Na primeira edição resumi minhas conversas e passeios a área destinada a feira da Campus Party, onde estava o estande da rádio CBN. No primeiro dia desta edição já fui direto ao encontro dos campuseiros e de cara entendi que ali não era a minha tribo. Nos cercadinhos que reservavam lugares para as palestras, havia alguns assuntos bastante interessantes, mas para os quais não havia me programado. Em outros, o que se discutia não me pertencia. Professores ao microfone faziam correr na enorme tela de apresentação números, letras e símbolos que pareciam ter um significado importante, mas que transmitiam mensagem que nada representava para mim. A atenção da audiência eram o sinal de que o assunto valia a pena. Para eles.
Caminhei entre as mesas, algumas torres de computadores me chamaram atenção pela luz, pela cor e pelo exagero. Nada que me desse inveja ou tenha me levado a lamentar o Imac que está sobre minha mesa, no escritório de casa. Certamente, a velocidade com que navegavam (a maioria jogava) seria suficiente para atropelar qualquer arquivo que eu tentasse baixar com minha falsa conexão de 3 GB.
Recebi algumas explicações sobre telas de TV que reproduzem imagem em três dimensões; ouvi informações sobre uma das palestras que discutiram a utilização dos blogs; e dei entrevista para uma repórter de tecnologia do UOL. Falei por curioso, não por jornalista.
Deixei o campo dos campuseiros após uma fila draconiana na qual todos são revistados. E sai dela com cara de quem não sabia bem o que estava acontecendo.
Voltei para a área da feira, um pouco melhor do que a do ano passado, ainda devendo muito aos visitantes, e com orientação aquém da tecnologia oferecida. Mas ali, pelo menos, não me senti um índio de outra tribo.
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esse texto, mas a primeira parte em especial, parecem ter sido tiradas de um romance de michel de houellebecq. e espero q isso não seja visto como uma ofensa! Abs! Sentir-se deslocado em meios aos jovens é normal. Nem sou tão velho assim e me sinto “desconectado” só de passar em frente ao prédio da Gazeta, na paulista. e, infelizmente, no mundo corporativo é tdo mto diferente da empresa Google e na CP parecem tdos protoprofissionais do Google…