Defensoria quer mágica para resolver saúde, diz prefeitura

é do secretário municipal de Saúde em exercício José Maria Orlando à decisão da Defensoria Pública do estado de São Paulo que exige, na Justiça, que a capital paulista passe a atender os pacientes em até 90 dias ou cubra os custos médicos na rede particular. O anúncio da medida judicial foi feito pelo defensor Guilherme Piccina, nesta segunda 06.04, ao CBN São Paulo.

Em entrevista ao CBN SP, o secretário apresentou números que comprovariam avanços no serviço prestado à população. No entanto, querer impor a redução das filas através de ação judicial  é pedir para que se faça “mágica” e medida de “impacto na opinião pública”, afirmou.

Ouça a entrevista do secretário José Maria Orlando

Defensoria entra com ação contra fila em posto de saúde

Ação da Defensoria Pública do estado de São Paulo tenta reduzir tamanho da fila de espera para consulta com médicos especialistas na rede de saúde municipal, na zona sul da cidade. Em cada Unidade Básica de Saúde há em médioa de mil a dois mil pacientes aguardando consultas, exames e procedimentos cirúrgicos com especialistas, segundo o defensor Guilherme Piccina, entrevistado pelo CBN São Paulo.

Conforme Prestação de Contas da prefeitura de São Paulo do 3º trimestre de 2008, quase cinco milhões de consultas médicas foram realizadas, apenas 20.094 com especialistas. Os números, segundo os defensores públicos, demonstram o descompasso que existe entre o o atendimento inicial e o tratamento propiamente dito.

Ouça a entrevista com o defensor público Guilherme Piccina, ao CBN SP