Grades são roubadas em passarela no centro

 

Perigo na passarela

A praça da Bandeira , no centro de São Paulo, ganhou fama internacional com um dos mais trágicos incêndios da capital, o do Joelma, em 1974. Hoje, tem um terminal de ônibus movimentando e importante para o paulistano. Mesmo assim, andar por ali não tem sido tarefa fácil.

Semana passada denunciamos que pela enésima vez as escadas rolantes que dão acesso ao terminal estavam quebradas. Agora, é Devanir Amâncio, da ONG Educa SP, quem chama atenção para outro problema de manutenção: as grades da passarela sobre a praça estão sendo roubadas para a “fabricação de fogão de pedra”.

Nas contas dele, estão faltando cinco grades e a falta de reposição impõe perigo, principalmente às crianças.

4 comentários sobre “Grades são roubadas em passarela no centro

  1. Moro na região da Praça da Bandeira, a passarela é um dos meus caminhos e tenho me deparado esse cenário da falta de grades em alguns pontos. Agora, ao ler que as grades estão servindo pra “fabricar foão de pedra”, me veio a lembrança que ali próximo, na rua João Adolfo, esquina com Álvaro de Carvalho, há um vendedor de churrasco na calçada. É provável que o vendedor more por ali, uma vez que a região é infestada por camelôs, que pelo visto ocupam a maioria dos prédios. Estariam, então, as grades servindo também para churrasqueiras? Não é de hoje que o centro tem sido alvo de roubos/vandalismo de patrimônio público e pichações em monumentos tombados. Já chamei inúmeras vezes a atenção da prefeitura para os estragos provocados por camelôs na região do Anhangabaú, oncde resido. Toda a reforma/revitalização implementada pela gestão Marta, foi posta abaixo pelos camelôs, que arrancaram, por exemplo, as pedras das calçadas novas, em choque com a polícia e fiscais,durante a gestão da prefeita. Espero que, no projeto da prefeitura, de reocupar os prédios vazios daquela região, não seja para uso de camelôs ou pessoas sem vínculo empregatício fixo. Não adianta reocupar os prédios para mais tarde virar um cortiço e depósito de mercadorias contrabandeadas, como já está acontecendo.

  2. E nem tentem caminhar pelo centro da cidade a noite, porquê fatalmente srão assaltados, humilhados, agredidos.
    Ai a prefeitura, o governo estadual, veicula publicidade nas outras capitais implorando para que turistas venham visitar a cidade de São Paulo
    Do jeito que a cidade acabou se tornando, terra de ninguem?
    Só quem é muito louco ou realmente tem ncessidade de caminhar pelo centro da cidade a noite.
    Na Rua Joaquim Floriano no Itaim Bibi, Avenida Santo Amaro, Rebouças com Henrique Shaumann se não tomarem cuidados serão também assaltados por gangs de “di_menores” em plena luz do dia.
    Relamente o projeto de revitalização proposto pela ex prefeita Marta Suplicy, que nos parecia que iria para frente finalmente foi jogado na lata do lixo pals administrações posteriores.
    Entre outros
    Cabe sim a imparcialidade politica, pois sou apolitico graças a Deus.
    “Dai a Cesar, o que é de Cesar”
    Justiça seja feita.
    Por onde andam os nossos ilustres vereadores, subprefeito da Sé, Sr Cassab, que “trabalham” exatemente num dos locais da cidadde mais degradados, que é o centro da cidade de São Paulo e será que ainda não vêem bem embaixo dos seus olhos os demandos, o caos, imundice que o centro da cidade de São Paulo acabou se tornando em tão curto espaço de tempo?

  3. ontem, ao passar de novo pela passarela acima do terminal Bandeira, contei quantas grades faltam no local: nada menos que SETE!!! Ou eja, o número está aumentando, escandalosamente. Como eu disse antes,a região do Anhangabaú, onde eu resido, está se deteriorando a cada dia, com a presença de camelôs e sem-tetos. O Obelisco do Largo da Memória, foi reformado, mas em pouco tempo apareceu PICHADO NOVAMENTE. Os vândalos riscaram o obelisco com uma tinta, que não parecia spray: “família loka”, e ainda assinaram os nomes de algumas pessoas. Portanto, não parecia obra de vândalos pichadores habituais. Na época, reclamei com a guarda metropolitana que ficava na Xavier de Toledo, e um dos guardas me disse que certamente era coisa dos moradores de rua. Acho que não. Morador de rua não deve ter tinta e demais apetrechos para isso.

  4. a prefeitura, se ainda tiver algum plano para o centro, poderia reformar alguns prédios da região para escritórios do governo, da mesma forma que pra lá já foram alguns órgãos do governo estadual. Além disso, acho que daria bom resultado a transformação de bares, boates, cortiços, estacionamentos clandestinos em livrarias, bibliotecas, sebos, videolocadoras, padarias – e não botecos! -, centros de cultura, educação, desporto. O tipo de comércio numa região acho que influencia bastante no perfil de quem circula e mora nas imediações. Uma rua infestada por comércio ambulante, botecos e baladas só vai proporcionar baderna, brigas, violência, poluição sonora, sujeira nas ruas.

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