Por Maria Lucia Solla
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No interminável processo de colocar minha casa em ordem, tenho encontrado de tudo, em toda parte; mas são os livros, como sempre, a maior fonte de tesouros. Vou folheando, matando a saudade e encontrando fotos, bilhetes, dedicatórias de amigos, cartas e cartões de embarque de empresas aéreas. Cartões feitos de papel cartão, que serviam de marcadores de livro, durante a viagem. Hoje, fico sem graça quando recebo o papelucho amarelento de máquina registradora fantasiado de cartão de embarque. E a passagem, então? Rebento da mesma cepa; fácil de confundir com o recibo do café com pão de queijo engolido às pressas, antes do embarque, para evitar o mini pacote de salgadinhos servido a bordo, acompanhado de suco ou refrigerante, para fazê-lo escorregar mais facilmente garganta abaixo.
Mas o que eu quero dizer é que, mexe daqui, organiza dali, no meio da arrumação, num exemplar de O Profeta, de Gibran Khalil Gibran, encontrei um papel dobrado e amarelado pelo tempo, onde eu reproduzira à máquina esta oração:

E depois de ter lido isso, meus amigos, não encontrei mais nada digno de ser dito.
Boa semana, e até a semana que vem.
Maria Lucia Solla é terapeura, professora de língua estrangeira e realiza curso de comunicação e expressão. Aos domingos, escreve no Blog do Mílton Jung, sempre com algo digno a nos dizer
