Millionarios 3 x 1 Grêmio
Sul-Americana – Bogotá (COL)

Há um espírito que cerca nossa camisa, que nos capacita a superar os mais incríveis desafios e nos fez entrar para a história. Vencemos partidas inimagináveis e conquistamos campeonatos que poucos acreditavam ser possível. Muitas vezes, entramos em campo desacreditados e fomos avaliados com desprezo. Nossa garra era confundida com violência, nosso desejo de ser campeão visto com maus olhos. No entanto, fomos muito maior do que todos estes e fomos além. Foi assim nos campeonatos estaduais, nas Copas do Brasil, no Brasileiro. Em todas as competições internacionais das quais participamos. Muitos lembrarão aqui a inacreditável Batalha dos Aflitos e eu não esqueço a forma como chegamos ao título Mundial.
Esta força que consagrou nossa Imortalidade, às vezes, emana de nossa alma para contaminar clubes e seleções em outros rincões. Nosso autor preferido, por gremista alucinado que é, Eduardo Bueno, lembra bem da façanha tricolor travestida de Uruguai, na final da Copa de 50, entre tantas outras descritas no livro “Nada Pode Ser Maior”, que deveria ser leitura obrigatória para cada atleta que se atrevesse vestir nossa camisa. Nesta noite de quinta-feira não foi diferente. A Imortalidade estava em campo, de azul, também, lutando pelo impossível. Pena que do outro lado.
