Avalanche Tricolor: dois clássicos, quatro pontos

 

Grêmio 1×0 Flamengo
Brasileiro – Arena Grêmio

 

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Fred comemora o nosso gol em foto de LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

 

A tabela do Campeonato Brasileiro impôs ao Grêmio dois clássicos logo na abertura. Um fora e o de hoje em casa. Clássicos costumam ser jogos difíceis por seu próprio histórico: no caso dos nacionais, reúnem equipes que disputaram finais de competição, ganharam títulos e construíram com o tempo rivalidade.

 

Diante das dificuldades que a tabela proporcionou, saímo-nos bem e deixamos registrado no placar dois resultados que também podemos chamar de clássicos: 0x0 fora de casa; 1×0 dentro de casa.

 

E saímo-nos bem a despeito do desempenho coletivo da equipe. Não que tenhamos feito partidas ruins, mas alternamos bons e maus momentos dentro do próprio jogo.

 

No desta tarde de domingo, isso ficou evidente. No primeiro tempo, equilibramos as forças e tivemos mais chances efetivas do que o adversário. A novidade na equipe, o lateral Edílson, cumpriu seu papel, defendendo com segurança e atacando de maneira produtiva. A persistirem os sintomas iniciais, o lado direito do campo estará bem resolvido com ele (e Ramiro a subistuí-lo quando necessário).

 

No segundo tempo, vimos nos primeiros dez minutos, o Grêmio que Roger nos ensinou a gostar. Movimentação rápida dos jogadores, deslocamentos inteligentes e próximos, bola de pé em pé, rodando com velocidade e para a frente, e chutes a gol. O goleiro defendeu um, dois, erramos o terceiro, quase chegamos lá … Dava prazer torcer!

 

Até que veio o escanteio para Fred fulminar de cabeça, a ponto de a bola explodir no “fundo do poço” (como diria nosso Milton Gol-gol-gol Jung), e dar a oportunidade do nosso zagueiro comemorar com a emoção de quem é contestado e esperava a chance sorrir para ele. Sorriu para ele e para nós, também. Foi o único gol da partida.

 

Dali pra frente, foi um sofrimento só, na bola jogada e no risco do empate. Até um incrível quase-e-raro-frango de Marcelo Grohe fomos obrigados a assistir nos minutos finais da partida. As poucas oportunidades que criamos foram desperdiçadas no passe errado, no chute no travessão ou na defesa do goleiro.

 

Um parêntese, por favor: é impressão minha ou a dupla Geromel-Fred, desde a partida anterior, acertou seu posicionamento e não deixa mais nada passar por cima, menos ainda por baixo?

 

Ao fim e ao cabo, somamos mais três pontos na tabela. Já ganhamos quatro, em dois clássicos.

 

Na semana que começa, no feriado de quinta-feira, teremos o terceiro clássico seguido – isso mesmo, a tabela do Campeonato Brasileiro nos premiou com esta sequência de jogos logo no seu início. Mais uma prova de fogo, fora de casa e contra adversário que nos tem entalado na garganta desde o ano passado quando marcamos o mais belo gol da Era Roger.

 

Mais uma decisão no nosso caminho!

 

Avalanche Tricolor: disposto a sofrer até o fim!

 

Grêmio 1×1 San Lorenzo
Libertadores – Arena Grêmio

 

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O ataque não funciona. Então, temos Fred. 

 

A marcação falha. Fred, de novo. E Geromel, como sempre.

 

E Marcelo Grohe faz mais uma incrível defesa.

 

O passe perde a precisão. Que a sorte nos ajude, se precisar!

 

Quando as coisas não dão certo, segure-se quem puder. E como pudermos.

 

Se o empate não era o melhor resultado, que assim seja na Libertadores!

 

Ou alguém aí imaginou que a vida seria fácil?

 

Vamos recuperar estes pontos fora de casa, por que não!?

 

Pra almejarmos o TRI, vai ter de ser assim: lutado, suado, às vezes (e que seja somente às vezes) sofrível.

 

Tem horas em que nada parece que vai dar certo … 

 

É para isso que temos Fred, temos Geromel, temos Marcelo.

 

E temos um baita coração tricolor, disposto a sofrer até o fim.

 

Até o TRI!