Como será a internet na rede elétrica

 

Preços mais baixos e facilidade de acesso; fiação ruim e interferência de sinal. Aqui estão os prós e contras da internet pela rede elétrica, autorizada nesta semana pelas duas agências reguladoras envolvidas no setor, a Aneel (energia elétrica) e a Anatel (telecomunicações). Comprado o serviço de uma operadora autorizada – que não será a própria companhia de energia elétrica, apesar desta ter o direito de explorar o serviço através de subsidiárias -, bastará ligar o modem na tomada elétrica de casa e o sinal chegará ao seu computador.

A velocidade da transmissão ainda é uma dúvida para quem pretende contratar o serviço. Mas isto também ocorre com o sinal da internet emitido por cabos como conhecemos atualmente. No Brasil, onde o controle é menor, quem paga por banda larga de 4 mbps recebe no máximo 2 mbps. Sobre esse assunto, aliás, lembro de entrevista com a advogada Estela Guerrini, do Idec, nesta semana, no Jornal da CBN, na qual ela recomendava os clientes do Speedy – serviço que voltou a ser vendido – a registrarem queixa caso não estivessem recebendo a velocidade contratada. Pois podem começar, pois ninguém, nem eu nem você, recebemos. E não precisamos ser clientes do Speedy para sermos vítimas desta irregularidade.

Não sou especialista no assunto, mas você pode medir a velocidade da sua conexão usando alguns serviços online como o SpeedTest.

De volta ao assunto original deste post, a internet por rede elétrica. Conversei com Maurício de Britto Longo, especialista e autor de livros sobre tecnologia de informação, que explicou como funcionará a “internet elétrica” que só deverá estar a nossa disposição no ano que vem:

Ouça a entrevista de Mauricio de Britto Longo sobre a internet na rede elétrica

Segunda-feira que vem, Ethevaldo Siqueira do Mundo Digital conversa com a gente sobre o assunto no Jornal da CBN.

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