Foto-ouvinte: O beijo de Kobra em Nova Iorque

 

 

Visitar o parque suspenso High Line, na região do Chelsea, em Nova Iorque, ganhou uma nova atração nos últimos dias, com o trabalho do artista brasileiro Eduardo Kobra e sua equipe. O mural será concluído nesta sexta-feira e registra no bairro descolado de Manhattan o famoso beijo eternizado em foto feita por Alfred Eisenstaedt, em 1945, entre uma enferemeira e um marinheiro americano que comemoravam o fim da Segunda Guerra Mundial, na Time Square.

Livros em biblioteca só se for em 3D

 

Trabalho de Eduardo Kobra quase finalizado

O acervo das bibliotecas de São Paulo perde cerca de 86 mil livros por ano e o volume de reposição é irrisório em uma combinação que acentua ainda mais a carência de material disponível à população. Atualmente, há 0,26 livros por morador adulto na capital quando a sugestão da Organização das Nações Unidas é de que sejam 2 por morador. O levantamento é do Observatório Cidadão, da rede Nossa São Paulo, que levou em consideração dados de 70 bibliotecas e pontos de leitura municipais (leia o trabalho completo aqui)

Enquanto isso, um artista paulistano está desenhando bibliotecas em 3D, em exposições públicas, nos Estados Unidos. Refiro-me à Eduardo Kobra e equipe que apresentaram o trabalho que ilustra este post no Sarasota Chalk Festival, considerado o maior evento de pintura em 3D do mundo. No desenho, destaca-se um menino admirado com a quantidade de livros no seu entorno – um realidade que, em São Paulo, só encontraremos em outra dimensão.

Memória nos muros de São Paulo

 

O muralista e artista plástico Eduardo Kobra fez uma nova obra de seu mais antigo projeto em São Paulo, o “Muro das Memórias”. O trabalho, na av. Hélio Pelegrino, mostra uma cena da década de 30. Segundo Kobra, alguns dos personagens do mural olham para fora, “como que cobrando as pessoas de hoje sobre as transformações sem planejamento que prejudicaram a cidade de São Paulo”. Além de Kobra, participaram do trabalho outros três artistas do Studio Kobra: Agnaldo Britto Pereira, Marcos Rafael dos Santos e Andressa Munin Duarte.

Kobra refaz painel atacado por religiosos, em Atenas

 

Eduardo Kobra refez o painel que havia sido atacado por religiosos incormados com o que entendiam ser uma agressão a tese do criacionismo, já que a obra “Evolução Desumana” retrata imagens da evolução humana, segundo Charles Darwin. O trabalho assinado por ele e Agnaldo Britto Pereira foi realizado em um muro próximo à estação do metrô Pefkakia, ponto nobre de Atenas, na Grécia. “Não podemos ceder espaço para os intolerantes”, disse Kobra em resposta ao risco de que novos ataques ocorram.

Muros de São Paulo pintados em defesa da natureza

 

Greenpincel de Eduardo Kobra

“Denunciar e combater artisticamente as várias formas de agressão do Homem à natureza”. Assim Eduardo Kobra, artista e grafiteiro, explica o primeiro de uma série de trabalhos que realizará nos muros e paredes da cidade de São Paulo. Na Domingos de Morais, em frente a estação do metrô, no bairro de Vila Mariana, zona sul da capital, o artista de renome internacional inicia a série “Greenpincel” alertando para a matança de baleias.

Na imagem acima, Kobra se distancia para enxergar melhor parte do trabalho que será entregue nessa quinta-feira, dia 17: “É uma obra crua e forte, baseada em uma cena da caça de uma baleia pelo navio Yushin Maru. Todas as tragédias naturais que têm acontecido em nosso planeta mostram que proteger os animais e a natureza como um todo é também uma forma de protegermos o ser humano. Particularmente, sou um apaixonado por plantas e animais. São temas que namoro há muito tempo e, por isso, decidi que já era hora de colocá-los também dentro do meu trabalho como artista”

Conte Sua História de São Paulo: A memória do Kobra

 

Muralismo-

Da pichação sem sentido ao desenho que nos faz recordar; da cultura americana à visão paulistana. O artista gráfico Eduardo Kobra rodou por todas estas expressões até ter seu trabalho reconhecido – inclusive por seus pais. Foram eles, os primeiros a tentar reprimir o menino de 12 anos que saía do Campo Limpo, na zona sul, empunhando tubos de tinta ao lado dos amigos para sujar a cidade. Tinham medo do que podia acontecer com o filho que por duas vezes já havia sido detido por policiais.

Hoje, Kobra tem consciência do comportamento impróprio da época e sabe que foi, em parte, aquele o motivo para os familiares terem tanta dificuldade para compreender o que ele realmente fazia quando passou a usar os muros de São Paulo para recuperar nossa memória.

Com o nome escrito na vida cultura da cidade, Kobra hoje pode subir a 40 metros de altura ou estender sua obra por quilômetros de paredes sem que a polícia o incomode (às vezes, ainda tem quem confunda as coisas). Mesmo só tendo entrado em uma galeria de arte pela primeira vez aos 26 anos, atualmente é um artista respeitado. Seu trabalho é visto com interesse no exterior, também.

Eduardo Kobra foi personagem do Conte Sua História de São Paulo, em homenagem aos 457 anos da nossa cidade.

Ouça o depoimento dele ao CBN SP

Kobra desenha São Paulo de 1925

 

A São Paulo de 1925 será retratada na fachada de um dos prédios da avenida Tiradentes em mais um trabalho do artista plástico Eduardo Kobra. A curiosidade do desenho que ocupará as duas laterais do Senac, na região central, é que pela primeira vez ele e equipe farão um painel em um espaço vertical. Durante todo o dia, estarão trabalhando a 40 metros de altura. Na série ‘Muro da Memória’, Kobra vai usar o espaço para reproduzir cena da rua Direita e do Viaduto do Chá. A ideia é entregar o trabalho até o dia 25 de janeiro, quando a capital paulista completará 457 anos.

Grafite em homenagem aos 455 anos de São Paulo

Nova painel de Eduardo Kobra

O grafiteiro Eduardo Kobra pretende entregar este painel à cidade de São Paulo no dia 25 de janeiro quando comemoram-se os 455 anos de fundação. Ele e mais quatro artistas têm trabalho em um espaço minúsculo de calçada na avenida 23 de Maio, próximo do viaduto Tutóia, e pendurados em escadas. Não bastasse a dificuldade natural de uma obra com cerca de 1.000 metros quadrados e o trânsito frenético de carros que passam muito perto deles, o artista ainda sofre interrupcões da polícia. PMs tentaram impedir a pintura por confundirem o grafite com pichação.

O mural apresenta uma cena paulistana na década de 20 e quando pronto vai misturar no mesmo espaço antigos calhambeques que rodavam na cidade e os modernos carros que circulam pela 23 de Maio. Antes que alguém os critique pelo “vandalismo” – expressão que muitas vezes carimba a imagem dos grafiteiros -, a obra tem autorização da prefeitura de São Paulo. E a grana para o trabalho e dos próprios artistas.