Não foi necessário mais de um ano para o ouvinte-internauta Armando Italo perceber o prejuízo provocado pelas duas construções feitas diante do prédio dele, na Vila Olimpía, em São Paulo. Do horizonte pintado pelo sol restará muito pouco assim que as obras forem concluídas, na rua Doutor Ivo Define Frascá, em típico fenômento da “República dos Edifícios” que se transformou a capital paulista. Aos que ainda não sofreram as perdas do Armando, muita atenção no debate sobre a revisão do Plano Diretor Estratégico, na Câmara Municipal, e a Lei de Zoneamento, que virá em seguida. Qualquer descuido, e uma obra destas poderá ser erguida diante de sua casa a qualquer momento.
Mílton Jung 
Eu entendo o Armando e sinto a mesma nostalgia.
Eu moro em uma região predominantemente de casas e infelizmente, para mim, estão terminando um prédio ao lado da minha casa.
Agora quando acordo e vou no quintal eu me sinto vigiado pois os apartamentos estão em cima da minha cabeça.
Fazer o que agora? Alguém do poder público autorizou essa construção.
Então agora só me resta ficar de olho no plano diretor e nas leis de zoneamento, para não ser sufocado ainda, mais pelos interesses imobiliários desenfreados.
Mílton, sobre o caso do Speedy, eu liguei ontem na Telefônica e eles disseram que os problemas seriam sanados na noite hoje e, á tinham anotado minhas reclamações no sistema. Mas, é claro que o sistema deles está funcionando. Com certeza, para uma empresa grande como a Telefônica, eles não iriam usar o sistema de banda larga Speedy.
Adoro o programa!
Olá Milton
Obrigado por postar as fotos e comentários.
Realmente além da tristeza e da infelicidade de perdermos a nossa linda vista do pôr do sol definitivamente, entre outras, ter que conviver com uma obra dessas como vizinho chega a ser insuportável, sofrível!
Sem esquecer de comentar dos caminhões durante a noite e até de madrugada descarregam material para a referida obra em plena avenida Santo Amaro.
Somos OBRIGADOS a conviver diariamente com excesso de barulho, poluição sonora, poeira, degradação ambiental. a pouca qualidade de vida que está deixando de existir pequeno quarteirão, com excesso de pessoas e veiculos circulando antes em ruas sossegadas.
O pior de tudo é que a população NÃO TEM O DIREITO DE NÃO QUERER TER COMO VIZINHO UMA MONSTRUOSIDADE DESTAS.
E assim São Paulo chegou ao caos que vivemos atualmente.
Graças a ganância imobiliária, as facilidades que as leis oferecem as incorporadoras, construtoras, aos desmandos e interesses.
PS:
Sem contar o fator da presença de água da chuva acumulada nas lajes desta obra, a dias, com o risco de se tornar mais um viveiro de larvas do mosquito da Dengue este por sinal. já chegou nos jardins e a Vila Olimpa é vizinha.
Bom dia.
Não podemos esquecer que o prédio onde mora o nosso amigo Armando Italo também “roubou” o horizonte de alguém.
Não podemos ser hipócritas e mesquinhos.
Não gosto nem de ouvir falar nesse assunto.
Moro no Brooklin e aqui a coisa está ficando preta, os edifícios estão cada vez mais altos, mais largos e “pipocando” por todo o lado.
Eu ia fazer exatamente o mesmo comentário do Marcelo Peres. Moro em um prédio e outro está para ser construído bem ao lado, “roubando” uma vista maravilhosa. Mas o prédio onde eu moro certamente já rouba também a vista de outro alguém. Sendo assim, só posso lamentar o horizonte perdido – meu e dos outros.
Mas concordo coma reclamação sobre a verticalização exagerada e principalmente concentrada. Cada vez mais, os empregos estão em um lugar, as residências em outro e todos têm que migrar de um lugar para o outro, ao mesmo tempo, duas vezes por dia. E o que é mais absurdo é que é cada um sozinho no seu carro, cuspindo fumaça com o carro parado e entupindo todas as avenidas, ruas, travessas, vielas. A cidade dos carros está sem horizontes.
Certamente que o predio onde resido também “roubou” a vista de outros e assim por diante.
Mas não é o caso e sim comentarios sobre os exemplos do crescimento desordenado de SP e a exacerbada ganancia imobiliaria que vem assolando e degradando a cada dia São Paulo.
Algo precisa ser feito e assim ninguem acaba sendo prejudicado.
Tenho este medo também…
Onde moro tem um pequeno bosque de eucaliptos que em breve vão perder a briga com a especulação imobiliária…
Pena vivermos em uma cidade cinza.
o problema é a altura e o tamanho dos predios que estão sendo construidos e não os predios em sí.
é uma coisa desregrada, onde quem pode mais chora menos.
parece uma competição de quem controi um predio mais alto que o outro com mais apartamentos, etc.
uma desorganização total!
e a outorga onerosa permite tais aberrações.
quer construir um predio mais alto?
que as construtoras então paguem por isso e tudo bem!
assim é a lei juntamente com os planos diretores.
e assim sp chegou ao caos total.
uma casa com 4 habitantes demolida da lugar a um predio onde irão residir quase mil pessoas.
mais carros.
a cidade não suporta mais!