Santa palmadinha – direito de resposta

 

Santa palmadinha foi como batizei post escrito pelo meu pai e publicado nessa quinta, aqui no Blog. A expressão além de estar no texto dele também me pareceu a mais apropriada para a situação na qual fui envolvido involuntariamente. Para você não perder a linha do raciocínio e ter de descer posts abaixo, relembro a historia com minhas palavras. Em 1969, inauguração do Beira Rio, entrei em casa com uma bandeira do Internacional em mãos e cantarolando o que é considerado o segundo hino do colorado gaúcho, “Papai é o maior, papai é que é o tal”. Pelo ano, faça as contas, verá que estava longe, bem longe, da idade da razão. Mal havia deixado as fraldas para trás. Fui vítima de armação de um colorado, primo ou coisa que o valha da minha mãe – a família sempre tem estes desgarrados -, que me entregou a bandeira e me fez crer que a musiquinha seria homenagem ao pai. Confesso que não lembro desses detalhes mas sempre ouvi a história contada pelos parentes. Imaginava ser apenas uma brincadeira, no entanto anos atrás ao escrever em um blog de um jornalista gremista já falecido como foi a educação clubística de meus filhos – usei a política de redução de danos, com resultados bastante positivos, já que ambos são gremistas -, me surpreendi com registro de comentário feito pelo pai no qual ele confessava a reação mais forte àquele meu ato de insensatez. Reação que me fez tomar o rumo certo na vida e alertar para coisas que são sérias na educação de um guri nascido em Porto Alegre. Graças a palmadinha santificada.

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