Heródoto e o banco na praça

 

Banco de Taiaçupeba

Um banco na praça não é para qualquer um. Um banco reservado na praça de Taiaçupeba, só mesmo o Heródoto Barbeiro. Como mostram as fotografias enviadas pelo ouvinte-internauta Hamilton Tavares Salustiano, nosso mestre tem lugar privilegiado em um dos pontos mais movimentados no principal distrito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Informante deste blog diz que o espaço foi garantido após inúmeras intervenções do caro jornalista nas instâncias superiores.

Primeiro, queria convencer as autoridades locais que sua presença na praça era uma espécie de “cartão postal” de Taiaçupeba. Muitos visitantes se dirigiriam ao local, domingos pela manhã, a espera do desfile de ilustre personalidade ao lado de toda a família. Depois, com exames médicos em mãos, tentou comprovar a necessidade de ter local apropriado para descansar após a caminhada matinal.

O poder público estava irredutível e não pretendia ceder espaço nobre na praça ao nosso colega, até que ação popular conseguiu provar que Heródoto Barbeiro, pelo tempo em que vive no distrito, era considerado patrimônio histórico de Taiaçupeba. O nome no banco foi gravado ainda com o processo de tombamento em curso.

Depois desta, o mesmo informante me garante que já se iniciaram manifestações para que lhe seja concedido o título de Conde de Taiaçupeba.

Bicicleta ganha de W.O do helicóptero

 

portal_de_caragua_dia_mundial_sem_carrosUma hora e 5 minutos de pedalada, 30 minutos de mais diversão, e cheguei a sede da prefeitura de São Paulo convencido de que a bicicleta é um meio de transporte para mim também. Que é uma alternativa para o cidadão, nunca tive dúvida, haja vista o número de pessoas que se deslocam na cidade seja por vontade seja por necessidade. Pesquisa divulgada pelo Nossa São Paulo, ontem, mostra que para 227 mil paulistanos a bicicleta é o caminho para deixar o carro em casa – ou não tê-lo.

Já o Heródoto Barbeiro deve ter ido dormir com a certeza de que o helicóptero não é uma opção das mais seguras. Pagou o mico de ficar no chão, devido ao tempo fechado na cidade no fim da tarde desta quinta-feira quando se realizou o Desafio Intermodal, dentro das comemorações da Semana da Mobilidade.

É isso mesmo: o helicóptero perdeu por W.O no seu confronto direto com a bicicleta. Sei lá se por medo de estragar o cabelo na garoa ou por falta de visibilidade mesmo, meu experiente colega nada pode fazer com seu brevê que leva a assinatura de Santos Dumont. Não bastasse ter entregue os pontos antes mesmo de encarar a disputa, ainda enfrentou congestionamento para deixar o Campo de Marte, pela Marginal Tietê, na zona norte.

O Desafio Intermodal não é uma competição de velocidade ou performace. O que se busca é mostrar à cidade as diferentes possibilidades que temos para nos locomover. E, principalmente, que podemos reduzir o tempo desperdiçado no trânsito. Mesmo estudo da Nossa São Paulo, citado no primeiro parágrafo, informa que o tempo médio para se deslocar entre as atividades diárias do paulistano é maior do que 2h40.

Acostumado a usar a bicicleta como instrumento de lazer, encarei o desafio pessoal de utilizá-la como meio de transporte. O percurso que se iniciou no número 1000 da Berrini, zona sul, foi de aproximadamente 13 quilômetros e tinha como ponto final a prefeitura, ao lado do Viaduto do Chá, no centro.

Acompanhado pelo experiente ciclista Mig, que me passou todas as instruções necessárias, e pelo colega de rádio Leonardo Stamillo, seguimos por ruas secundárias dos bairros do Brooklin, Moema, Ibirapuera, Paraíso, Liberdade e centro. Como iniciante a ideia era fugir do trânsito pesado.

Mesmo assim houve momentos em que tive de pedalar entre ônibus e carros; e forçar o pedal para encarar subidas como a da Abílio Soares, logo após ter apreciado a paisagem noturna do Parque do Ibirapuera. Parei para gravar imagens e depoimentos para o Stamillo que tentava me seguir com uma câmera de vídeo. E conversar com outros ciclistas que participavam do evento.

Fiz questão de parar sobre a 23 de Maio e apreciar o trânsito congestionado lá embaixo. Quase uma vingança de quem várias vezes esteve preso no asfalto. Será o Heródoto aquele Kombi atravancando a avenida ?

Na Vergueiro e Liberdade, uma transgressão. Transformamos a motofaixa em ciclofaixa com a aceitação dos poucos motociclistas que passavam por ali, após às sete e meia da noite. E nesta experiência, a constatação de que a cidade precisa abrir corredores para bicicletas, também. Não é por acaso que 25% dos entrevistados na pesquisa do Nossa São Paulo dizem que usariam a bicicleta como meio de transporte se houvesse a construção de ciclofaixas.

Andar de bicicleta me ofereceu a oportunidade de ver São Paulo de uma maneira diferente, mais próxima e com mais calma, quase como se eu tivesse a chance de tocar a cidade inalcançavel para quem está dentro do carro.

O risco no trânsito existe para todos nós e quanto mais frágeis somos nesta “cadeia alimentar” mais nos transformamos em alvo. Minha sorte de iniciante, porém, impediu que tomasse sustos no caminho. A responsabilidade de meu guia, também. Aprendi que não se deve ter medo no tráfego pesado, mas respeito – de todas as partes.

Quando cheguei na prefeitura, todos os participantes já estavam por lá. Haviam feito caminhos mais curtos, mais rápidos e sem paradas prolongadas.

Logo alguém me provocou: vai vender o carro ?

Ainda não, mas ele vai ficar muito mais tempo guardado na garagem, com certeza.

Quanto ao Heródoto Barbeiro, vou ligar o Jornal da CBN bem cedinho para ouvir as justificativas deste aviador frustrado. E deixo o convite para que no ano que vem, ou a qualquer momento em edição extraordinária, ele encare comigo uma pedalada pela cidade.

Já temos candidato

 

Não dá pra brincar. Foi falar no CBN São Paulo sobre o concurso Mister Terceira Idade, promovido pela Secretaria Estadual de Saúde, e logo surgiram as candidaturas na casa.

Ouvintes-internautas não apenas sugeriram os nomes de Heródoto Barbeiro e Juca Kfouri como já desenvolveram material de campanha. Marketeiros de plantão até mexeram no visual da dupla para torná-los ainda mais admirados – como se não bastasse a competência profissional de cada um, meus mestres em jornalismo:

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Este blog atuará apenas como mediador do embate e, portanto, se abstém de dar opinião sobre o tema, deixando para que os caros e poucos leitores registrem suas preferências.

A inscrição para o concurso se encerra sexta-feira, dia 30 de julho, e pode ser feita no Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, na praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, 34, em São Miguel Paulista.

A sorte está lançada !

Foto-ouvinte: O Bruce Wayne da CBN

 

Batkombi

Na tentativa de esconder sua identidade por trás da máscara do morcego, Heródoto Barbeiro parece ter deixado escapar um detalhe que não passou desapercebido pelo ouvinte-internauta Fazoli. A famosa kombi do mestre foi flagrada circulando na cidade com a tradicional marca do super-herói de Gottan City que tem sido altamente requisitado pelos moradores da capital paulista. Heródoto Bruce Wayne Barbeiro ainda não fez nenhuma declaração oficial sobre o achado da Batkombi.

Heródoto, quantas emoções

 

Herodoto e Roberto Carlos "Fake"Depois da revelação de sua performance como apresentador de festival universitário de música nos tempos da Jovem Guarda, não chega a ser surpresa a foto recebida pelo Blog do Mílton Jung.

O remetente que pediu para não ter seu nome divulgado garante que o da direita é o jornalista Heródoto Barbeiro, da rádio CBN. Mas na camisa, o dial em destaque é o da rádio Caramelo, emissora comunitária que foi ao ar neste fim de semana, na Grande Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes-SP. Porém, como o mesmo tentou me convencer de que Heródoto está abraçado e sorridente ao lado do Rei Roberto Carlos, que também teria visitado a cidade, quem sou eu para não acreditar ?

Conto com a perspicácia do ouvinte-internauta da CBN para responder a tantas dúvidas. Afinal, quem é quem nesta foto ? O homem do topete é o Heródoto Barbeiro que conhecemos ou apenas um clone ? E o rapaz de cabelos grisalhos caídos sobre os ombros seria mesmo Roberto Carlos ?

Ouça aqui mais um sucesso exclusivo do Selo CBN SP com destaque para a voz do mestre Heródoto Barbeiro (atualizado às 12:37)

Heródoto, o Sunday Maionese e a Loka

 

Relíquias de um tempo que não volta mais (ainda bem). Era 1974 e quem brilhava nos palcos universitários era um professor com voz de galã de televisão que anos depois iria embalar as notícias do Brasil e do mundo. Mas isto foi muitos anos depois, porque naquelas tardes de sábado, o “maestro” da festa ainda tinha cabelos em cores naturais e sobrancelhas acentuadas como revela este vídeo do Festival Interno do Colégio Objetivo. No encontro musical, acompanhado com excitação pelas moçoilas, a participação especial era de Adoniran Barbosa, sendo possível identificar ainda Hermeto Pascoal, Rita Lee, Rogério Duprat, Guarabira, Sergio (guitarrista do Terço), Netinho (Incríveis), entre outros que faziam parte do corpo de jurados. Na apresentação … bem, na apresentação ouça a voz, olhe bem fundo naqueles olhos escuros e descubra você mesmo.

Cada qual com seu paladar

 

Cachação do Corinthians

A dupla acima estava sobre a mesa do jornalista Heródoto Barbeiro e em um momento de descuido foi flagrada pela colega Cátia Toffoletto. A cachaça ‘A Corinthiana’ ainda estava intacta no momento da foto (após, não se sabe o que aconteceu). É possível que ele esteja aguardando momento mais apropriado para comemorações. Mas a mesma não deve resistir por muito tempo assim, pois se tem duas coisas que o Heródoto entende é de Corinthians e cachaça.

Heródoto, o sobrinho do presidente

 

Quem ouve seu discurso indignado contra o nepotismo na política, não imagina que o mesmo já foi beneficiado pela prática nos tempos de futebol. Velhos tempos, aliás, de quando zagueiro era chamado de beque. Tempos em que Heródoto Barbeiro era menino de calça curta e dava umas bicudas vestindo a camisa da Portuguesinha da Água Fria, nos campos de terra do Mandaqui. Lá era chamado de o “sobrinho do homem” e respeitado por tal condição apesar da performace em campo não estar altura dos grandes beques centrais.

A confisão de Heródoto Barbeiro, apresentada com exclusividade pelo CBN São Paulo, mobilizou os ouvintes-internautas como o ilustrador Juliano Oliveira que – a partir de informações fidedignas – desenhou um lance que marcou a carreira do nosso jogador de futebol. Naquela época, infelizmente, máquinas de fotografia eram raras.

Apesar dos poucos registros, o Dorival encontrou este flagrante após partida em que a Portuguesinha teria perdido por 6 a 0 para o Esmaga Sapo em torneio no qual haviam participado, também, Corinthians do Imirim, Estrela de Vila Celeste e Santos do Chora Menino. Revoltada, a torcida protestou derrubando a kombi que a família do menino Heródoto emprestava para o Tio levar a equipe, em troca dele ser mantido no time titular. Dorival diz que a foto seria de 1922. Tenho dúvidas.

Com a camisa 3, vestida pelo beque central Heródoto, jogaram grandes craques como Bellini, Orlando, Luis Pereira, Anchieta e Airton – os dois últimos ídolos do meu tricolor gaúcho. O futebol do “sobrinho do presidente” não se comparava ao jogado por estes talentos. Para Nelson Valente, ouvinte-internauta, Heródoto jogava de “beque de espera”, mas os que o conheceram com a bola nos pés dizem que o ideal seria chamá-lo de “beque sentado” (no banco).

Toda esta polêmica em torno das benesses recebidas pelo nosso colega Heródoto Barbeiro se deu após a divulgação da gravação a seguir:

Ouça a confissão de Heródoto ‘Sobrinho do Presidente’ Barbeiro