Subprefeitura responde à subprefeitura

 

Esta semana publicamos aqui no Blog justificativa da Subprefeitura do Butantã para a quantidade de buracos na região na qual o órgão da prefeitura de São Paulo alegava que problemas no processo de licitação impediam a contratação de equipes para a realização de serviços. Fui surpreendido com uma “contra-nota” da Secretaria Municipal das Subprefeituras na qual tenta justificar a justificativa do Butantã e avisa que o Tapa-Buraco voltará no fim do mês (que, por sinal, já chegou e nada consta):

A licitação realizada pela Secretaria de Subprefeituras para os serviços de tapa-buraco ocorreu em 28 de maio. Por este processo, 8 empresas, divididas em agrupamentos, se habilitaram a prestar o serviço às 31 Subprefeituras a partir do dia 16 de junho. Porém, devido à liminar impetrada por uma empresa concorrente não contemplada no processo, a empresa que atenderia a Subprefeitura Butantã está impossibilitada de prestar o serviço.

De acordo com a lei de licitações, em situações como essa a Subprefeitura pode, com autorização da Secretaria de Subprefeituras, contratar empresa de outro agrupamento, seguindo a ordem de menor preço. Em 3 de agosto, a Subprefeitura Butantã solicitou a realização deste procedimento e, no mesmo dia, recebeu a autorização por parte desta Secretaria.

Na terça-feira (25) a Subprefeitura Butantã publicou, em Diário Oficial, a convocação, mas a empresa alegou falta de equipamentos. Nesta quarta-feira (26), a segunda empresa do agrupamento foi contatada e, até o final do mês a Subprefeitura Butantã poderá contar com a prestação de serviço.

Secretaria das Subprefeituras”

Faltam funcionários para Tapa-Buraco, diz subprefeitura

 

Problemas na licitação prejudicam o serviço Tapa-Buraco na região do Butantã, zona oeste de São Paulo, segundo justificativa da subprefeitura em resposta às reclamações feitas por ouvintes-internautas na série de reportagens sobre “Os Buracos na Cidade”. O excesso de chuva é outro ponto destacado na nota que explica a buraqueira encontrada nos bairros atendidos pelo órgão.

Reproduzo aqui as informações passadas, por e-mail, à CBN pela Subprefeitura de Butantã:

“Devido ao grande número de reclamações que a Subprefeitura do Butantã tem recebido a respeito dos buracos na região esclarecemos que existem dois fatores relevantes que estão dificultando o serviço de tapa-buracos.

1- Estamos numa época de chuvas atípicas que causam mais deterioração no asfalto, atrasam o serviço de tapa-buracos e criam impossibilidade de realização de diversos trabalhos.

2- Estamos com problema administrativo na contratação de equipes de tapa-buracos. A Subprefeitura Butantã não tem hoje equipe própria devido a problemas na ultima licitação em realização pela Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, pois empresas licitantes entraram com recursos e estamos com impedimento de contratação em caráter de emergência.

A SPUA (Superintendência das Usinas de Asfalto) tem nos ajudado na medida do possível com equipes e material, embora não sendo suficiente para suprir toda região do Butantã.

Quanto aos buracos da Avenida Eliseu de Almeida, uma das vias mais reclamadas, vale ressaltar que é uma local onde está sendo executada a obra de canalização do córrego Pirajussara tendo assim um grande tráfego de caminhões pesados e escavadeiras, e ainda é uma via que tem muita infiltração de água. Ao final desta obra, que irá melhorar as enchentes que antes eram freqüentes no local, já está programado o recapeamento de toda a extensão desta avenida não sendo possível fazer agora por causa do ritmo da obra que é executada durante o dia e a noite”

Educação tenta “blindar” merenda escolar de fraude

Após a série de denúncias envolvendo empresas contratadas para servir merenda escolar na rede municipal de ensino, a prefeitura de São Paulo impôs regras mais rígidas no novo processo de licitação publicado, nesta terça-feira 23.06, no Diário Oficial. A cidade será dividida em 14 lotes e não meias em seis como nos processos anteriores com a expectativa de que maior número de empresas participem da disputa. Além disso, foram reduzidas algumas exigências para permitir que outros grupos se candidatem.

O secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, explicou ao CBN SP as novas regras e como estas podem reduzir o risco de fraudes no serviço de terceirização da merenda escolar. Na conversa, Schneider disse que não há como impedir a participação das empresas que exploram este serviço apesar da suspeita de envolvimento em irregularidades porque até o momento estas não foram condenadas

Ouça a entrevista do secretário da Educação Alexandre Schneider

Leia outras reportagens sobre a fraude na merenda escolar publicadas no Blog do Milton Jung