Grêmio 1 x 0 Fluminense
Brasileiro – Olímpico Monumental

Este é um fato raro nesta coluna que se iniciou em 2007 juntamente com este Blog. Raro mas não necessariamente especial. A Avalanche sempre se apresenta em formato de post momentos após a partida do Grêmio quando descrevo parte do que senti assistindo ao meu time do coração, quase sempre pela televisão, dada minha distância geográfica. Dificilmente deixo para falar sobre o tema no dia seguinte, apenas quando as partidas se encerram muito tarde e minhas responsabilidade profissional e prudência pedem para que eu vá me deitar logo. Não lembro, porém, de alguma vez ter deixado esta Avalanche em “banho maria” por tantos dias como nesta semana. O curioso é que isto ocorreu em um momento importante para este novo time do Grêmio, a vitória sobre o até então invicto Fluminense. Ou seja, quando teria mais entusiasmo para despejar nestas linhas, me retraio, me atenho a outros compromissos como se, inconscientemente, tentasse conter o entusiasmo que toma conta da torcida gremista. Possivelmente o desafeto de meu tio mais famoso, Freud, explique este tipo de reação. Seja como for, estou aqui na Avalanche, hoje, para registrar que nossa satisfação se justifica pois o Grêmio tem amadurecido a cada jogo e dentre os méritos demonstrados destaco dois: bola e jogadores no lugar certo. Conseguimos ter a posse de bola em boa parte do jogo, e nossa escalação é coerente, sem invenção. Em um campeonato longo e difícil como o Brasileiro manter esta performance rodada após rodada é um desafio, pois nem sempre teremos todos os jogadores à disposição, haja vista o que ocorrerá na rodada desse sábado quando Kleber, Souza e Leandro estão fora. Mas o conceito de jogo não deve ser abandonado.