Ex-fumante, pizzaiollo lança livro na véspera da lei anti-fumo

 

Diário de um Aquaman
Tirar os cinzeiros das mesas e impedir que os clientes fumem no restaurante não será sacrifício para o empresário Paulo Maia, dono de duas pizzarias na capital paulista. Bem mais complicado foi parar de fumar três maços por dia e mudar completamente seus hábitos a ponto de ser capaz de, aos 50 anos, atravessar a nado os 44 quilômetros do Canal da Mancha, que separa a França da Inglaterra. A façanha de 2007 foi seguida de outras travessia, o Estreito de Gibraltar, ano passado.

Na véspera da entrada em vigor da lei anti-fumo no Estado de São Paulo, que está tirando o sono de muitos donos de restaurantes e bares, que temem queda na freguesia, Maia abre uma de suas pizzarias para lançar o livro “Diário de um Aquaman”, no qual narra os desafios que encarou desde que decidiu abandonar o cigarro e a vida sedentaria.

Com prefácio de Gustavo Borges e participação do jornalista Pyr Marcondes, o livro tem 160 páginas e custa R$ 40. O lançamento será às sete da noite, desta quinta-feira, 06.08.09, na Pizzaria Mercatto Campo Belo, rua Comendador Eduardo Saccab, 199, zona sul de São Paulo.

Condomínio e a lei antifumo

Lei anti-fumo

Recebi de uma das administradoras de imóveis da cidade uma relação de locais onde é proibido fumar nos condomínios, também afetados pela lei que entra em vigor sexta-feira, no Estado de São Paulo. Além do seu próprio apartamento, o fumante terá de pegar o elevador e encontrar uma área ao ar livre se pretende manter o “prazer” de uma tragada.

Aqui é proibido:

Halls de entrada, halls dos andares, salões de festas e de jogos, corredores, elevadores, garagem, espaço gourmet, Fitness Center (vulgarmente conhecido por academia), ciber room, office-room, home theater, sob qualquer tipo de toldos ou telhados, child car, piscinas cobertas, saunas e auditórios
Aqui não é:

Apartamento, jardins, terraços, sacadas e varandas

O que fazer:

Retirar cinzeiros e afixar avisos de proibido fumar nas áreas comuns.
E a multa que pode chegar a R$ 1.585,00 não será apenas para o caso de alguém ser pego fumando em local proibido. As administradoras avisam que pontas de cigarro, cinzeiros ou a falta de avisos indicativos da proibição também são considerados desrespeito à lei.