Mundo Corporativo: Raquel Scherer, da Melissa, fala do desafio de ser sustentável em uma fábrica de calçados de plástico

“A experiência sempre está em primeiro lugar. É isso que faz um cliente voltar. É isso que faz um cliente se encantar”. 

Raquel Scherer, Melissa

O encantamento que os calçados de plástico da Melissa provoca nas consumidoras é reconhecido internacionalmente e foi construído ao longo de quatro décadas. Os desafios, porém, não se encerraram na conquista de um público fiel que vê na marca um estilo de vida e é mais do que consumidor, é um embaixador. Precisamos lembrar que a sociedade é dinâmica e temas que no passado não estavam no foco das pessoas, tornaram-se essenciais. A sustentabilidade é um deles —- uma pauta que influencia decisões de compra e poderia ser uma barreira para quem tem o plástico como matéria prima. 

Na entrevista com Raquel Scherer, gerente geral da Melissa, no Mundo Corporativo da CBN, feita às vésperas do início da COP-27, no Egito, falamos de como a fabricante de calçados da Grendene se adaptou às novas exigências. Ela explicou que a jornada de sustentabilidade do grupo se iniciou há cerca de 15 anos com uma série de ações, muitas das quais passaram a ser informada para o público em geral, efetivamente, em 2019: 

“A Grendene sempre foi uma empresa que se preocupou muito em ser para depois parecer. Desde 2019, mais concretamente, a Melissa tem falado muito sobre o tema de sustentabilidade para o consumidor final. E a gente tem alguns pilares que regem nossa caminhada na sustentabilidade. O primeiro deles é a logística reversa”.

Raquel contou que todos os ‘Clubes Melissa’ — como a fabricante chama suas lojas — são pontos de recolhimento de produtos onde os consumidores podem entregar seus calçados. Existem dois caminhos para esse material recebido nos cerca de 350 coletores disponíveis: voltar para a fábrica para compor um novo calçado ou ser entregue a recicladores homologados. 

Pesquisar e usar fontes renováveis como material são alternativas consideradas pelo fabricante. Segundo Raquel, a Melissa tem investido no uso de plástico de matéria-prima vegetal e um exemplo é o lançamento da linha ‘Possession’, ícone da marca, que chega ao mercado a base de PVC oriundo da cana-de-açúcar. O modelo Sun, de 2021, por sua vez, usa até 20% de material de origem vegetal, como a casca de arroz. Considerando a capacidade de produção da Grendene  — e da Melissa, especificamente — esses movimentos precisarão ser alavancados nos próximos anos para que a marca não sofra os impactos da forte pressão que já existe por parte do consumidor e de diversas instituições que atuam em defesa do meio ambiente.

A imposição para que a marca atenda o tripé ESG —da gestão ambiental, social e de governança — aumenta a medida que a Melissa se internacionaliza. Ao chegar nos mercados dos Estados Unidos, Europa e Ásia, a fabricante de calçados se viu obrigada a acelerar seus planos na área de sustentabilidade. Apesar disso, Raquel entende que esse movimento ocorreu de forma natural, porque a empresa já vinha se preparando para atender essas demandas. 

A gerente geral da Melissa destacou, ainda, as ações relacionadas à diversidade  e à inclusão que, segundo ela, são um diferencial competitivo pois trazem diferentes visões de mundo para dentro da empresa e proporcionam iniciativas mais criativas. Apesar de não haver metas estabelecidas para contemplar gênero, raça e faixa etária, Raquel diz que é muito claro aos gestores, no momento da contratação, que é preciso pensar em times diversos.

Uma das maneiras de proporcionar o desenvolvimento de seus profissionais é a participação deles na “Universidade Grendene” que oferece uma plataforma de cursos, desde treinamentos específicos para cada área até a formação de novos líderes. Raquel ressalta que, neste momento, a empresa está incorporando a gestão das franquias, até então responsabilidade de um parceiro externo, o que a levará a ampliar sua equipe até fevereiro do ano que vem. Interessados, podem procurar as vagas no Linkedin da Grendene.

Assista à entrevista completa com Raquel Scherer, gerente geral da Melissa, que fala, também, de como a fabricante de calçados conseguiu criar uma legião de fãs e transformar suas lojas em ponto de convivência dos consumidores:

O Mundo Corporativo tem a colaboração de Renato Barcellos, Bruno Teixeira, Priscilla Gubiotti e Rafael Furugen.

De nada

 


Por Maria Lucia Solla

 

 

Comecei a escrever sobre saquinho de supermercado, mas acabei dando num beco escuro, que atiçava as borboletas no meu estômago, e parei. Fui pensar e fazer coisas que também estavam na lista de urgência, e que me davam prazer. Criei, cozinhei, fotografei, dei uma olhada na logística dos meus planos, e recomecei a escrever no dia seguinte.

 

Estação de chuvas, você sabe, fica difícil desviar o pensamento. Para onde você olha está cinza, nebuloso, ameaçador, ou despejando água e soprando ventania que dá medo. A gente vê, lê e ouve sobre muita gente desabrigada e dolorida; gente que tenta não perder o pouco que acredita ter, enquanto a Natureza tenta reaver o que é seu de origem. Dizer o quê? Repetir a ladainha? Que a malha de canos que mora sob o solo já vem pipocando há muito tempo, mas outras prioridades mais cintilantes tomam o lugar da necessidade básica? Somos um país de terceiro mundo e novo rico. Fazemos plástica e implante de silicone, mas não cuidamos do que não é visível. Casaco de veludo e bunda de fora, como sabiamente diz a minha sogra, a dona Ruth.

 

Mas sabe como é o pensamento, você pensa que já espantou, e vem ele de volta querendo ser pensado. Me recusando a voltar à história do saquinho plástico, peguei um atalho e me dei conta de que no passado, nem tão passado assim, já que eu consigo me lembrar, a gente levava duas cesta de vime para as compras e vinha faceira da feira, do fruteiro, ou do armazém, com as cestas cheias e coloridas. Duas cestas porque temos dois braços. A gente comprava o que podia carregar.

 

Mas falar sobre o quê? Ligo a tevê e fico sabendo de uma pesquisa que diz que nós jogamos fora metade dos alimentos, in natura, processados e muitos ainda enraizados. Dizem que muitas vezes nem vale a pena colher o que não tem boa aparência porque o público alvo só compra o produto bonito. Vai fora um tanto tão escandaloso que poderia alimentar toda a população que passa fome no mundo.

 

Então pensei: vou falar sobre nada. Só que acabei me lembrando de um padre de Hamburgo Velho, no Rio Grande do Sul, perto de Porto Alegre, que eu não cheguei a conhecer, mas sobre o qual sempre falavam os meus sogros. Contavam que ele tinha um forte sotaque alemão e que nos enterros, quando jogava a terra sobre o caixão, dizia pô, pô, têra, têra, falando de morte e vida; da terra de onde vem o nosso corpo, e que nos alimenta e abriga, e da nossa volta a ela, literalmente em pó, para alimentá-la em retribuição. Eu acredito.

 

Acredito no ciclo da vida. Acredito que assim na terra como no céu, que assim fora como dentro. É só prestar atenção. Ou a gente presta atenção, ou não… e até a semana que vem.

 

Em tempo: Alguém sabe me explicar por que mulato virou pardo?

 


Maria Lucia Solla é professora de idiomas, terapeuta, e realiza oficinas de Desenvolvimento do Pensamento Criativo e de Arte e Criação. Aos domingos escreve no Blog do Mílton Jung

APAS e prefeitura lançam campanha contra sacola plástica

 

Pouco disposta a por em prática a lei que proíbe o uso de sacolas plásticas na cidade de São Paulo, derrubada na Justiça pelo sindicato da indústria do plástico, a prefeitura decidiu abraçar a causa da associação dos supermercados. Poderia ter recorrido, usado de sua estrutura jurídica, mas em lugar de lei, decidiu-se por campanha de conscientização.

Na época em que anunciamos a parceria entre APAS e prefeitura, assessores de comunicação do secretário do Verde Eduardo Jorge negaram que houvesse qualquer acordo. Agora, porém, é oficial: no dia 15 de dezembro, às 11 e meia da manhã, na Praça Victor Civita – Museu Aberto da Sustentabilidade, o prefeito Kassab e os supermercadistas da capital participarão de ato público para lançar a campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco que incentiva o cidadão a usar nas compras sacolas retornáveis.

Apesar de os cerca de 1200 supermercados estarem se adaptando às mudanças – muitos já oferecem alternativas para as sacolas descartáveis -, a campanha começará mesmo no dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, e vai se espalhar por cidades do interior do Estado. Em Jundiai, onde projeto piloto foi realizado, reduziu-se em até 95% o uso das sacolas descartáveis, as que ainda embalam as compras são feitas de material biodegradável – que não são a melhor solução, mas têm menor impacto do que as que usamos atualmente.

Em BH, sete em cada 10 já abandonaram sacola plástica

 

As sacolas plásticas estão saindo aos poucos da vida dos mineiros, uma mudança de hábito provocada pela lei que proibiu o uso deste material no comércio de Belo Horizonte, em vigor há um mês. De cada dez moradores da capital, sete não usam mais as sacolinhas para levar as compras para casa, de acordo com a prefeitura.

Puxando o traça e fazendo as contas, deixaram de ser usados 13,5 milhões de sacolinhas e de ser jogado no meio ambiente 60 toneladas de plástico. Por outro lado, alguns funcionários perderam o emprego e uma parcela da produção da indústria do setor está parada.

Hoje, somente 15% dos consumidores estão levando para casa as sacolas de plástico, nos supermercados. Estas são feitas de amido do milho ou recicladas e custam R$ 0,19 cada uma. Os demais usam sacolas retornáveis , carrinhos de feira ou caixa de papelão.

A lei em vigor na cidade de Belo Horizonte havia sido apresentada em 2008 quando foi aprovada e sancionada pela prefeitura, mas jamais regulamentada. O prefeito Márcio Lacerda resolveu por ordem na casa – ou no lixo -, assinou dois decretos, um proibindo o uso da sacola plástica comum e o outro permitindo o uso das recicladas e oxiobiodegradáveis por até 120 dias.

Os fabricantes protestam contra a medida e alegam que tiveram de demitir funcionários devido a queda de 30% da produção provocada pela entrada em vigor da lei.

É importante verificar como os mineiros estão se comportando a medida que foi a primeira capital a adotar esta medida por lei. Na cidade de São Paulo a proibição se inicia em janeiro de 2012, tempo durante o qual o mercado terá de se adaptar.

A restrição às sacolas plásticas deve aumentar ainda mais, pois a proibição está em discussão na Assembleia Legislativa de São Paulo com o projeto de lei 226/201, de autoria da deputada Célia Leão (PSDB). O tema está agora nas comissões de Constituição e Justiça e de Meio Ambiente devendo ser realizadas, em breve, audiências públicas. Se for aprovado, o uso dessas sacolas estará probido nas 645 cidades paulistanas.

Rosângela Giembinsky, do Movimento Voto Consciente, chama atenção para a importância da presença do cidadão no debate: “Por ser projeto de grande abrangência com consequência de curto e longo prazos, o cidadão tem de dar sua contribuição. Vale o debate pois existem vários lados com interesse, as empresas que fabricam as sacolas, os supermercados que deixam de ter as despesas, o meio ambiente e o cidadão”

Câmara vai restringir uso de sacola plástica, em São Paulo

 

O comércio será obrigado a cobrar dos consumidores pelo uso da sacola de plástico se projeto de lei que está na Câmara Municipal de São Paulo for aprovada na semana que vem. O texto original do vereador Carlos Alberto Bezerra (PSDB) recebeu a colaboração de vários colegas de parlamento e pretende incentivar o uso de bolsas retornáveis para reduzir o impacto ambiental provocado pelo descarte do plástico.

Ouça a entrevista com o vereador Carlos Bezerra, ao CBN SP

Para conscientizar o cidadão, a proposta quer que os comerciantes discriminem na nota fiscal o custo destas sacolinhas que, calcula-se, é de R$ 0,20 a unidade. A adesão à lei seria de um a quatro anos, com as grandes redes de supermercados sendo as primeiras a se adaptarem e pequenos comércios e feiras livres os últimos.

No Brasil, descarta-se cerca de 12 bilhões de sacolinhas plásticas durante um ano, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, e para entender o tamanho desta encrenca o ouvinte-internauta Raul Lenguasco sugere que se preste atenção no vídeo que abre este post.

A cobrança pelo uso da sacola plástica é comum em outros países. Mara Rocha escreveu para o CBN São Paulo e disse que em Portugal todo supermercado cobra U$ 0,02 por unidade. Enquanto a ouvinte-internauta Patrícia Fortunado informou que em Washington, nos Estados Unidos, quem não usa a sacolinha ganha desconto de U$ 0,5.

Uma reação bastante comum contra a restrição no uso do saco plástico, perceptível através de e-mais e tweets encaminhados, ocorre devido ao hábito de se usar este produto para acomodar o lixo residencial.

Primeiro que deveria ser esforço de cada cidadão reduzir a quantidade de lixo descartado, consumindo produtos com menos embalagem e reciclando o que for possível. É assustador ver que de cada três sacos de lixo deixados na calçada para a prefeitura recolher, dois tem material que poderia ser reaproveitado passando por processo de reciclagem.

Segundo, armazene o lixo em sacos de plásticos maiores em lugar de se encher uma quantidade enorme de saquinhos de supermercado.

Terceiro, substitua o saco plástico pela folha de papel de jornal, usando o sistema de dobradura sugeridos por dois ouvintes-internautas Mariângela Alves e Thiner.

Acompanhe o passo a passo enviado por eles:

1. Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado. 

2. Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo.

3. Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.

4. Vire a dobradura “de barriga para baixo”, escondendo a aba que você acabou de dobrar.

5. Novamente dobre a ponta da direita até a lateral esquerda, e você terá a seguinte figura:

6. Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.

7. Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.
 
8 Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:
 
9 Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!
 
10 É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo!
 
Outras sugestões passadas por ouvintes-internautas:

A avó de Ana Carolina Cardoso “usa de um artifício bem antigo: o bom e velho carrinho de feira”. A Sívia Scuccuglia comenta que no supermercado Pão de Açucar oferece aos clientes que não usam sacos plásticos pontos em seu programa de fidelidade que podem ser trocados por dinheiro: “Em um ano ganhei R$ 300,00”.

O advogado especializado em direito ao consumidor Josué Rios informou que se deve ficar atento para quantidade de plástico que pegamos dentro do supermercado, não apenas no caixa. Para evitar isto, o Sonda permite que frutas e verduras, por exemplo, sejam pesados no próprio caixa, enquanto o Futurama obriga o consumidor a ensacá-los antes “o que duplica ou triplica o consumo do plástico”.

A mudança de hábito é demorada e sempre provocará reações contrárias, mas o ideal é que o cidadão e as empresas, sem necessidade de interferência do poder público, estejam conscientes dos produtos que consomem e pensem como reduzir, reaproveitar e reciclar este material para diminuir o impacto no meio ambiente.

Agora o outro lado: Plastivida quer uso responsável

 

A propósito da campanha por um dia sem sacola plástica, a Plastivida enviou esclarecimento sobre o tema que reproduzo para que você tenha ainda mais argumentos para este debate:

“A entidade acredita que o uso responsável é a melhor solução para as sacolas plásticas.

A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos chama a sociedade para a reflexão sobre o papel de cada cidadão na preservação ambiental, quando estamos próximos ao dia 15 de outubro, data escolhida pelo Ministério do Meio Ambiente para promover o “Um Dia Sem Sacolas Plásticas”. A Plastivida tem atuado em todo Brasil, nas diversas esferas da sociedade – poder público, formadores de opinião, imprensa, empresariado, varejo, população em geral – no sentido de promover a educação ambiental e as práticas saudáveis para o meio ambiente, como o uso consciente de sacolas plásticas sem desperdício, coleta seletiva, reciclagem mecânica e energética.

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Tá fedendo: cocô de cachorro e saco plástico

 

Uma montoeira de sacos plásticos guardando cocô de cachorro para a eternidade. Escatológica e real esta cena, se levarmos em consideração hábito comum nas cidades. Os donos passeiam com seus cães, recolhem as fezes deles em saquinhos, destes que temos nos supermercados, fecham e jogam na lata do lixo. Eles vão se acumular nos aterros sanitários e levar uma centena de anos para se decompor.

Este foi um dos assuntos que levaram os ouvintes-internautas a enviarem mensagens para o CBN São Paulo, provocados pela reclamação de uma moradora do bairro do Morumbi, Soraya Lesjak, contra os donos de cães que usam a Praça Vinícius de Morais como banheiro público para seus bichinhos de estimação.

Claro que deixar o dejeto no meio do caminho é nojento e falta de respeito. Assim como recolher no saquinho plástico e jogá-lo embaixo da primeira árvore que aparecer, como foi descrito pela ouvinte-internauta, a Joana, que mora na Vila Mariana. Mas está na hora de darmos um passo a frente nesta história e abandonar o saco plástico.

Marcos Valenti, que por sinal frequenta a Vinicius de Morais e diz que a maioria das pessoas respeita o local, disse que ao sair para passear com seu cão leva sacos de papel, destes usados em padaria. Mesma tática da Tate Vieira.

Ricardo Ushida, dono do Tião, um dog alemão de 70 quilos, e do Elvis, um sheepdog de 36 quilos, depois de se dar conta que gastava três sacos plásticos por dia, mudou a estratégia: “Saio de casa com quatro folhas duplas de jornal, cada uma dobro no meio e depois dobro mais duas vezes, suficiente para ficar do tamanho do bolso. Quando os cães fazem suas necessidades, abro o jornal e recolho as fezes jogando na lixeira mais próxima.

A mudança de comportamento e o zelo pelo espaço público dependerão muito mais da consciência cidadã do que a força da lei. O Cláudio Vieira, do Adote um Vereador, alertou que a lei 13.131/2001, que disciplia a criação, propriedade, posse, guarda, uso e transporte de cães e gatos na cidade de São Paulo, determina, multa de apenas R$ 10 para quem desrespeitar o artigo 16: “O condutor de um animal fica obrigado a recolher os dejetos fecais eliminados pelo mesmo em vias e logradouros públicos”

A charge deste post é colaboração do cartunista Fausto Bergocce.

Ceagesp e prefeitura discutem caixas de plástico

Um Banco de Caixas será criado na Ceagesp para dar início à substituição das caixas de madeira por de plástico, mais resistentes e com vida útil mais longa. A intenção é que os primeiros passos neste sentido sejam dados até o fim deste ano, segundo a subprefeita da Lapa Soninha Francine, na zona oeste de São Paulo.

Durante um ano, são usadas cerca de 65 milhões de caixas de madeira para transportar os produtos comercializados na Ceagesp. Um problema ambiental e tanto em função da forma como é feito o descarte deste material – boa parte abandonada ao redor do centro de distribuição de alimento.

Ouça a entrevista de Soninha Francine, subprefeita da Lapa