Grêmio 4×0 São Luiz
Gaúcho – Arena Grêmio, Porto Alegre/RS

Que bonito é …
ver a bola rodando no meio de campo e jogadores se movimentando com rapidez pelos lados do gramado, mesmo que o que vimos tenha sido apenas um esboço do projeto que Roger desenha para o Grêmio. .
Que bonito é …
ver Janderson se deslocando com a bola no pé e tabelando com Diego Souza, deixando-o no caminho do gol.
Que bonito é …
ver Diego Souza tocar por baixo da bola com a sutileza do craque, elevá-la o suficiente para fugir do alcance do goleiro e do zagueiro, e assistí-la descer alisando a rede pelo lado de dentro.
Que bonito é …
ver Rildo encarar os marcadores dentro da área, de cabeça erguida e bola colada no pé. Driblá-los com a tranquilidade de quem sabe o rumo a seguir e concluir em gol.
Que bonito é …
ver o menino Gabriel Silva desarmando seus adversários, escapando com o corpo franzino dos pontapés que cruzam seu caminho, deixando todos para trás e oferecendo a Nicolas a oportunidade de mais um gol.
Que bonito é …
ver Elias explodindo em músculos a caminho do ataque, encarar seus marcadores e, em contradição ao corpo que nos lembra um brutamonte, trocar a força por um toque preciso que coloca o companheiro em condições de gol. Pênalti. Mais um pênalti marcado com confiança, desta vez, na cobrança de Janderson.
Independentemente do que venha a acontecer no nosso destino — e a incerteza é a sua marca — , e da facilidade com que me iludo e me apaixono pelo tricolor, quero dizer a você, caro e raro leitor desta Avalanche, que bonito é torcer para o Grêmio treinado por Roger Machado.