Posso sobreviver sem PC, sem celular, não

 

Por Milton Ferretti Jung

O homem vem criando e aprimorando ao longo, em especial, dos séculos XX e XXI (que me desculpem os inventores mais antigos, merecedores do maior respeito), tecnologias que facilitam sobremaneira o nosso dia a dia. Foram lançadas no mercado novidades que, nem faz tanto tempo assim, seriam inimagináveis para os nossos antepassados. Está, entre essas, em lugar de honra no pódio das invenções, sem a mínima dúvida, a internet. Sempre que vou digitar esse vocábulo fico em dúvida. Talvez devesse iniciá-lo com letra maiúscula ou mais que isso, completamente em caixa alta: INTERNET. Meu primeiro computador,um Compaq, foi adquirido em 1996 (já contei isso em postagem anterior). Desde então, aqui em casa e no trabalho, lido com PCs e, claro ,internet. Fala-se, hoje em dia, mais em digitar do que em escrever. Com a chegada do iPad, provavelmente, muitas pessoas (não serei uma delas, garanto) manterão suas bibliotecas, pequenas ou grandes, somente para enfeitar suas casas. Quem gosta de ouvir músicas enquanto caminha dispõe de outra das criações do falecido Steve Jobs, o iPop,aparelhinho que pode ser plugado também em automóveis que dispõe de sistemas de áudio mais modernos.

Entre todas as inovações tecnológicas que sacudiram o mundo existe uma, porém, cuja utilidade rivaliza com as que citei e com outras a que não me referi para não alongar demasiadamente este texto. Trata-se do telefone celular, lançado na cidade do Rio de Janeiro no início dos anos 90 visando, na primeira fase, a suprir a demanda reprimida pelos serviços de telefonia fixa. Nessa etapa, os celulares eram analógicos. Na segunda geração tornaram-se digitais, permitindo voz e dados. São agora aparelhos avançadíssimos e sofisticados. Jamais esqueci que o meu primeiro celular custou os olhos da cara, algo em torno de mil e quinhentos reais. Era um imenso Motorola. Hoje, graças a um plano de 200 minutos, que tenho com uma telefônica, saiu-me de graça um diminuto Nokia C3-00. Posso sobreviver sem PC, mas não sem telefone móvel. Não fosse um deles e eu teria ficado sem socorro quando meu carro sofreu pane tarde da noite numa via pública. Citar outros exemplos dos benefícios prestados por um celular às pessoas seria chover no molhado. Afinal, não há quem não os conheça e tenha deles se valido. O amigo leitor talvez não concorde com a primeira frase desse parágrafo, mas, se pensar um pouco, quem sabe me dará alguma razão.

Milton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai. Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (o filho dele)

Baixe o som para ouvir melhor e não ficar surdo

 

Bastam cinco minutos com o Ipod a todo volume para o seu ouvido dar os primeiros sinais de doença. Mas não se desespere, pois é bem possível ouvir Ipod por cerca de 4 horas com apenas 70% do volume sem deixar nenhuma sequela. Como a maioria dos adolescentes não presta atenção nesta regra, uma nova geração de surdos ou com problemas de audição surge no mundo modeno. Pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos mostrou que 13% dos jovens de 6 a 19 anos apresentam alguma restrição pelo uso excessivo dos aparelhos de som.

Uma caminhada pelas escolas e faculdades da região central de São Paulo marcou o Dia Nacional do Combate e Prevenção a Surdez com a intenção de conscientizar os jovens para este enorme problema que eles próprios geram pelo mau hábito de ouvir música a todo volume. E com fones que estão enterrados no ouvido, como lembrou a fonoaudióloga Alessandra Spada Durante, em entrevista ao CBN São Paulo.

Ouça aqui as orientações da fonoaudióloga Alessandra Spada Durante, mas não precisa aumentar muito o volume