
O recado abaixo com o título acima foi enviado por Devanir Amâncio, da ONG Educa São Paulo:
“No Largo do Paissandu, moradores de rua construíram um pequeno barraco de 4m². O fiscal de transporte, Manoel Santos Costa, 42, que há 27 anos trabalha no Largo, reclama pela não resposta do abaixo-assinado de 400 assinaturas encaminhado à Prefeitura de São Paulo reivindicando Posto Policial no local. Costa afirma que nos fins de semana chegam a ocorrer 25 assaltos no Largo. A última vítima foi um advogado, promotor aposentado. Levaram do gente boa como é conhecido, a quantia de R$ 3.300.00.
Boca Maldita
No Parque D. Pedro, o Rei da Pinga ou Boca Maldita se orgulha em vender em dias de movimento até 50 litros de cachaça, a céu aberto. Sua maior clientela são os moradores de rua.
Estações Lapa, Jabaquara, Largo Treze, Itaquera, Santana, Sé, República, Capão Redondo, enfim, todas as estações do Metrô e CPTM, terminais urbanos e até cemitérios municipais, têm suas bocas malditas. Quem fiscaliza?
Mais Ação
A ONG Educa São Paulo e um grupo de sem-teto, alcoólatras e viciados em crack, tentarão entregar ao Presidente Lula em seu tradicional almoço com os mendigos, uma carta-documento reivindicando recursos do Governo Federal para a Prefeitura de São Paulo cuidar dos moradores de rua. Propõe no documento uma parceria entre os Ministério da Saúde, Ministério das Cidades, Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de São Paulo para a criação do Centro Integrado de Desenvolvimento Social (um conjunto de medidas: saúde, tratamento psicológico e psiquiátrico, educação, esporte e lazer). Uma espécie de hospital-escola, na área do antigo Quartel, em ruínas, região do Parque D. Pedro”.