Mapa digital informa local para descarte de eletrônico

 

E-lixo Map

O descarte de material eletrônico, que não pode ser feito no lixo comum, em breve encontrará um aliado na internet. Esté em teste o “E-Lixo Maps”, no qual é possível identificar pontos próximos da sua casa ou trabalho onde celulares, baterias, rádios, computadores entre outros tantos equipamentos podem ser entregues. O site www.e-lixo.org uniu a plataforma do Google Maps com o banco de dados dos postos de coleta de material eletrônico, na cidade.

O acesso é simples: informe o CEP, número da residência, tipo de equipamento a ser descartado e os postos mais próximos aparecerão identificados por um sinal verde. O site seria colocado no ar, oficialmente, antes do Carnaval, mas dificuldades técnicas impediram sua implantação. Ainda aparecem alguns problemas de localização, mas o serviço resolve em parte a dificuldade de se encontrar pontos apropriados para descartar aparelho de telefonde celular, bateria, cartucho de impressora, teclados, entre outros.

O serviço é resultado de parceria da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e o Instituto Sérgio Motta.

Governo de São Paulo recolhe mapa do Brasil com defeito

A Secretaria da Educação de São Paulo anuncia amanhã, 17.06, o recolhimento de 50.628 mapas distribuídos em março para as escolas da rede. O material faz parte de uma coleção de 23 mapas geográficos e históricos que traz incorreções como a falta de divisão entre os Estados do Pará e Amapá e o deslocamento de linhas divisórias de outros Estados.

É mais uma da série de erros cometidos pelo Estado na compra de material didático e livros. Primeiro foram as cartilhas que apresentavam erros crassos no mapa da América do Sul, depois foram os livros impróprios para crianças e, agora, os mapas do Brasil. O secretário de Educação Paulo Renato de Souza, há duas semanas, expôs todos os livros que faziam parte do programa Ler e Escrever para que os jornalistas e os públicos tivessem oportunidade de identificar se houvessem novos erros.

Um aluno em escola particular que cometesse tantos erros estaria reprovado. Na escola pública, com a progressão continuada capenga implantada na rede, passaria em frente e, com muita sorte, cairia em uma turma de reforço para melhorar o desempenho. Mas, com certeza, tomaria bomba em qualquer avaliação.

Foi a caipirinha: Cartilha com erro vira galhofa no Chile

Recortes de La Nacion 1

Com ironia e bom humor, foi assim que o jornal chileno La Nacion tratou do erro encontrado em cartilhas de geografia distribuídas pela Secretaria Estadual de Educação, em São Paulo. A manchete entre aspas grafou as duas palavras de maneira errada, e a reportagem diz que os autores brasileiros teriam decidido refazer o trabalho de Simon Bolivar e redesenharam a América do Sul, beneficiando o Paraguai com uma saída para o Atlântico e lhe oferecendo mais um território, afastando o Uruguai do mar, retirando um pedaço da Bolívia – “sem ao menos dar-lhe uma prainha” – e eliminando do mapa o Equador.

Para que não ficasse dúvida, o jornal resolveu ilustrar a reportagem com as correções feitas no mapa entregue aos alunos das escolas públicas do Estado de São Paulo. E concluiu o texto: “Buena la caipiriña!”.