“Abaixo a tirania dos carros”

 


Profa. Elisabet Gomes do Nascimento
Ouvinte-internauta

Aí vai minha sugestão, para diminuir o aquecimento global: A cidade de São Paulo precisa atacar várias frentes para reduzir a poluição atmosférica, sonora e os congestionamentos, como por exemplo: Investir seriamente em trens de superfície, metrôs, corredores de ônibus, nesses coredores fixar os horários, reduzir o preço da tarifa de ônibus. Proibir estacionar carros em vias públicas, estimular a carona solidária no ambiente de trabalho e entre vizinhos, o uso de bicicleta como meio de transporte e o pedágio urbano, (qdo estivermos um transporte público decente),como foi adotado em Londres, por exemplo.

Investir em campanhas educativas para que as pessoas motorizadas e os motoristas de ônibus respeitem os ciclistas, que possuem os mesmos direitos que eles de utilizarem as vias públicas.
Precisamos desenvolver uma cultura de solidariedade e de convivência civilizada no espaço público. O habitante de São Paulo precisa se “tocar” de que a cidade é de todos e portanto, todos precisam colaborar.
Acredito que medidas como essas, vão estimular o cidadão á deixar o carro em casa e usar o transporte público.

Vamos humanizar as ruas e avenidas. Abaixo a Tirania dos automóveis nas cidades já!

Lei paulista não pode virar outdoor político, diz Greenpeace

 

São Paulo não pode fazer da lei estadual de mudança climática um “direito ambiental de outdoor”, que sirva apenas para políticos apresentarem em praça pública seus feitos sem que as medidas surtam efeito. É o alerta do Greenpeace que elogia a aprovação da legislação paulista que prevê corte de até 20% das emissões de gases estufa até 2010, mas critica o fato de o Governo do Estado não ter tido a preocupação de criar um fundo de recursos que apóie a adaptação do setor produtivo às novas regras. Para Sérgio Leitão, diretor de políticas públicas da organização, o fundo estava previsto inicialmente mas foi retirado da lei por imposição da Secretaria Estadual da Fazenda.

Aliás, se você ouvir a entrevista do secretário do Meio Ambiente Francisco Graziano, no post anterior, entenderá porque o Governo de São Paulo vai sugerir que o dinheiro arrecadado com a extração de petróleo no pré-sal tenha parcela destinada ao desenvolvimento de tecnologias renováveis, no Estado.

Ouça a entrevista com Sérgio Leitão, do Greenpeace

São Paulo terá de cortar 24 mi de toneladas de gás em 10 anos

 


A lei estadual de mudança climática obriga o Estado de São Paulo a reduzir 20% das emissões de gases de efeito estufa até 2020, segundo texto aprovado nesta semana na Assembleia Legislativa. Levando em consideração que a maior economia do País foi responsável pela emissão de 160 milhões de toneladas de CO2 e dióxido de carbono, em 2005, será necessário um cavalo de pau na forma de produção para que se reduza na próxima década até 24 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.

A ambiciosa pretensão do governo paulista, não assusta o secretário estadual do Meio Ambiente Francisco Graziano que, em entrevista ao CBN São Paulo, disse que não há nenhum risco de a legislação estadual se transformar em “letra morta”. Certamente toda esta confiança está muito mais baseada no otimismo do secretário do que na história do Brasil.

Entre uma e outra declaração, o representante do governo tucano não esqueceu de estocar a ministra Dilma Rousseff ao dizer que “ao contrário daqueles que vem nisso uma ameaça ao nosso crescimento’, São Paulo entende que esta será uma oportunidade para o desenvolvimento. Em nenhum momento citou o nome da pré-candidata à reeleição do presidente Lula, mas deu sinais de que se referia ao comentário da ministra sobre a necessidade de rever as metas de emissão para que não se prejudique o aumento do PIB no País.

Ouça a entrevista com o secretário Francisco Graziano, na CBN

Mais poluição para mais crescimento é um erro, diz TicTac

 

A Campanha Global de Ações Pelo Clima é um conjunto de entidades que atuam em todo o mundo para que os governos se comprometam com metas ambiciosas para combater as causas das mudanças climáticas. A campanha, com o significativo nome TicTacTicTac, está de olho no que as maiores autoridades do planeta decidirão no encontro de Copenhagem, na Dinamarca, em dezembro. É para lá que serão levadas as propostas do governo brasileiro que estão em debate, neste momento. Em função das divergência que ocorrem dentro do Governo Federal, a TicTacTicTac, divulgou o seguinte manifesto em defesa de medidas sérias que impeçam mudanças drásticas no meio ambiente:

Frente à notícia divulgada ontem (14/10/09) de que a ministra Dilma Rousseff exigiu a revisão da proposta apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente para que fosse minimizado o compromisso sugerido de redução das emissões de gases de efeito estufa a ser apresentado durante a CoP 15*, a coordenação da Campanha TicTacTicTac – tendo em conta as reivindicações expressas em seu manifesto, subscrito por dezenas de organizações representativas dos mais variados setores da sociedade brasileira (anexo) – vem a público alertar para o que se segue:

1. O argumento de precisar emitir mais gases de efeito estufa em decorrência de um objetivo de taxas mais elevadas de crescimento econômico coloca o Brasil na contramão da história. O desenvolvimento econômico é necessário, mas só faz sentido se acompanhado de real melhoria na qualidade de vida, conquistada de forma sustentável. Inflar o PIB fomentando tecnologias que em breve serão obsoletas impulsiona nosso país para o passado, e não para o futuro. O desafio que pode de fato ajudar o país é sim o crescimento, mas com qualidade e sustentabilidade. Com inovação e visão de futuro, que coloquem o Brasil na vanguarda do século XXI.

2. As metas anunciadas pelo Ministério do Meio Ambiente – aparentemente calcadas exclusivamente na contenção do desmatamento – são boas na medida em que acenam com compromissos de que há muito o Brasil precisa, mas totalmente insuficientes. Por um lado, há consistentes demandas para reduções ainda mais significativas do desmatamento, que devem ser ouvidas. Por outro, é imprescindível que, além disso, sejam estabelecidas metas de aumento da eficiência (produção versus emissões de gases de efeito estufa) também para os setores energético, de transportes, industrial, agrícola, de serviços e tantos outros. Serão essas metas que orientarão os investimentos públicos e privados rumo a uma economia moderna e sustentável. Negá-las é um desserviço ao país e um apego inaceitável ao atraso. É jogar no lixo as inúmeras oportunidades de empregos “verdes” e de renda em atividades social, econômica e ambientalmente sustentáveis, que hoje se descortinam.

Portanto, requeremos das autoridades brasileiras posturas à altura do momento que vivemos e das suas responsabilidades históricas, perante as presentes e futuras gerações. Chamamos a atenção especialmente do presidente Lula e dos Ministros responsáveis pela articulação da posição brasileira em Copenhague, para que se guiem pelos reais interesses do país, não se rendendo aos interesses de curto prazo.

É mais do que tempo de os governantes assumirem, aqui e agora, posturas para a construção de um futuro sustentável e digno para todos.

Sérgio Abranches destaca Blog Action Day’09

 

Comentarista da CBN na área de meio ambiente, Sérgio Abranches aproveitou seu espaço no Jornal da CBN para elogiar a mobilização mundial em torno das mudanças climáticas na blogosfera. Na leitura que fez de posts já publicados, Abranches disse que o interessante é ver como muda o nível e foco de preocupação da sociedade em cada um dos países. Neste momento, quase 9 mil blogs já fazem parte desta ação.

Ouça o comentário de Sérgio Abranches, na CBN

 

Minc diz que ruralistas querem destruir proteção às florestas

 

O tema era o Dia Nacional pelo Consumo Consciente que pretende chamar atenção para uso indiscriminado de sacolas plásticas no comércio, mas o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc foi duro mesmo ao falar dos “ataques” que a lei ambiental sofre no Congresso Nacional. Para ele, os ruralistas querem destruir as proteções às florestas, na contra-mão do que é realizado no mundo todo.

Em relação aos avanços ambientais do Governo Lula, Minc reafirmou de que o Brasil conseguiu reduzir em até 40% o desmatamento da Amazônia, em um ano, com a queda de 13 mil para 9 mil km².

Ouça a entrevista do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao jornalista Heródoto Barbeiro

O cocô do Totó

 

Por Sérgio Mendes
Ouvinte-internauta

Em São Paulo já são mais de 3 milhões de cães e gatos domiciliados. Isto é mais que a população de muitas cidades médias em nosso país.

Imagine qualquer porcentagem disso em sacolinhas plásticas cheias de cocô…., preservado nelas por todo o tempo em que elas durarem sem serem decompostas na natureza…

Que fazer com esse resíduo?

Uma sugestão, pelo menos por enquanto, seria que ele fosse apenas coletado (não pode ser deixado em via pública) e descartado no vaso sanitário do banheiro da sua casa.

Daria mais trabalho, não seria assim tão romântico passear com seu amigão… Mas poderia ser algo mais a ser considerado, antes de adotar um animalzinho pra morar com você.

Ele é para toda a vida, o cocô e a sacolinha não.

A indústria e o compromisso ambiental

 

A atuação da indústria é fundamental para que sejam atendidas as metas propostas nos fóruns internacionais e acatadas pelos países em relação as restrições na emissão de gases e de atividades agressivas ao meio ambiente. Nesta semana, a Fiesp divulgou documento que estabelece princípios em relação às mudanças climáticas.

Reproduzo a seguir alguns trechos do material elaborado pelo Comitê de Mudanças Climáticas da federação que reúne as industriais de São Paulo e deixo à sua disposição o texto completo do compromisso ambiental assumido pela entidade:

… O Brasil construiu uma matriz energética limpa, baseada em fontes hidráulicas e em biocombustíveis. Nosso País já utiliza 46% de fontes renováveis, enquanto a média mundial é de 12%, ante 6% nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Antecipamo-nos ao criar um programa de biocombustíveis — único no mundo —, desenvolvendo novas tecnologias, invejáveis a qualquer nação, a exemplo da produção e uso em larga escala de etanol a partir da cana-de-açúcar.

Este combustível inovador produzido no Brasil reduz, em até 90%, as emissões de CO2 na atmosfera quando comparado à gasolina. A adição de 10% de etanol brasileiro a toda gasolina consumida no mundo reduziria, em até 9%, o total de emissões provocadas pela utilização deste combustível em automóveis …

Sua posição frente às negociações sobre as mudanças do clima reflete a consciência do importante papel que desempenha no contexto industrial brasileiro, o que justifica seu compromisso de prosseguir no caminho do desenvolvimento sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

PARA O DEBATE:

• Incentivar os diversos setores econômicos a continuar seus estudos de quantificação de gases de feito estufa emitidos, bem como pesquisas que apontem os impactos das ações de redução das suas emissões na competitividade da economia brasileira, viabilizando um comprometimento maior futuro; e

• Incentivar a transferência de tecnologia as médias, pequenas e microindústrias, considerando suas respectivas capacidades de adaptação.

Leia aqui o documento do clima, produzido pela Fiesp

Mude a cor do carro, do asfalto

 

Carlos Roberto Silveira
Ouvinte-internauta

Qualquer empresa que produz um automóvel pode fazer a diferença em defesa do meio ambiente, por conseguinte a redução do aquecimento global.

Se vocês pararem de produzir carros na cor preta, estarão contribuindo com um menor aquecimento no solo da terra.

Simples parem de produzir carros nesta  cor.

Por exemplo no Brasil o carro com  a menor área tem( 6 metros quadrados)  pra receber  calor dos raios solares,   com isto   diminuiria  o gasto com ar condicionado  e  outros gastos  até de energia para o corpo humano.

O outro passo e diminuir a área de asfalto da cor preta ..  que  são bilhões de quilômetros quadrados  de área  a atrair  mais calor a terra.

Não é possível que ainda não se tenha tecnologia para trocar a cor do asfalto…