é do secretário municipal de Saúde em exercício José Maria Orlando à decisão da Defensoria Pública do estado de São Paulo que exige, na Justiça, que a capital paulista passe a atender os pacientes em até 90 dias ou cubra os custos médicos na rede particular. O anúncio da medida judicial foi feito pelo defensor Guilherme Piccina, nesta segunda 06.04, ao CBN São Paulo.
Em entrevista ao CBN SP, o secretário apresentou números que comprovariam avanços no serviço prestado à população. No entanto, querer impor a redução das filas através de ação judicial é pedir para que se faça “mágica” e medida de “impacto na opinião pública”, afirmou.
Se a prefeitura, o governo estadual, federal pagarem salarios justos para medicos, enfermeiros, demais funcionários, admitirem mais profissionais para a área de saúde que está uma vergonha, manterem os hospitais, centros de saúde, pronto socorros em ordem, limpos, usáveis, com equipamentos novos e funcionando, não no estado lastimável que se encontram certamente toda a população será muito bem atendida.
Porquê não começam então?
Falta grana?
Sem esquecer do ensino e segurança publica.
Deveriam remanejar os diretores excedentes para a área da saúde. Sobraria gente prá ajudar. A prefeitura não pode demiti-los, mas podemos remanejá-los, né?
Se estivéssemos falando de criar mais cargos ou remunerações, “em um passe de mágica”, tuuuudo estaria resolvido.
durante a campanha eleitoral o único candidato que fez uma análise séria e competente do sistema de saúde no município foi ivan valente (era também o único a denunciar a palhaçada dos contratos do kassab de gestão de hospitais públicos)
a declaração do secretário de saúde demonstra claramente a arrogância e o elitismo que norteiam a gestão serra-kassab: para eles é natural que os pobres tenham atendimento ruim