São Paulo está a cara de Kassab

 

Por Carlos Magno Gibrail

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… e Kassab é a cara de Maluf versão 2011.

A um ano das eleições, a cidade de São Paulo está com 140 mil crianças sem creche, uma das promessas de Kassab quando se reelegeu. E o grande patrocinador de Kassab foi o setor imobiliário.
Nada mais natural, portanto, que tivesse partido de atividade tão cara ao alcaide paulistano a sugestão de uma negociação de creches em troca de áreas públicas. O Secovi, sindicato da área de construção e comercialização de imóveis, cujos milhões ajudaram Kassab a se eleger, sugeriu que as empresas da área recebessem propriedades públicas por terceirização, alienação ou venda em contra partida à construção de creches.

É uma estratégia eleitoreira, pois não haverá tempo nem vontade para cumprir a promessa, mas os primeiros sinais serão emitidos e, talvez, suficientes para os debates políticos onde serão feitas as cobranças.

Enquanto Kassab não se constrange de assumir a corretagem da cidade, entregando a Pompeia e a Chucri Zaidan à especulação imobiliária, Alckmin se exime da promessa do verde nas obras da Marginal Tietê, tão exaltadas por Serra.

Aliás, Kassab, Alckmin e Serra, perderam a grande chance de honrar o espírito empreendedor e privativista da história da terra bandeirante onde nasceram e estão tendo que assimilar a secundária posição nesta COPA 14.

Deveriam protagonizá-la, honrando a palavra de manter o foco na iniciativa privada, ao invés de apresentarem ridículas fórmulas provando que isenção e obras provisórias com dinheiro público não são gastos do governo.

Ficaram sem o exemplo à nação, mas não ficaram com o Sorteio nem com a Copa das Confederações, não ficarão com o Centro de Imprensa e quem sabe terão que se contentar em dar vultoso dinheiro público para ficar com a partida de Abertura. Isto não é São Paulo.

Carlos Magno Gibrail é doutor em marketing de moda e escreve, à quartas-feiras, no Blog do Mílton Jung

A foto deste post é da galeria de Leo Caobelli, no Flickr

Seminário sobre creche tinha de tudo, menos mães

 

Pintura de criança

Por Devanir Amâncio
ONG Educa São Paulo

O seminário sobre o  crônico problema da falta de creches e Emeis na cidade de São Paulo, no sábado, 26 de março,  no Jardim Míriam, região de Cidade Ademar,  Zona Sul, estava repleto de assessores de políticos, funcionários e professores da Escola Estadual Yolanda Bernardini, onde aconteceu o evento.

Nada de importante foi anunciado pelas autoridades. Poucas cobranças e muitos aplausos para o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider. Ambos afirmaram que dinheiro não falta para a educação.  

Dona Maria de Fátima saiu frustrada, mora na favela Elba, perto dali, tem duas crianças à espera de vagas -,  estava com um carrinho de mão na porta da escola,por volta das duas horas,  atrás de  cesta básica e informações sobre os benefícios sociais do Governo. Dona Fátima, não  entrou para os discursos, não permitiu  que fosse fotografada, mas deu uma dica importante :
 
“Tem uma creche fechada na Av. Dona Belmira Marin, no Grajaú, desde dezembro do ano passado, os filhos de uma amiga minha eram matriculados na escolinha, é uma creche muito grande, tem dois prédios bonitos… de um, já roubaram duas janelas …. fica em frente à escola do Estado Adelaide Rosa, uma escola pixada de cima em baixo. A creche com certeza tem alguma coisa a ver com a Prefeitura, porque era um entra sai de gente da Educação… É de lá que precisa tirar foto para saber o porque a creche está fechada …se todo mundo tá procurando e falando de creche. E pode anotar aí o meu endereço.” 

O advogado Manoel Del Rio , presidente da ONG Apoio – Associação de Auxílio Mútuo , justificou a sua ausência no seminário:

“Estou reunido com alguns voluntários, estudando a dívida da Prefeitura de São Paulo com o Governo Federal, dados que pegamos no Conselho Regional de Economia (CORECON – SP) . Estamos assustados ! O orçamento da Prefeitura para 2011 é de 36 bilhões de reais, a dívida é de 52 bilhões. A Prefeitura vai pagar só de juros neste ano 3 bilhões e mais 4 bilhões de parcelas da dívida. Queremos traduzir isso de forma simples para as comunidades. Pretendemos organizar um seminário nos próximos dias e trazer o Governo Federal para discutir o assunto. Não há outro caminho : é preciso renegociar a dívida de São Paulo. Os juros causam grandes estragos sociais à nossa Cidade… Se investisse um bilhão por ano dos juros da dívida na educação infantil, daria para suprir significativamente a carência de creches e Emeis, e com um pouco mais , fazer melhorias na escola pública, na rede de sáude e construir nova casas populares.”

Subprefeito reconhece falhas na Ilha do Bororé

 

A casa na Ilha do Borore

A esperança é pouca para quem mora na Ilha do Bororé e arredores. É o que constato após ouvir o subprefeito da Capela do Socorro Valdir Ferreira falar das carências não apenas do local, mas de todo o bairro do Grajau, extremo sul de São Paulo. Sem verba e sem poder, tem pouco o que fazer – foi o que deixou claro na entrevista ao CBN SP. Se o assunto for creche municipal, iluminação pública, construção de vias para acesso entre outras melhorias necessárias, os moradores terão de esperar uma decisão da prefeitura.

Ouça a entrevista com o subprefeito de capela do Socorro, Valdir Ferreira.

Sobre a varrição, Valdir Ferreira disse que só é feita em vias com calçamento. E no Bororé existe apenas uma. O restante da Ilha tem serviço de limpeza mas sem a frequência que a região exige, principalmente por ser uma área de preservação.

Nem mesmo o número de moradores é conhecido pelos administradores. O subprefeito diz que devem ser 7 mil pessoas por lá, mas confessa ser difícil acompanhar o crescimento por ser área de grande adensamento. Tem muitos locais ocupados irregularmente e, segundo Ferreira, isto atrapalha as negociações para construção de creche, escola e equipamentos públicos.

Não concorda que os moradores do Bororé estejam abandonados. O Grajau, está. Não por esta administração, tenta nos convencer. Foram anos sem investimento, comenta.

E a creche ?
Ainda depende da secretaria de educação – diz o sub

E o calçamento da estrada que dá acesso à Ilha ?
Ainda depende da Secretaria do Verde – diz o sub

E as pessoas ?
Estamos conversando – diz o sub

E a Bororé?
Vai continuar esperando – digo eu.

Ministério Público investiga falta de creche no Bororé

 

A falta de creche municipal para as cerca de 300 crianças que moram na Ilha do Bororé, extremo sul de São Paulo, será investigada pelo Ministério Público. A promotora de Justiça da Infância e Juventude da capital, Luciana Bergamo Tchorbadjian, disse que passou a acompanhar o caso, nessa terça-feira, após ouvir entrevista no CBN São Paulo sobre a inexistência de vagas para os filhos das cerca de 3 mil famílias que vivem na região.

Ela explicou que a demanda por vagas em creches na cidade de São Paulo chega a 130 mil, sendo que o distrito do Grajaú, onde está a Ilha do Bororé, é um dos que mais sofrem com este problema. A promotora comentou que entende as dificuldades da prefeitura – entre estas, a falta de espaço para construção da creche -, mas que é uma obrigação do poder público, prevista em lei, resolver o drama dessas mães.

Ouça a entrevista com promotora de Justiça da Infância e Juventude da capital, Luciana Bergamo Tchorbadjian

Ações na justiça teriam garantido a abertura de ao menos 4 mil vagas na cidade de São Paulo, mas a prefeitura tem entrado com recursos nas instâncias superiores para ganhar tempo e conseguir construir creches ou assinar convênios com entidades privadas.

A prefeitura de São Paulo segue se negando a tratar da falta de estrutura oferecida aos moradores da Ilha do Bororé que não sofrem apenas pela falta de creches.

“Preciso que alguém ajude” diz moradora da Bororé

 

Ilha do Bororé

Na Ilha do Bororé desde 1994 e em São Paulo desde 1970, Dona Zinha tem uma batalha neste momento: terminar a creche para as cerca de 300 crianças que vivem no afastado bairro da zona sul da capital. Para chegar lá é preciso pegar a balsa na região do Grajaú e isso pode levar até cinco horas nos fins de semana quando aumenta o número de pessoas que vão aproveitar a represa de Guarapiranga e os sítios que têm na região.

Para quem está lá todos os dias, como Antônia Batista Santos, nome de batismo, há pouco para ser apreciado. Não dá tempo. É preciso cuidar do prédio da associação comunitária, pedir dinheiro para ampliar o salão da creche, se preocupar com a sujeira que fica após a passagem de turistas e os problemas na única escola – estadual – que tem na região.

Ouça a entrevista de Zinha, ao CBN SP

Nessa segunda-feira, alertamos para os problemas da Ilha do Bororé, no CBN SP, e no Blog, inclusive com uma sessão de fotografias (veja aqui). Desde lá esperamos uma resposta da prefeitura de São Paulo, ou da subprefeitura de Capela do Socorro, ou de qualquer autoridade pública interessada em atender às reclamações da comunidade.

Em três dias de buscas, ficaram claros os motivos que levam à carência na Ilha do Bororé. Nenhuma resposta até agora, nenhuma intenção em dar entrevista sobre o tema, nenhum respeito aos cerca de 3 mil moradores da Ilha. Uma vergonha para a maior cidade do País.

Um passeio na esquecida Ilha do Bororé

 

Tem nome de Ilha, mas é península. Está em São Paulo, mas distante dos paulistanos. Tem crianças, mas não tem creche; tem vida, mas falta atenção. A Ilha do Bororé há algum tempo me tem sido apresentada por Devanir Amâncio, da ONG EducaSP, que colabora com textos e imagens no Blog. Para chegar lá, o melhor é pegar a balsa que sai da avenida dona Belmira Marim, no Grajaú, em direção à ilha.

Desta vez, Devanir Amâncio foi até lá, conversou com moradores e ilustrou o material com uma série de fotografias que publico em slideshow para você entender melhor do que estamos falando.

Vamos aproveitar este alerta para cobrar, no CBN São Paulo, respostas das autoridades públicas e conversar com a iniciativa privada para entender por que a região está esquecida.

Ouça a entrevista com Devanir Amâncio, no CBN SP e, abaixo, leia o texto enviado ao Blog do Mílton Jung:

O entorno da Represa Billings , na  Ilha do Bororé, região do Grajaú, extremo sul  da capital, está sujo e  degradado. A antiga ideia do  projeto de reciclagem modelo na Ilha, da Secretaria Municipal do Verde e do  Meio Ambiente,  não decolou. Pelas ruas não se vê lixeiras, o serviço de varrição inexiste, e algumas  placas que orientam os visitantes estão danificadas, corroídas pelo tempo; o cruzeiro, marco do povoamento da Ilha, segundo os moradores, está deteriorado. O saneamento básico e a iluminação são precários.

Um crime contra a infância que mereceria atenção especial do Ministério Público: trezentas crianças não têm creche. Pasmem ! A Ilha do Bororé, em seus 120 anos, nunca teve creche. O que é   sério nos tempos  modernos, inaceitável e prejudicial ao desenvolvimento humano da criança , trazendo para sempre consequências negativas em seu aprendizado (…) 

Na Ilha, cobra-se R$150 por mês para cuidar de uma criança. Reciclagem? Passaram-se anos do propalado discurso de vida sustentável, e, hoje, o que existe é um  único latão enferrujado – próximo à represa – com  o símbolo da reciclagem, espécie de lixeira coletiva, onde o lixo fica por dias a fio. Talvez os cerca de quatro mil habitantes desse pacato sítio urbano, e os milhares de frequentadores  do local, até turistas internacionais, merecessem estrutura melhor, inclusive posto policial fixo e banheiro público que não tem.
 
A esquecida Ilha do Bororé, desprestigiada ou ignorada pelos poderes públicos, é cheia de assuntos palpitantes, tem o seu lado triste, mas também tem a líder social Antônia Batista dos Santos, de 53 anos, a “Zinha”, mulher  forte, de mãos calejadas,  que acredita e luta para construir uma creche comunitária. O projeto já está bem adiantado. Ela não desiste, há tempo tenta convencer o Subprefeito da Capela do Socorro, Valdir Ferreira, a visitar e  conhecer a realidade sofrida do bairro Ilha.

Construtora quebra e crianças ficam sem creche

Creche Jardim Angela

Este esqueleto no bairro de Sapopemba deveria abrigar crianças de até três anos que não conseguem vaga em creches municipais da zona leste de São Paulo. De acordo com o ouvinte-internauta Carlinhos Cobra, autor das fotos,  um desrespeito em virtude da demanda pela educação infantil na capital. Números oficias da prefeitura mostram que há cerca de 57 mil meninos e meninas sem direito a creche e próximo de 14 mil e 500 em busca de lugar na pré-escola.

“Em vez de crianças, a área está cercada de muito lixo e servindo de criadouro do mosquito da dengue”, escreveu Cobra ao CBN SP.

De acordo com o Secretário Municipal de Educação Alexandre Schneider o que ocorre com esta construção revela uma das encrencas que o sistema público enfrenta: a empresa apresenta um preço baixo para vencer a licitação e depois não tem condições de entregar a obra. No caso, a construtora é a Martur Ltda e quebrou.

A creche Jardim Ângela, de Sapopemba, custou até aqui R$ 430 mil à cidade de um total de R$ 1,06 mi. Deveria ter sido entregue em dezembro do ano passado, mas se tudo der certo será aberta apenas no primeiro semestre de 2010. A Secretaria Municipal de Obras rescindiu o contrato por abandono e, neste momento, recalcula o valor para abrir nova licitação.

Segundo Alexandre Schneider há um caso parecido em Interlagos, onde a empresa Tetra faliu antes de concluir o prédio da creche que deveria ter sido entregue em julho de 2008. Até aqui 81% da obra foi executada mas a burocracia exigida para retomar o contrato ainda não foi resolvida.

O processo é demorado. Muito além do que São Paulo pode esperar para enfrentar o problema da falta de vagas em creches.

Bolsa-creche é proposta para resolver falta de vaga, em SP

Ação na justiça; reclamação na mídia; protesto no Conselho Tutelar. Tem-se tentado de tudo para garantir vaga nas creches municipais, em São Paulo. Agora é a vez do vereador Arselino Tatto (PT) que apresentou projeto de lei prevendo a criação de uma bolsa-creche às famílias que não conseguem lugar nos estabelecimentos mantidos pela prefeitura. A proposta é que a administração municipal pague benefício de 1/2 salário mínimo às mães até abrir vaga na região pretendida.

Do ponto de vista econômico, se aprovado na Câmara Municipal, os vereadores terão de decidir de onde sairia a verba para manter o programa. Supondo que existam em torno de 60 mil crianças sem creche e cada família receberia por ano R$ 2.790,00, seriam necessários R$ 167 milhões.

Uma possibilidade em estudo dentro da Secretaria Municipal de Educação seria a vinculação do tema ao Programa de Renda Mínima. A família para estar capacitada a receber a ajuda financeira teria de ter filhos cadastrados mas ainda não contemplados com uma vaga em creche. O benefício seria cortado a medida que a vaga surgisse.

Para o Secretário Municipal de Educação Alexandre Schneider a proposta do bolsa-creche pode ser interessante, mas teria de ser mais bem apurada, e para ser implantada necessitaria de critérios rígidos para a seleção do público atendido – já que há o risco de se criar uma falsa corrida ao cadastro municipal – e se definir melhor de onde sairiam os recursos para atender a demanda.

Canto da Cátia: Prefeitura não tem prazo para zerar vagas na educação

A decisão da Justiça pedindo a abertura de 619 vagas em creches municipais no bairro da Penha, na zona leste da capital, não será suficiente para a prefeitura atender a reivindicação de mães e pais que moram nesta região da capital paulista. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) disse que o esforço da administração municipal tem sido enorme com a criação de cerca de 60 mil vagas em creches e 12 mil vagas em escolas de educação infantil.

A Cátia Toffoletto entrevistou o prefeito durante cerimônia de entrega de uniforme escolar em São Miguel Paulista, também na zona leste, insistiu para que ele falasse sobre prazos para “zerar”  esta carência que tem causado transtorno a famílias que moram na capital, mas Kassab fez o que pode para não se comprometer.

Na campanha eleitoral, ele assumiu o compromisso de que não haveria crianças sem creche até o fim do mandato dele, em 2012.

Ouça a entrevista de Gilberto Kassab (DEM) para a Cátia Toffoletto

Sec. da Educação nega falta de vagas em escolas do ensino infantil

A dificuldade de famílias para colocar seus filhos nas escolas e creches municipais, destaque na edição desta quinta-feira do CBN São Paulo (leia e ouça as reportagens aqui mesmo no blog), levou a Secretaria Municipal da Educação a enviar nota ao programa na qual nega a falta de vagas na rede de ensino da capital paulista.

Reproduzo na íntegra o recado encaminhado ao programa pela Secretaria:

Caro Milton Jung,

Recebemos várias ligações ontem de pessoas que ouviram a reportagem e entenderam que crianças do ensino fundamental estariam sem vagas. A título de esclarecimento, gostaria de lhe informar que não há falta de vagas neste caso. No Ensino Fundamental, que atende crianças de 7 a 14 anos, as crianças e jovens são matriculados sempre, numa escola municipal ou estadual. Há casos isolados de matrículas feitas após o prazo que se referem, na maioria, à transferências de outros Estados, municípios ou mesmo casos de pais que querem escolher a escola dos filhos (por exemplo, transferi-los do Estado para o município). E mesmo nestes casos estão garantidas as vagas.

As crianças que estão em fase de matrícula (5 mil para as creches e  5 mil para as EMEIs) serão matriculadas nos próximos dias. Nesta fase os pais interessados são procurados, o interesse na vaga é confirmado, os documentos são pedidos e a matrícula é feita. O tempo de duração desse processo é curto. É importante lembrar que a rede recebe crianças o ano todo em creches e que a obrigatoriedade do ensino, onde os pais devem necessariamente cadastrar seus filhos, ocorre somente no ensino fundamental.

Creches e EMEIs compõem a chamada Educação Infantil. No primeiro tipo de unidade ficam as crianças menores, de 0 a 3 anos. Nas EMEIs estão as crianças de 4 a 6 anos.

Por último, gostaríamos de esclarecer à senhora Fabiana Camargo Bezerra, que reclamou no Conselho Tutelar do Jabaquara sobre a falta de vagas, que seu filho Kevin está matriculado desde o dia 18 de fevereiro na EMEF Nelson Pimentel Queiroz. A Diretoria Regional de Santo Amaro vem tentando há dias contato com a família, sem sucesso.