As escolhas pessoais e o custo de abrir mão de outras atividades são mais significativos na gestão do tempo do que a simples organização de tarefas. A opinião é de Daniel Portilho, estrategista de desenvolvimento educacional, em entrevista ao programa Dez Por Cento Mais, no YouTube. Ele enfatizou a relevância da emoção na gestão do tempo e na produtividade.
Portilho, com mais de 14 anos de experiência, abordou o tema complexo da relação entre cultura, crenças e o modo como as pessoas encaram o tempo e a produtividade, destacando que estas são muito mais influenciadas por aspectos emocionais do que lógicos. Ele criticou a noção convencional de sucesso e felicidade, questionando se os objetivos impostos culturalmente realmente refletem as aspirações individuais. Para ele é importante equilibrar atividades e não se concentrar apenas em ser mais produtivo.
Uma técnica para gerenciar o tempo
Na entrevista, Portilho compartilhou a técnica do “R.A.D.A.R.”, uma ferramenta pessoal para gerenciar seu tempo, dividindo atividades em categorias: Rotina, Atividades Estratégicas, Desenvolvimento do Time, Autodesenvolvimento e Relacionamento. Esse método oferece uma visão equilibrada da vida e do trabalho, permitindo uma melhor organização e priorização.
Reconhecendo os desafios da gestão do tempo na era digital, ele enfatizou a necessidade de discernimento na utilização da tecnologia e inteligência artificial para auxiliar na organização pessoal e profissional, evitando distrações e focando no que é genuinamente importante.
Dica Dez Por Cento Mais
Ao final da entrevista, Daniel Portilho deixou uma dica valiosa ao público:
“O meu conselho é vai com medo mesmo. Vença o medo que é a forma que você vai acostumar. Não tem outra possibilidade. Não tem uma ferramenta ou um conteúdo que você vai ler que vai te dar uma paz e vai falar: agora, eu me sinto seguro! E de fato busque se conhecer: autoconhecimento pessoal. Quando eu comecei a entender o que era importante para mim, abri mão de outras coisas, sabendo que eu sou ser humano e não a máquina, ficou tão mais leve”.
Assista ao Dez Por Cento Mais
O programa Dez Por Cento Mais é apresentado por Abigail Costa e Simone Domingues. Toda quarta-feira, às oito da noite, você assiste à uma entrevista inédita, no YouTube. Veja a seguir, o vídeo completo da entrevista com Daniel Portilho:
Com o fim das férias se aproximando em alta velocidade, paro alguns minutos (apenas alguns porque não quero perder tempo de descanso) para pensar sobre o que havia planejado para esses dias, tarefas que fiquei de fazer enquanto estivesse longe do trabalho e projetos que havia programado para a volta. Talvez tenha feito mais do que devesse — considerando as recomendações dos especialistas em saude mental e relaxamento — e bem menos do que imaginei há três semanas. Com certeza li muito e de tudo um pouco. Hoje mesmo, assim que acordei, deparei com a newsletter de Leo Calcio, um italiano especialista em gestão de marcas, que trazia artigo com o título: “Vamos conversar sobre isso em setembro?”.
A frase-título do artigo, escrita na forma de pergunta, costuma ser dita em tom de afirmação, especialmente em ambientes profissionais, na Itália, de acordo com Calcio. É o jeito italiano de procrastinar decisões neste período do ano, quando se iniciam as férias de verão. É algo como nós, no Brasil, deixando os temas mais relevantes para depois do Carnaval. A intenção por trás do “deixa para setembro” ou do “depois do Carnaval” é não lidar com o problema imediatamente e postergá-lo para um momento futuro e indeterminado. A atitude cria uma falsa sensação de alívio, mas acaba afastando todos de uma solução imediata e até mesmo de uma transação financeira vantajosa — já que estamos falando aqui de projetos profissionais.
Os motivos por trás da escolha de setembro
Embora a escolha de setembro como o mês para retomar as discussões possa parecer arbitrária, existe um contexto cultural e psicológico por trás disso, explica Calcio. Muitos veem setembro como o mês do “recomeço”, um período em que se sentem mais motivados e dispostos a enfrentar novos desafios — no caso europeu, devido as férias de verão no meio do ano, uma segunda chance de recomeçar, já que a sensação de janeiro é a mesma. Além disso, a volta ao trabalho tende a despertar um senso de urgência em retomar os compromissos. Então, deixemos para quando as férias terminarem.
Comportamento humano diante de compromissos
Seja com a justificava de quando setembro chegar ou quando o Carnaval passar, a procrastinação é um traço comum do comportamento humano quando se trata de compromissos e responsabilidades. Ela pode ser causada por diversos fatores, como medo do fracasso, falta de motivação ou desejo de preservar a zona de conforto. Compreender esses motivos nos ajuda a lidar de forma mais eficaz com a procrastinação e melhorar nossa produtividade.
“Certo? Errado? Provavelmente a última opção. Exceto pelo fato de estarmos no verão, a vida é mais do que trabalho e, por uma vez, talvez pudéssemos parar de nos perguntar “por que” das coisas e “deixar ir”, sem forçar algo que claramente não é forçado porque faz parte da cultura de nosso país desorganizado, mas também virtuoso”.
Leo Calcio
Dados sobre a procrastinação e suas consequências
Somos muito parecidos, brasileiros e italianos, em relação a procrastinação. Mas não somos apenas nós. É do ser humano a despeito dos males que essa prática exagerada possa causar. Estudos têm mostrado que a procrastinação pode ter efeitos negativos tanto no ambiente de trabalho quanto na vida pessoal. Ela leva a atrasos, aumento do estresse e redução da qualidade do trabalho. É importante reconhecer essas consequências para buscar soluções e estratégias que nos ajudem a superar a procrastinação.
Estratégias para lidar com a procrastinação
Calcio brinca ao fim de seu artigo, perguntando aos leitores se devemos falar desse assunto, a procrastinação, agora ou devemos deixar para setembro. Por brasileiros que somos e diante do fato de que estarei retornando ao trabalho em três dias e, portanto, não terei mais como fugir de alguns compromissos que posterguei, vamos a algumas estratégias para lidar com a procrastinação — esse hábito que nunca tira férias:
a) Conscientização: Reconheça os padrões de procrastinação em sua vida e esteja ciente dos momentos em que está adiando compromissos importantes.
b) Defina metas claras: Estabeleça metas específicas e mensuráveis, e divida-as em etapas menores para torná-las mais alcançáveis.
c) Gerencie seu tempo: Utilize técnicas de gestão do tempo, como a técnica Pomodoro*, para ajudar a manter o foco e a produtividade.
d) Encontre motivação: Descubra o que o inspira e motive-se com recompensas ou prazos estabelecidos.
e) Busque apoio: Compartilhe seus objetivos com outras pessoas, que possam lhe fornecer suporte e prestação de contas.
*A Técnica Pomodoro é um método de gerenciamento de tempo desenvolvido por Francesco Cirillo no final dos anos 1980. A técnica consiste na utilização de um cronômetro para dividir o trabalho em períodos de 25 minutos, separados por breves intervalos.[1] A técnica deriva seu nome da palavra italiana pomodoro (tomate), como referência ao popular cronômetro gastronômico na forma dessa fruta. O método é baseado na ideia de que pausas frequentes podem aumentar a agilidade mental (Wikipedia)
“…. nos projetos que a gente faz não tem espaço para desorganização, a gente morre, então quando eu estou montando um projeto, eu mudo completamente”, Amyr Klink
“… é justamente neste momento de crise que a gente começa a perceber o quão vulnerável é o seu projeto”, Armando Oliveira
Prática e teoria. Jornadas e processos. Experiência e conhecimento. Um pouco de cada um e tudo isso reunido, resultou em um encontro que até então parecia impossível: o mestre em projetos de TI Armando Oliveira, que na sala de aula motiva seus alunos ilustrando os ensinamentos de sua área com situações do cotidiano, e o navegador Amyr Klink, que não esconde o constrangimento em usar sua história como referência para a vida dos outros —- não que não tenha noção da dimensão de seus feitos, mas a timidez o impede de pensar que possa ser um guia para quem pretende superar desafios nas mais diversas áreas.
Armando e Amyr foram os convidados do programa Mundo Corporativo para falar, entre outros temas, de como enfrentar este momento no qual as restrições impostas pela pandemia têm deixado muitas pessoas isoladas e negócios paralisados. Recentemente, Armando lançou o livro “Capotar é preciso” (Companhia das Letras), escrito a partir de longas conversar que manteve com o navegador. Eles não se conheciam, e quando Amyr foi procurado pelo professor de projetos de TI, imaginava que seria um bate-papo rápido com alguém curioso por suas histórias. Surpreendeu-se com o que ouviu e também aprendeu.
“Eu acho engraçado ser convidado para palestras sobre, por exemplo, planejamento, organização e gestão de negócios, porque eu sou muito desorganizado, mas nos projetos que a gente faz não tem espaço para desorganização, a gente morre, então quando eu estou montando um projeto, eu mudo completamente. Eu vou as raias da loucura pra tentar cercar todos os problemas, mitigar falhas, essas coisas” Amyr Klink
Curiosidade pelas histórias do navegador, é claro que Armando Oliveira tinha, mas com um objetivo bem claro: conhecer a experiência de Amyr Klink era a oportunidade de ganhar mais repertório para as aulas de projeto, na faculdade:
“Eu usava exemplos e analogias de como seria o mundo dos projetos a partir de cases acadêmicos, e passava a impressão de que estivesse querendo ensinar a profissão aos alunos: não vou ensinar o engenheiro a erguer um prédio ou o Amyr Klink a navegar. Quando busquei o exemplo dele, os alunos ficavam muito mais abertos de ouvir essas experiências E isso começou a facilitar os ensinamentos que a gente queria que eles entendessem: a parte de gestão dos projetos e não a parte técnica. E quando a gente conversa sobre os projetos do Amyr, que lida com as emoções extremas, isso facilita o aprendizado”.
O título do livro, Capotar é preciso, é baseado no conhecimento que Amyr Klink obteve no primeiro projeto de travessia do Atlântico Sul, em 1984, quando estudava formas de superar o desafio em um barco a remo e acreditava que a chave do sucesso seria criar uma embarcação que não capotasse. Graças a intervenção do engenheiro José Carlos Belfort Furia, da USP, descobriu que sua visão estava errada. O professor recomendou que “ele abraçasse esse problema, dormisse com esse problema, em busca de uma solução”. Mudou o projeto e o restante da história se conhecesse muito bem.
“Eu nunca esqueci esta historia de abraçar os problemas: Tem gente que acha uma espécie de pessimismo ficar estudando as razões do fracasso. Em vez de acreditar que o universo conspira a seu favor, essas coisas, eu penso totalmente diferente. Eu penso que o universo conspira contra, e eu gosto de descobrir os problemas e construir uma solução”.
Uma das preocupações de Amyr Klink durante essa pandemia é que devido as restrições para navegação, teve de deixar o “paratiizinho” — como chama carinhosamente a embarcação que já realizou 25 travessia em 30 anos, atracado nas Ilhas Falkland —- ele teme encontrar dificuldades para negociar a retirada do barco do território que está sob domínio britânico, já que “o Brasil não está bem na foto”.
Sobre a travessia que enfrentamos com as crises provocadas pela pandemia, Amyr diz que o mais difícil neste momento é a falta de rumo. Lembra que nas suas jornadas em alto mar, ele tem noção de quando será a partida e qual é o seu destino. Tem um ponto chegada. Nesta pandemia, diz, ninguém sabe qual é.
Já Armando busca forças para superar as dificuldades do momento com uma lição que aprendeu com o próprio navegador:
“O Amyr em uma conversa até recente, comentou que o tempo que ele cometeu as maiores burradas de projeto foi o tempo em que ele tinha excesso de patrocínio, condições propícia à vontade. Foi o tempo que eles mais desperdiçaram os recursos e acharam as soluções piores possíveis. E, ao contrário, quando ele foi forçado a passar por algumas situações em que ele tinha poucos recursos e poucos apoios foi quando ele tinha as soluções mais interessantes. Eu fui pego em cheio por essa questão da pandemia e é justamente quando temos de ter equilíbrio emocional para saber como sair disso aí. Nesse momento é preciso se planejar rápido, e a gente começa a perceber o quão vulnerável é o seu projeto. Não vejo fórmula mágica: só muito trabalho e pensando em alternativas”
PS: em virtude de problemas de áudio na gravação em vídeo pela internet, algumas respostas de Amyr Klink foram regravadas, portanto, é possível que ao assistir ao vídeo você encontra respostas diferentes daqueles que foram reproduzidas no programa em áudio. O conteúdo é bom das duas maneiras, portanto minha recomendação: ouça os dois e aprenda duplamente.
O Mundo Corporativo vai ao ar aos sábados, no Jornal da CBN, e tem a colaboração de Juliana Prado, Guilherme Dogo, Rafael Furugen e Débora Gonçalves.
“Hoje, fazer trabalho voluntário tem um valor enorme para os processos seletivos, demonstrar o que você faz, escrever isso no currículo até para ser admitido em uma grande universidade, tanto dentro do Brasil como fora do Brasil, tem um valor enorme” — Angela Dannemann, Itau Social
A ação voluntária tem sido valorizada dentro das empresas como uma das formas de aproximar colaboradores, formar equipes mais coesas e expressar propósitos que movem as organizações. Em entrevista ao jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo, da CBN, Angela Dannemann, superintendente do Itaú Social, destacou que o voluntariado traz benefícios para o colaborador, a empresa e a sociedade.
Dannemann identificou alguns caminhos que devem ser percorridos para que o voluntariado alcance seus objetivos, especialmente no público-alvo a que se destina. Para ela, o primeiro passo é a empresa entender o que já está acontecendo dentro da organização, a partir dos diversos interesses de seus colaboradores. Geralmente, descobre-se que ações voluntárias já são realizadas por alguns grupos de profissionais e o ideal é dar sequência a esses projetos, colaborando com experiências da própria organização:
“Trazer essas qualidades da gestão para uma ação voluntaria é muito valioso”.
Ao planejar as atividades é importante que se identifique o tamanho da equipe que está disposta a se engajar no programa, oferecer orientação estratégica, definir recursos, tempo de dedicação, material e infraestrutura necessários. Atuar com organização faz toda a diferença, mas Dannemann alerta:
“O voluntariado deve ter metas para alcançar, mas não pode ser colocar metas para o voluntário alcançar”
O Mundo Corporativo vai ao ar aos sábados, 8h10, no Jornal da CBN, e tem a colaboração de Gabriela Varella, Artur Ferreira, Rafael Furugen, Isabela Ares, Débora Gonçalves e Priscila Gubiotti.
“O mundo tem pressa, errar por muito tempo pode ser fatal para a sua marca” — Cecília Russo
O fim de ano chega e o momento é propício para se fazer um balanço das coisas que deram certo, dos erros cometidos e dos resultados alcançados.. É comum que isso ocorra entre empresas, marcas e pessoas. No entanto, os processos são muitos mais velozes atualmente, por isso Jaime Troiano e Cecília Russo alertam para os riscos que corremos ao deixarmos para fazermos essa avaliação apenas após 12 meses transcorridos. Esse foi o tema da última edição do ano de Sua Marca Vai Ser Um Sucesso.
Para não perder tempo nem mercado, as marcas bem sucedidas tem se preocupado em formar times com capacidade de solucionar problemas, reverter questões e pensar inovações com agilidade. Independentemente do tempo que você reserve para avaliar o que foi realizado na sua empresa e as estratégias implantadas, Jaime Troiano lista perguntas que devem ser feitas a todo instante:
Qual a iniciativa da qual nos orgulhamos?
O que mais trouxe resultado para a minha marca?
O que atrapalhou a minha marca?
O que eu teria feito diferente?
O que eu poderia ter evitado?
Responder a essas perguntas ajuda a planejar melhor e para que a estratégia dê certo é preciso monitorar essas respostas ao longo de todo o ano, sugere Cecília Russo, sem jamais confundir velocidade com atropelo. Como já disse Henrique Meirelles, quando assumiu o ministério da Economia: “vamos devagar, porque nós temos pressa”.
Para fechar essa conversa, Jaime Troiano deixa um desejo:
“Usemos as 365 chances que temos de ter uma ano mais harmonioso entre as pessoas que a gente gosta e entre as pessoas que a gente ainda vai conhecer”.
E o Sua Marca, deixa uma pergunta:
O que você teria feito diferente em 2019 que pode mudar em 2020?
A lei de Zoneamento em vigor na cidade de São Paulo foi criada em 2016, mas está prestes a ser modificada pela prefeitura. Uma das principais mudanças é em relação a altura máxima permitida em construções na cidade.
Em zonas centrais, o limite em vigor é de 48 metros e pode passar para 60 metros — um prédio de nove andares teria autorização para ter de 16 a 18 andares. Em áreas mistas, dos atuais 28 metros, as construções poderão chegar a 48 metros.
Diante do incômodo de mexer em tão pouco tempo nas ainda novas regras levou o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando Chucre, a dizer que as mudanças não afetarão a Lei de Zoneamento. É até vantajoso, disse ele, pois ter um prédio mais alto é melhor do que ter dois baixos. Como se vigorasse apenas a taxa de ocupação, e volume não entrasse na conta e no conceito de zoneamento.
Ocorre que zoneamento é o conjunto de índices urbanísticos que definem a tipologia das construções. E o coeficiente de aproveitamento é parte integrante destes índices.
Ainda justificando a necessidade de mudança em Lei tão nova, o secretário argumentou que havia necessidade de responder a compromissos estabelecidos. Ao ser arguido com quem eram esses compromissos, não respondeu, o que voltou a acontecer no caso de algumas perguntas feitas durante o evento.
A fala dele se deu na primeira audiência pública do Projeto de Lei de alteração da Lei 16402/2016 do Parcelamento do Uso e Ocupação do Solo. Realizada sob a direção da Secretaria Municipal De Desenvolvimento Urbano, no dia 13, na região Sul. A seguir virão as audiências nas regiões Norte, Oeste e Leste.
No dia 31 de outubro, o prefeito Bruno Covas divulgou a minuta do Projeto de Lei proposto que altera o zoneamento de São Paulo, fato que chegou ao meu conhecimento através do Movimento Defenda São Paulo por sua diretora executiva, a arquiteta Lucila Lacreta. Conhecedor da sua performance urbana no contexto da cidade de São Paulo, procurei ouvir o seu relato sobre o acompanhamento do tema, a começar pelo acima exposto.
Lucila, conjuntamente com o Instituto dos Arquitetos e 18 entidades representativas de moradores, está arguindo a Prefeitura. Querem saber:
Se fez os estudos técnicos para justificar o aumento da verticalização?
Se a capacidade de suporte da infraestrutura aguentará o volume construtivo?
Se as áreas verdes serão mantidas?
E se a sustentabilidade ambiental estará garantida?
De um lado busca acompanhar todas as etapas desse processo para conferir o cumprimento da lei, que exige a participação dos moradores desde o início do projeto. Pretende também que as entidades representativas da população tenham a mesma atenção que as corporações.
Daí a importância da solicitação de uma reunião com Bruno Covas para que além dos aspectos técnicos, econômicos e jurídicos envolvidos, possa cobrar isonomia no atendimento. Notoriamente há uma disponibilidade maior às entidades empresariais. Tanto que os compromissos estabelecidos, dito por Chucre, levam a crer que sejam com as corporações do mercado imobiliário.
Esta é uma pauta que poderá mudar seu bairro, sua rua e sua casa. E a minha também.
Vamos monitorar.
Carlos Magno Gibrail é consultor, autor do livro “Arquitetura do Varejo”, mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung.
“A iniciativa é alimentada pelo sonho, mas é preciso ter “acabativa”, ou seja, fazer com aquele sonho se materialize” Jaime Troiano
As empresas e as marcas precisam ter no seu comando pessoas que sonham alto, capazes de inspirar seus colaboradores e conquistar seu público. Porém, é necessário que a equipe de trabalho seja formada por profissionais com capacidade de execução. Jaime Troiano e Cecília Russo falaram desse tema com Mílton Jung, no quadro Sua Marca Vai Ser Um Sucesso.
É preciso muito cuidado para que a ideia do sonhador —- o responsável pela prosperidade de muitas empresas e negócios —- não seja traduzida como a daquele empresário que “vive nas nuvens”, que não tem um projeto ou um plano de ação.
Um bom exemplo de um sonhador que sabia executar era Steve Jobs à frente da Apple. Mas há casos bem mais próximos de nós.
Cecília Russo lembrou de uma marca que atua no varejo de vestuário, a Caedu, destinada ao público da classe C, que tem no comando a empresária Leninha da Palma:
“A magia da marca que ela carrega é alimentada pelo sonho que mais pessoas podem ter acesso a ter roupa e de qualidade”.
Como sonhar é preciso, pense agora: qual é o seu sonho? O que move você na sua carreira? Ou na sua empresa?
O Sua Marca Vai Ser Um Sucesso vai ao ar, aos sábados, às 7h55 da manhã, no Jornal da CBN.
“Eu digo que o jeitinho brasileiro é o nosso principal concorrente porque ele é que faz com que você não pense aonde você quer chegar e nem como vai chegar lá; você simplesmente sai correndo, sai caminhando, numa direção qualquer”. A constatação é de George Eich, sócio da CoBlue, que tem se dedicado a implantar a cultura do planejamento em empresas brasileiras desde que trouxe para o país metodologia que já havia sido implantada em organizações do setor de tecnologia como o Google e o Twitter. Em entrevista ao jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo da rádio CBN, Eich explicou como funciona o OKR – Objectives and Key Results, que tem como meta melhorar o desempenho de projetos e empresas.
O Mundo Corporativo é apresentado às quartas-feiras, 11 horas, no site e na página da CBN no Facebook. O programa vai ao ar, aos sábado, no Jornal da CBN, ou domingo, às 11 da noite, em horário alternativo. Colaboraram com o Mundo Corporativo Juliana Causin, Débora Gonçalves e Rafael Furugen.
“Se todo dia você esta pensando só no seu dia, todo dia você é atropelada pelo seu futuro”, diz Beia Carvalho em alerta aos profissionais e empresas que esquecem de planejar seus próximos anos de vida. Ela apresenta-se como “futurista”, criou empresa com o simbólico nome Five Years From Now e defende a ideia que devemos criar intimidade com aquilo que pode surgir na nossa carreira.
Em entrevista ao jornalista Mílton Jung, em edição especial do programa Mundo Corporativo dedicado às novas gerações, na rádio CBN, Carvalho fala de tendências no mercado de trabalho e convida as empresas a mudarem sua forma de pensar em relação aos jovens: “você não tem de fazer as coisas para a nova geração, você tem de fazer com a nova geração: quando você faz ‘junto com’ você traz todos os insights de quem nasceu em uma nova era com toda a experiência da velha era”.
O Mundo Corporativo é apresentado ao vivo, quartas-feiras, 11 horas da manhã, pelo site e pela página da CBN no Facebook. O programa vai ao ar aos sábados, no Jornal da CBN, e aos domingos, 11 horas, em horário alternativo. Colaboram com o Mundo Corporativo: Juliana Causin, Rafael Furugen e Débora Gonçalves.
“O primeiro passo para você construir sua autoridade é você ter um posicionamento muito bem definido: saiba o que você quer, saiba pelo que você quer ser reconhecido e saia do meio da multidão”. A sugestão é da jornalista Nathana Lacerda que foi entrevistada por Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo da CBN. Para Lacerda, os profissionais devem planejar sua carreira desde jovem tendo como objetivo serem reconhecidos e respeitados no mercado em que atuam. Na entrevista, a coach de imagem e reputação fala de técnicas que devem ser aplicadas para que você se transforme em uma referência na profissão.
O Mundo Corporativo vai ao ar, às quartas-feiras, 11 horas, e pode ser assistido, ao vivo, no site e na página da CBN no Facebook. O programa é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN, ou no domingo, às 11 da noite, em horário alternativo. Colaboraram com este Mundo Corporativo Juliana Causin, Rafael Furugen e Débora Gonçalves.