
Desculpe-me pela insistência. Volto a falar de ClubHouse porque a rede que privilegia a fala está dando o que falar. Não bastasse ter sido convidado para uma das salas, com o tema Mentoria da Comunicação, voltarei a ocupar o espaço no próximo sábado, ao lado da minha amiga Leny Kyrillos. Comunicação será, mais uma vez, o tema da conversa. Desta vez, baseada no livro que escrevi com a Leny, Comunicar para Liderar. É de 2015. De antes, bem antes da pandemia, e, ao mesmo tempo, muito atual. Quem vai abrir a sala “Comunicar e liderar” para falarmos é Erika Baruco, especialista nas duas áreas: comunicação e liderança.
Da experiência de décadas no rádio — que tem o som como principal instrumento — à participação única no ClubHouse, reuni algum conhecimento que pode nos ajudar nesta nova rede social. No mínimo, evitar alguns tropeços. Para não pensar que o que escrevo a seguir é coisa de marinheiro de primeira viagem (ah, agora virou coaching de ClubHouse, né?!?), informo aos navegantes que conversei com algumas pessoas que entendem do assunto e, também, já participaram do clube.
Bons costumes no Clubhouse:
- Ter um moderador(a)
- Ter um tema definido
- Identificar previamente os pontos de fala de cada integrante
- Na abertura, cada integrante se apresentar com no máximo duas frases
- Ao fazer uma pergunta, encaminhá-la para um dos integrantes
- Enquanto um fala, os outros fecham o microfone
- Falar sabendo que outros querem falar
- Invista no conteúdo
- Frases, palavras e citações importantes devem ser repetidas para que o ouvinte absorva a informação
- Importante ilustrar com histórias
- Incluir os ouvintes na conversa, sempre
- Ao passar a palavra para um ouvinte, antecipar quem será o próximo
- Ao responder o ouvinte, citar o nome dele ao fim da fala para que tenha a oportunidade de réplica
- Anunciar o encerramento da sala, 15 minutos antes e selecionar quem fará as últimas perguntas
- Ser simples, direto e objetivo