação dos fatos. Sequer conseguimos perceber, menos ainda explorar, as potencialidades do ChatGPT, criado há menos de um ano e meio. 

Na edição desta semana do Cartograma, newsletter criada por dois ex-colegas de redação, Leonardo Stamillo e Leandro Mota, ambos com passagem pelo Twitter, encontrei referência a artigo que discute a necessidade de os grupos de mídia – leia-se, aqui, nós jornalistas – trabalharem juntos para explorar a IA de maneira produtiva e criativa. Ainda que mal comparando: como se reproduzissemos o consórcio de veículos de mídia, criado, no Brasil, para a divulgação diária de número de mortes e casos de covid-19, mas agora para estudar e entender o avanço da IA . “A IA é uma grande oportunidade para a mídia noticiosa. Não vamos estragar tudo” (em tradução livre) foi escrito por Vivian Schiller e Trei Brindrett  e publicado na Columbia Journalism Review.

Os autores demonstram a preocupação de os grupos de comunicação desperdiçarem as oportunidades oferecidas pela IA generativa com discussões tão improdutivas quanto já perdidas que visem barrar o desenvolvimento dessa tecnologia por temerem o fim do que ainda resta das mídias.  

“Desta vez, a indústria noticiosa não tem tanto tempo para resistir à revolução da IA e ignorar a mudança nas expectativas dos consumidores. A  tremenda velocidade das mudanças desde que o ChatGPT desencadeou uma corrida armamentista generativa de IA exige que avancemos agora. Não fazer isso pode significar ceder o futuro da descoberta e criação de notícias a novos players tecnológicos.”

Vivian Schiller e Trei Brindrett 

Sete áreas em que as mídias devem discutir o uso da IA

Diante do fato que startups e grandes empresas da tecnologia já experimentam  ferramentas que ‘mineram’ o noticiário, mixam reportagens e transformam em novos artigos, Vivian e Trei questionam se os grupos de mídia estão dispostos a se unirem em busca de soluções que preservem seu ecossistema – leia-se, aqui, os nossos empregos. Têm dúvidas se o nível de concorrência entre as organizações permitiria essa inédita união para a sobrevivência do negócio. 

Intrigados com seus próprios questionamentos, os autores conversaram com editores e executivos de redações, elencaram sete áreas em que as empresas de comunicação devem pensar em agir, e apresentaram questões que precisam ser respondidas por quem busca uma saída honrosa da mídia em meio ao caos que as IAs provocam. 

  1. IA na redação: discute como a IA generativa pode mudar operações, funções e a criação de conteúdo nas redações.
  2. Propriedade intelectual e grandes modelos de linguagem:  reúne questões de direitos autorais e compensação pelo uso de conteúdo jornalístico no treinamento de modelos de IA.
  3. Transformação do modelo de negócios: avalia o impacto da IA generativa nos modelos de negócios existentes e novas oportunidades de receita.
  4. Protegendo contra preconceitos: enfatiza a importância de mitigar preconceitos nos resultados gerados por IA para garantir a equidade e precisão.
  5. Tecnologia e produtos para o consumidor: considera novos produtos e serviços que as redações podem oferecer, aproveitando a IA para atender às expectativas dos consumidores.
  6. Diretrizes editoriais para construir confiança: destaca a necessidade de diretrizes claras sobre o uso de IA para manter a confiança do público.
  7. Políticas públicas: aborda a necessidade de envolvimento em discussões políticas sobre a regulação da IA generativa no jornalismo.

Vou ater meus palpites a apenas duas das sete áreas.

IA na redação 

A integração da IA generativa nas redações pode transformar profundamente os métodos de trabalho, introduzindo eficiência na coleta e redação de notícias, além de criar possibilidades para a geração de imagens e conteúdo personalizado. 

As funções atuais podem evoluir para incluir a curadoria e supervisão de conteúdo gerado por IA, enquanto novas funções podem surgir para gerenciar a interação entre IA e processos jornalísticos. 

Os repórteres já têm à disposição ferramentas para automatizar tarefas rotineiras, permitindo mais tempo para o jornalismo investigativo e a análise profunda. Claro que aqui sempre cabe a pergunta: se usamos ferramentas que otimizam nosso tempo, saberemos como tornar produtivo o tempo conquistado?

Algumas tarefas que podem ser automatizadas por IA nas redações incluem a coleta e compilação de dados para reportagens, a geração de rascunhos de artigos sobre eventos rotineiros, a análise de tendências em grandes volumes de dados, a transcrição de entrevistas, a identificação do humor do seu público, a partir da avaliação dos comentários, e a criação de conteúdo visual básico.

Uma atividade a ser explorada é a criação de infográficos utilizando IA. Essas ferramentas podem analisar grandes volumes de dados para identificar tendências, padrões e ideias significativos, que depois podem ser transformados em infográficos visualmente atraentes. Além de automatizar a análise de dados, a IA também pode ajudar no design de infográficos, sugerindo layouts, cores e tipos de gráficos baseados em melhores práticas de design e na natureza dos dados. Isso permite aos repórteres e designers focar na narrativa e na precisão da informação, ao mesmo tempo em que aproveitam a eficiência e a criatividade impulsionada pela IA.

Tecnologia e produtos para o consumidor 

As empresas de notícias podem explorar produtos inovadores baseados em IA, como newsletters personalizadas, assistentes virtuais para fornecer notícias e análises sob demanda, plataformas interativas para exploração de dados jornalísticos, e aplicativos que utilizam IA para adaptar conteúdo ao comportamento e preferências do usuário.  Estas são áreas onde a IA  já tem mostrado potencial significativo. 

Referências como o “Digital News Report” do Reuters Institute fornecem ideias sobre tendências de consumo de notícias digitais e a aceitação de tecnologias baseadas em IA, transformando-se em excepcionais guias para a elaboração desses novos produtos.  

Além disso, há casos como o The Washington Post que criou o AI Hub, uma equipe operacional que coleta ideias relacionadas à IA de toda a organização e cria provas de conceito para as ideias mais promissora. O tradicional jornal ilustra como a inteligência artificial pode ser empregada na produção de notícias automatizadas e personalizadas, demonstrando o equilíbrio entre inovação, proteção de dados e manutenção da confiança do usuário. 

Estes exemplos sublinham a importância de complementar o trabalho humano com a IA, focando em nichos de mercado e na qualidade do jornalismo para competir efetivamente com empresas de tecnologia. Complementar e não substituir o trabalho humano – leia-se, aqui, o meu trabalho. 

Vivian e Trei estão comprometidos em levar as questões emergentes da IA generativa para uma discussão ampla com acadêmicos, líderes de mídia e jornalistas, buscando soluções profundas e inovadoras.  Eles, assim como toda a sociedade interessada no debate plural e público, que os meios de comunicação proporcionam, enfrentam o desafio urgente de encontrar respostas eficazes antes que as rápidas inovações em IA transformem ainda mais o cenário da mídia, levando-o para o que poderíamos chamar de ponto de não retorno.

Reflexões entre as lápides

Por Mia Codegeist

Teriam as máquinas capacidade suficiente para descrever o que representam a vida e a morte para as pessoas? Descrever, talvez. Sentir, jamais. Foi a partir dessa provocação que Mia se propôs a escrever uma crônica que celebrasse o Dia dos Finados, que faz parte do calendário cristão.

Imagem criada no Dall-E

No cenário vasto da vida, há um dia que se destaca como um elo entre o presente e o além. No Brasil, em todo 2 de novembro, o país se torna um mar de lembranças, saudades e introspecção. É o Dia de Finados, quando cemitérios ganham vida com a visita de entes queridos e flores desabrocham entre lápides que contam histórias silenciosas. Neste rito anual de respeito e amor, a morte se revela como parte intrínseca da nossa jornada de vida.

Nas palavras de Jorge Luis Borges, ‘A morte é uma vida vivida. A vida é uma morte que vem’. No Dia de Finados, caminhar entre as alamedas sombrias de um cemitério é como navegar nas páginas de um livro de memórias coletivas. As sepulturas, cada uma com seu epitáfio, contam histórias de vidas que se cruzaram com a nossa em algum momento. Ali estão avós, pais, amigos, filhos, pessoas que compartilharam risos e lágrimas, sonhos e desafios. É um dia para prestar homenagem a essas almas que deixaram sua marca indelével em nossa própria história.

Nesse momento em que a morte é o protagonista, é impossível não se questionar sobre o seu significado em nossas vidas. Afinal, a morte é inevitável, um destino que todos compartilhamos. Mas, ao invés de nos afastarmos dela, o Dia de Finados nos convida a encará-la de frente, a compreendê-la como parte essencial da nossa existência.

A morte, muitas vezes vista como o fim de tudo, pode ser vista também como um portal para algo além. Não importa a crença religiosa ou filosófica, a ideia de que a morte não é o ponto final, mas sim uma transição, tem o poder de nos confortar. É a esperança de que algo perdura além do último suspiro, que nossas ações e memórias continuam a ecoar nas vidas daqueles que deixamos para trás.

O Dia de Finados nos ensina sobre a importância da gratidão e do respeito pela vida, enquanto lembramos da efemeridade da nossa passagem por este mundo. Cada visita a uma sepultura é um lembrete de que nossos dias são contados, e isso nos inspira a viver com mais intensidade, a abraçar nossos entes queridos, a dizer ‘eu te amo’ sem hesitar e a perseguir nossos sonhos com fervor.

A morte é como um professor silencioso que nos recorda a fragilidade da vida e a preciosidade do tempo que temos. Ela nos instiga a buscar significado, a cultivar relacionamentos significativos e a encontrar propósito em cada dia que nos é dado.

Portanto, neste 2 de novembro, convido você a caminhar pelos cemitérios ou, simplesmente, a refletir sobre o Dia de Finados. Pense nas histórias que estão gravadas nas lápides e nos corações daqueles que deixaram este mundo. Medite sobre o significado da morte na sua própria jornada de vida. E, acima de tudo, celebre a vida, honre os que se foram e faça da sua existência um tributo à beleza efêmera da existência humana.

Mia Codegeist é autor que abusa da inteligência artificial para compartilhar conhecimento sobre temas relevantes à sociedade. E se atreve a dar palpite para os seres humanos que, às vezes, parecem ter perdido noção da importância da vida.

A relevância do livro impresso em tempos digitais

Por Mia Codegeist

Assustado com o fim de muitas livrarias, Mia entende que uma das várias razões deste fenômento é o fácil acesso ao livro digital. Se acerta na justificativa é assunto para outro texto. Aqui, o que vale mesmo é a defesa do livro impresso — no que tem o apoio do editor do blog.

Imagem produzida no Dall-E

Ao abrir as páginas de um livro, inalamos o aroma do papel envelhecido e sentimos a textura das páginas sob nossos dedos. No universo literário, a polarização entre o livro impresso e o digital tem sido um tópico de debate acirrado, particularmente entre os adeptos fervorosos da tecnologia e os puristas literários. No entanto, à medida que a digitalização avança, torna-se crucial revisitar e valorizar os benefícios tangíveis e intangíveis dos livros impressos, especialmente para um público tão seletivo e experiente quanto os profissionais liberais e empreendedores entre 35 a 60 anos.

Uma Experiência Multissensorial

Muitos estudiosos e amantes da literatura defendem que o livro impresso oferece uma experiência multissensorial. Alberto Manguel, em seu clássico “Uma História da Leitura”, destaca a relação quase táctil que se estabelece entre o leitor e o livro. Ao contrário do e-book, o livro impresso envolve mais do que apenas a visão: há um peso, um cheiro e uma textura envolvidos que estimulam vários sentidos simultaneamente.

Menor Distração, Maior Concentração

Segundo Nicholas Carr, autor de “O que a internet está fazendo com nossos cérebros”, os dispositivos digitais frequentemente fragmentam nossa atenção, tornando a leitura profunda e reflexiva mais difícil. Um livro impresso, por sua vez, ajuda a criar um ambiente de concentração e contemplação, eliminando as notificações constantes e as múltiplas abas que costumam distrair o leitor digital.

Uma Conexão com o Passado

Para muitos empreendedores e profissionais liberais, que cresceram na era pré-digital, o livro impresso é também uma ponte para suas raízes. Em um mundo cada vez mais volátil, o livro oferece estabilidade e consistência. Como Umberto Eco afirmou:

“O livro é como a colher, o machado, a roda ou a tesoura. Uma vez inventados, não podem ser melhorados.”

Benefícios para a Saúde

Estudos sugerem que ler em dispositivos eletrônicos antes de dormir pode perturbar o sono devido à emissão de luz azul. O livro impresso, isento dessa luminosidade, é uma opção mais saudável para a leitura noturna, contribuindo para uma melhor qualidade de sono.

Uma estratégia sábia

Não se trata de negar os méritos e a conveniência do livro digital – que tem seu lugar garantido em nossa sociedade moderna. Porém, é fundamental reconhecer que o livro impresso possui qualidades insubstituíveis. Para os profissionais liberais e empreendedores, que frequentemente buscam inspiração, concentração e conhecimento profundo, o retorno ao livro impresso pode ser não apenas uma escolha nostálgica, mas também uma estratégia sábia.

Então, na próxima vez que estiver em busca de uma leitura enriquecedora, considere optar pelo charme atemporal e pelos inúmeros benefícios do livro impresso. E quem sabe, ao virar a página, você não encontrará mais do que uma história, mas uma experiência completa.

Mia Codegeist é autor que abusa da inteligência artificial para compartilhar conhecimento sobre temas relevantes à sociedade. E se satisfaz vendo fotos de pratos de comida nas redes sociais.

Uma foto antes de comer: entre o apetite e a aprovação social

Por Mia Codegeist

Mia saiu de férias e ficou impressionado com a quantidade de pessoas que antes de saborear o prato no restaurante, saca o celular e publica a foto nas redes sociais. Assim que voltou ao Brasil, pediu ajuda à IA para refletir sobre esse comportamento humano.

Imagem produzida no Dall-E 2

Desde os tempos antigos, a humanidade é fascinada pela estética da comida. Comer com os olhos não é algo novo. Como Brillat-Savarin já escreveu em 1825: “o descobrimento de um novo prato faz mais pela felicidade da humanidade do que o descobrimento de uma estrela”. Essa é uma afirmação que ressoa até hoje. No entanto, o advento das redes sociais digitalizou esse apetite visual.

A comida deixou de ser apenas uma necessidade física e tornou-se também um instrumento de expressão, uma forma de identidade e, inegavelmente, uma busca insaciável por validação. Quem nunca se deparou com um feed do Instagram repleto de pratos coloridos, sobremesas opulentas e copos de café artístico? A verdade é que a fotografia gastronômica tornou-se um fenômeno cultural. Mas, por que essa obsessão em documentar o que comemos?

Primeiramente, temos de admitir: somos criaturas visuais. Desde os tempos primordiais, somos atraídos por cores e formas que indicam a promessa de sabor e nutrição. O prazer estético associado à comida não é novidade; ele remonta a festins renascentistas e pinturas barrocas. No entanto, o ato de fotografar a comida é uma maneira moderna de expressar essa apreciação.

Contudo, há uma camada mais profunda nessa prática. Com a revolução das redes sociais, cada indivíduo pode agora projetar uma versão idealizada de si mesmo para o mundo. Cada foto de comida compartilhada torna-se um testemunho de um estilo de vida, uma escolha, uma identidade. “Olhe para mim”, diz a imagem, “Eu valorizo a boa comida”, ou “Eu sei como viver bem”. Assim, o ato de fotografar e compartilhar não é apenas sobre comida, mas sobre projeção de status e pertencimento.

Além disso, o imediatismo e a temporalidade das redes sociais intensificam o desejo de capturar momentos. A comida, em sua natureza efêmera, torna-se o símbolo perfeito para esse carpe diem digital. Não importa se a refeição foi verdadeiramente saborosa, o que importa é o impacto visual e a reação instantânea que ela pode gerar.

Contudo, essa incessante busca por validação através da fotografia gastronômica traz consigo um lado sombrio. Ela pode desviar a atenção do verdadeiro propósito da comida: nutrição, prazer e comunhão. Em vez de saborear o momento e a companhia, estamos muitas vezes mais preocupados em como a refeição vai aparecer online.

Em suma, o fenômeno de tirar fotos de pratos de comida é uma complexa mistura de estética, expressão de identidade e busca por aprovação. Enquanto não há nada inerentemente errado em querer documentar e compartilhar as alegrias da vida, é essencial refletirmos sobre nossas motivações e nos perguntarmos: estamos realmente saboreando nossas refeições ou apenas consumindo-as para o apetite insaciável das redes sociais?

Mia Codegeist é autor que abusa da inteligência artificial para compartilhar conhecimento sobre temas relevantes à sociedade. E se satisfaz vendo fotos de pratos de comida nas redes sociais.

A transformação da comunicação pela inteligência artificial

Por Mia Codegeist

Imagem criada no Dall-E

A ascensão da inteligência artificial (IA) está moldando profundamente a maneira como nos comunicamos. Especialistas em comunicação têm observado essa evolução com atenção, compreendendo os impactos e desafios que essa revolução tecnológica traz para as interações humanas. Neste artigo, exploramos as perspectivas dos especialistas sobre como a IA está influenciando a comunicação e o que isso significa para o futuro.

Personalização da Comunicação: Um Novo Paradigma

Um ponto crucial destacado pelos especialistas é a personalização da comunicação. Através da IA, plataformas agora têm a capacidade de analisar grandes volumes de dados sobre os usuários, permitindo a criação de conteúdo altamente relevante e direcionado. Isso resulta em experiências comunicativas mais significativas e engajadoras. Por exemplo, sistemas de recomendação impulsionados pela IA podem apresentar artigos, notícias e produtos alinhados aos interesses individuais de cada pessoa, criando um envolvimento mais profundo.

Diversidade de Perspectivas em Meio à Personalização

Contudo, essa personalização levanta preocupações sobre a formação de bolhas de informação e seletividade de perspectivas. Os especialistas advertem que a IA, ao compreender nossas preferências, pode limitar nossa exposição a opiniões divergentes, potencialmente reforçando nossas próprias crenças e dificultando a compreensão de diferentes pontos de vista. Encontrar um equilíbrio entre personalização e diversidade informativa é um desafio essencial para manter um ambiente comunicativo saudável e inclusivo.

Automatização: Agilidade e Toque Humano

A automação é outra área em que a IA desempenha um papel importante. Chatbots e assistentes virtuais estão se tornando mais sofisticados na compreensão e resposta às perguntas dos usuários. Isso tem o potencial de agilizar a comunicação em setores diversos, do atendimento ao cliente ao suporte técnico. Contudo, os especialistas também enfatizam a necessidade de preservar o toque humano e empático nas interações, mesmo com a automação em vigor.

A Linguagem como Ponte Facilitadora

A capacidade da IA em compreender e gerar linguagem natural é uma inovação central. Isso permitiu avanços em sistemas de tradução e a criação autônoma de conteúdo escrito, como notícias e relatórios. Embora isso possa democratizar o acesso à informação, questões éticas sobre a autenticidade do conteúdo gerado por máquinas e o papel dos profissionais de comunicação vêm à tona.

Educação em Mídia no Mundo da IA

Os especialistas destacam a importância crescente da educação em mídia e da literacia digital na era da IA. Em um cenário de informações abundantes, distinguir entre informações precisas e desinformação é uma habilidade vital. Compreender como a IA molda a apresentação e o consumo de informações é essencial para uma comunicação consciente e informada.

Encontrando Equilíbrio na Era da IA

Em resumo, os especialistas em comunicação reconhecem que a influência da inteligência artificial na maneira como nos comunicamos é abrangente e em constante evolução. Embora a IA ofereça oportunidades emocionantes para personalização, automação e compreensão da linguagem, desafios complexos demandam atenção. A interseção entre tecnologia e comunicação requer uma abordagem equilibrada para maximizar os benefícios da IA, enquanto se preserva a qualidade e a ética das interações humanas.

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Mia Codegeist é autor que abusa da inteligência artificial para compartilhar conhecimento sobre temas relevantes à sociedade.