Como atualizar o iWork (e o iLife) da Apple no OS X Mavericks

 

Fã confesso da Apple e do Keynote, programa de apresentação da empresa consagrada por Steve Jobs, venho enfrentando dificuldades com meu computador desde a atualização do sistema operacional para o OS X Mavericks. Apesar de os programas que fazem parte do iWork me pedirem atualização e da Apple anunciar que esta seria de graça, toda vez que acessava a AppleStore só tinha opção de baixar as novidades se pagasse. Fiz algumas consultas sem sucesso até encontrar o blog MacMagazine.com e artigo assinado por Eduardo Marques (leia o artigo completo aqui) que ofereceu uma fórmula simples para atualização gratuita – funciona, também para o iLife’11. Reproduzo aqui a estratégia para caso você, caro e raro leitor deste blog, tenha passado pela mesma dificuldade ou conheça o amigo do primo de um vizinho que esteja enfrentando este problema:

 

1. Mude o idioma do sistema para inglês (vá em Preferências do Sistema e Idioma e Região)

 

2.Reinicie o computador

 

3. No menu superior, clique na Maçã e depois em Software update

 

A atualização deve aparecer na App Store, ao menos foi o que aconteceu comigo. Caso não apareça, o Eduardo sugere que você vá no Featured, clique em Account e depois no botão Reset (“Reset all warning for buying and download).

 

Faço mais um alerta: se você já tiver apresentações prontas no seu computador, feitas com as versões anteriores do Keynote, repasse uma a uma. É grande a possibilidade de alguma transição ou efeito não funcionar como antes. No meu caso, um vídeo ficou sem áudio e tive de reinseri-lo na apresentação, além disso fui obrigado a refazer um slide porque o movimento “scale” apresentava problema. Com um pouco de tempo, está tudo em ordem.

 

A dica que o Eduardo transcreveu em seu site chegou através de outro usuário Mac e estava publicada em um fórum de discussão. Ou seja, o que trago para este post é resultado de ação colaborativa e, por tanto, agradeço a todos os envolvidos na obra e reforço a ideia de que a internet é uma prova de que a humanidade ainda tem jeito, mesmo com todo mau uso que vemos aqui e acolá.

 

PS: Sá falta agora regularizar o Mandic no Mail e acertar o modo de apresentação do keynote para ter a prévia do slide na minha tela de computador. Ainda chego lá!

O Keynote de Jobs é fascinante

 

Aproveito as férias para ler a biografia de Steve Jobs, lançada por Walter Isaacson, livro bem escrito e com detalhes interessantes, alguns que conhecia desde que li iWoz, escrito pelo co-fundador da Apple Steven Wozniak. Gosto das biografias muito mais do que qualquer outro gênero talvez por cacoete adquirido no jornalismo, onde se tende a falar de fatos reais. Enquanto leio, lembro-me de uma encomenda que havia sido feita pelo editor da revista MacMais, especializada no mundo Mac, para que eu escrevesse sobre o que mais me admirava no genial Steve Jobs. O texto jamais foi publicado e acabo de encontrá-lo entre vários arquivos expostos na mesa do meu MacBookPro:

Nasci no jornalismo em 1984 quando Steve Jobs trouxe a nós o Mac II, que tinha como grande façanha permitir o acesso do cidadão comum a um mundo até então reservado aos nerds. Mas apenas fui descobrir as coisas fantásticas que ele e sua equipe criaram muitos anos depois ao comprar o primeiro PowerBook, na virada do século. Rapidamente me apaixonei pela praticidade e criatividade das máquinas e da marca. Airbook, MacBook, IMac, Ipod, Iphone, Itouch e, finalmente, o Ipad se misturaram aos móveis da minha casa. E da minha vida.

Mais do que as máquinas, porém, foi sua performance no palco, ilustrada por um incrível Keynote, que me fascinou. Estudei, me atentei e explorei o programa de apresentação até onde meu conhecimento rasteiro permitiu. Difícil encerrar uma das muitas palestras sobre comunicação – foram 150 em três anos – sem que alguém da audiência não me venha cumprimentar pelas telas e recursos que aplico. Retribuo com um agradecimento envergonhado. Sei que boa parte daquele sucesso se deve a Jobs.

Consumi cada novo livro que o citava, cada página de revista que trazia informações sobre ele. Considero-me relativamente informado sobre o homem que liderou uma das empresas mais revolucionárias do mundo a ponto de não me iludir com as fantasias e mitos que surgiram em torno dele. Nada me tirou, porém, a paixão por sua obra e criatividade. A arte de Steve Jobs é a inovação e isto nos marcará para todo e sempre.