Investimentos de R$ 50 mi em 20 anos, obras de recuperação no rio Cotia e a necessidade de a população participar das ações de saneamento na cidade. Estas são justificativas para problemas no tratamento de esgoto da cidade que estão em nota divulgada pela Sabesp ao CBN SP sobre a abertura de Comissão Especial de Inquérito na Câmara Municipal de Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo.

O superintendente da Unidade de Negócios da companhia de saneamento, Milton de Oliveira, afirma que a cobrança da tarifa de esgoto “tem como fundamento a legislação vigente e o posicionamento do Supremo Tribunal de Justiça, que reconhece que o tratamento de esgoto não está englobado na tarifa praticada pela Sabesp”. Pela explicação da companhia “a cobrança diz respeito aos serviços de coleta, afastamento, manutenção e gerenciamento do sistema”.

O atraso na entrega dos serviços e obras propostos é explicado devido a dificuldade na execução das obras decorrentes de problemas com a liberação de áreas e ocupação irregular do solo; paralisação das obras por determinação judicial em ação promovida por uma das principais contratadas da Sabesp; e dificuldades na obtenção de autorizações e licenças de órgãos ambientais.