Quando reclamamos que o estado virou as costas pra seu cliente número “único”, geralmente é por que o algum de seus serviços nos foi negado ou por que o preço pago para tanto nada é alto demais.
Existem entretanto os que mesmo pagando como todos pagamos, não tem sequer o direito de existir. Apanham e morrem a margem da sociedade por que alguma religião decretou que não são dignos de serem humanos. Daí vem as meninas que dão a luz, mulheres que sofrem com casamentos fracassados e lares que geram adultos incompletos. Meio cidadãos, cidadãos sem rosto, sem certidão de existência. Reclamamos por liberdade e repetidas vezes negamos a outros a liberdade que queremos para nós. Nossas leis flagrantes vezes não contemplam a realidade em que vivemos, mas enquanto uma parcela da sociedade não nos proíbe de qualquer liberdade que julguemos ter,a gente vai levando. A gente vai vivendo…vai sobrevivendo.
Se por dogma de alguma religião ou por puro preconceito esperamos que os outros façam como achamos ser o melhor, normal e aceitável não estamos então prontos para viver em plena democracia. Entre as muitas bancadas temáticas na casa que deveria ser do povo, pouco se fala do povo. O povo tornou-se um detalhe! Nós viramos um detalhe. Servimos para votar e pagar impostos.
Isso é muito perigoso. O estado não é o nosso pai, não pode ser gerido segundo dogmas religiosos,não é propriedade de políticos de plantão. O estado somos nós! E nós somos todos os que estamos nas ruas, do jeito que nossas ruas estão. Qual lei nos protege? Quantas trancas em nossas portas impediram que um dia alguém diga pra nós como comer, o que vestir, o que falar como falar e se falamos ou não? Quem vai garantir que continuemos livres se aos poucos vamos deixando que um nós passe a se invisível e morra por que alguém julgou ser este o destino de quem não é igual?
Quando reclamamos que o estado virou as costas pra seu cliente número “único”, geralmente é por que o algum de seus serviços nos foi negado ou por que o preço pago para tanto nada é alto demais.
Existem entretanto os que mesmo pagando como todos pagamos, não tem sequer o direito de existir. Apanham e morrem a margem da sociedade por que alguma religião decretou que não são dignos de serem humanos. Daí vem as meninas que dão a luz, mulheres que sofrem com casamentos fracassados e lares que geram adultos incompletos. Meio cidadãos, cidadãos sem rosto, sem certidão de existência. Reclamamos por liberdade e repetidas vezes negamos a outros a liberdade que queremos para nós. Nossas leis flagrantes vezes não contemplam a realidade em que vivemos, mas enquanto uma parcela da sociedade não nos proíbe de qualquer liberdade que julguemos ter,a gente vai levando. A gente vai vivendo…vai sobrevivendo.
Se por dogma de alguma religião ou por puro preconceito esperamos que os outros façam como achamos ser o melhor, normal e aceitável não estamos então prontos para viver em plena democracia. Entre as muitas bancadas temáticas na casa que deveria ser do povo, pouco se fala do povo. O povo tornou-se um detalhe! Nós viramos um detalhe. Servimos para votar e pagar impostos.
Isso é muito perigoso. O estado não é o nosso pai, não pode ser gerido segundo dogmas religiosos,não é propriedade de políticos de plantão. O estado somos nós! E nós somos todos os que estamos nas ruas, do jeito que nossas ruas estão. Qual lei nos protege? Quantas trancas em nossas portas impediram que um dia alguém diga pra nós como comer, o que vestir, o que falar como falar e se falamos ou não? Quem vai garantir que continuemos livres se aos poucos vamos deixando que um nós passe a se invisível e morra por que alguém julgou ser este o destino de quem não é igual?
As escolhas são de cada indivíduo, mas o preconceito é questão de todos nós.
Já assinei !