Por Carlos Magno Gibrail
O plano de carreira discutido no Mundo Corporativo por Eliane Figueiredo e ancorado por Milton Jung ,levantou, dentre outras questões a postura da geração Y.
Geração Y é aquela influenciada pelas novas tecnologias, antecedente da Z, que lida acentuadamente com a mídia social e demais ramificações entre produtos e sistemas.
Nestas gerações, ao lado da qualificação em inovações, há uma pretensão e avidez de usufruir do mundo contemporâneo sem considerar, que os degraus e a contra partida em competência e experiência são imprescindíveis.
Ouvindo atentamente a interessante entrevista não pude deixar de lembrar os recados, pertinentes ao tema, de Laurence Peter, Al Ries e Jeremy Rifkin, que marcaram as suas respectivas décadas.
Laurence Peter desenvolveu o postulado do “nível de incompetência”, inevitável para todos e importante para não frustrar carreiras de sucesso. O segredo é identificar quando se atinge o nível de competência máxima, pois o próximo degrau será o da incompetência. O seu livro “Todo mundo é incompetente, inclusive você” foi um sucesso e o seu postulado foi batizado como o Princípio de Peter.
Al Ries, depois de pesquisar pessoas de sucesso mundo a fora, concluiu que a maneira mais fácil e mais rápida de alcançar os objetivos de uma trajetória profissional, é através do “Horse Sense”. Ou seja, se você tem alguém em que possa montar e te carregar para seguir o seu plano de carreira com sucesso, não titubeie, monte. “Encontre o cavalo certo para montar” é o titulo do Best Seller de Ries nos anos 90. O cavalo pode ser o pai, a mãe, o marido, a esposa, etc.
“O fim dos empregos – o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho” escrito por Jeremy Rifkin preconizou parte da realidade de hoje. Anteviu a extinção de cargos e funções de produção e de serviços. Na agricultura, na indústria e no comércio. Um sinal e tanto para identificar áreas de ensino em decadência, ao mesmo tempo perceber as novas tendências.
Diante desta complexidade é factível guiar-se pela eficácia e definir o gosto e talento pessoais através da simples equação entre ser empreendedor ou executor, entre o público e o privado. E, não esquecer que o sucesso estará ao lado da escolha que trouxer uma vida profissional feliz.
O diploma, cada vez mais importante para o “start up”, ficará em segundo plano diante da prática e do conhecimento adquirido no transcorrer da vida profissional.
Carlos Magno Gibrail é doutor em marketing de moda, assiste a todos os programas do Mundo Corporativo e, às quartas, escreve no Blog do Mílton Jung.
