Pauta #cbnsp 22.04.2010

 

Foto1947Religião e lixo – Encontro evangélico no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, além de causar impacto no trânsito na quarta-feira, deixou muito lixo espalhado na região. O repórter João Vito Cinquepalmi conversou com os moradores que reclamam a falta de planejamento da organização do evento e da prefeitura.

Cidade e reciclagem – São Paulo pode perder R$ 6 milhões provenientes do PAC por falta de área para construção de galpões que receberiam centrais de reciclagem. O atraso na definição dos locais prejudica o sistema de coleta seletiva que, atualmente, atende apenas 1% do total do material despejado nos aterros sanitários. Acompanhe a entrevista com o secretário-executivo do Centro Gaspar de Direitos Humanos, membro do grupo de trabalhos da coleta seletiva diária Renê Ivo Gonçalves.

Construção e trânsito – A lei do pólo gerador, aprovada na Câmara Municipal de São Paulo, tem de ser uma ferramenta de planejamento urbano e não de arrecação. O alerta é do urbanista e arquiteto do Instuto Pólis Kazuo Nakano. De acordo com a lei grandes empreendimentos terão de investir 5% do valor da obra em melhorias viárias para reduzir o impacto na região. Kazuo, em entrevista ao CBN SP, disse, ainda, que as ações não devem se restringir ao trânsito.

Educação e criança – Mais de 123 mil crianças estão sem vaga nas creches e pré-escolas da cidade de São Paulo, 22 mil a mais do que no ano passado. A prefeitura alega que isto ocorreu devido ao aumento de demanda dos pais, pois a rede municipal teria, inclusive, aumentado o número de vagas nas creches. O secretário municipal de Educação Alexandre Schneider disse que há problemas para a construção de prédios, que devem ser resolvidos neste ano.

Esquina do Esporte – O desempenho do São Paulo na Libertadores e a possibilidade de o Corinthians escolher seu adversário na próxima etapa foram assuntos para Deva Pascovicci e Victor Birner. O repórter Jesse Nascimento também participou com a informação sobre o depoimento de Andre Sanchez ao Ministério Público Federal sobre os negócios entre o Corinthians e a MIS.

Época SP na CBN – Pata de Elefante e Patu Fu estão nas dicas do Rodrigo Pereira para esta noite, em São Paulo. Acompanhe o comentário dele com sugestão de cinema, também.

Secretário sugere síndico de lixo em São Paulo

 

Com a lei do lixo com hora certa, a prefeitura de São Paulo pretende que os moradores cumpram uma outra regra para reduzir o risco de enchentes: só colocar lixo na rua duas horas antes do caminhão fazer a coleta. Muitos ouvintes-internautas tem enviado e-mail perguntando como cumprir a lei se eles trabalham durante todo o dia e a coleta é feita, por exemplo, à tarde. Outra situação descrita: há ruas em que a coleta é de madrugada e para que a regra seja seguida o lixo teria que ser depositado após a meia-noite. Convenhamos, não muito seguro.

Fiz esta pergunta ao secretário municipal de Serviços (e de Transportes, também), Alexandre de Moraes, que sugeriu uma espécie de condomínio do lixo:

Ouça a ideia do secretário Alexandre de Moraes

Eco-poema: 3 em 1

 

Inspirada na iniciativa da comentarista do Blog, Maria Lucia Solla, a ouvinte-internauta Suely Schraner, das mais ativas escritoras do Conte Sua História de São Paulo, soltou o verbo e enviou três eco-poemas que reproduzo em série, neste post:

Um consumo responsável salvaria nossa vida

Pra se ter muito mais pão
E viver melhor também
Recicle tudo que tem
Pode dar um trabalhão
Faça o seu coração
Dar o ponto de partida
Pra se ter bem mais guarida
Melhorando o ambiente
Um consumo responsável
Salvaria nossa vida

Gastar e fazer direito
Reciclar melhor também
Ao planeta querer bem
Por um mundo mais perfeito
Vivendo bem desse jeito
Nessa terra tão querida
Melhor ponto de partida
De tratar o ambiente
Um consumo responsável
Salvaria nossa vida

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Do coco ao carro

 

Luis F. Gallo
Ouvinte-internauta

Coco reciclável

Nesse feriado de 12 de outubro estive no parque do Ibirapuera para uma caminhada quando descobri uma montanha de cocos já devidamente degustados por seus freqüentadores. Condicionados num canto do parque e sendo recolhidos por funcionários de uma empresa de reciclagem,que segundo eles, acabam virando banco de automóveis, fibra têxtil, forro acústico e água para agrodiesel entre outras coisas.

Ações como essa tem que despertar nas pessoas o interesse mais profundo nas questões ecológicas ambientais de nossa cidade.

Por ser uma inimiga ambiental, alguém tem alguma ideia pra acabar de vez com as terríveis sacolinhas de plástico oferecidas pelos mercados?

Receita para fazer sabão com óleo de cozinha

 

Na série de reportagens sobre coleta seletiva e reciclagem de lixo, o repórter Juliano Dip apresentou receita para transformar óleo de cozinha em sabão. Para quem estiver interessado eis o que disse o nosso “mestre cuca”:

A receita é simples, com luvas protetoras coloque um quilo de soda cáustica em escama no fundo de um balde, depois adicione 2 litros de água fervente e mexa até diluir a soda. Na seqüência coloque 5 litros de óleo de cozinha usado e 200 mililitros de amaciante, mexa bastante depois coloque a mistura numa fôrma, espere 24 horas e o sabão estará pronto.

Você pode também entregar este material para entidades que trabalham com o óleo de cozinha. Clique aqui e conheça os endereços de coleta .

Coleta seletiva para quem ? E para quê ?

 

E-mail enviado pela ouvinte-internauta Denise Lara, moradora de São Paulo, que defende a coleta seletiva:

“Estou indignada com um fato ocorrido comigo, então resolvi expressar meus sentimentos e escrever este email.

No prédio onde eu moro não tem coleta seletiva, o que é um absurdo, sendo assim, eu resolvi tomar uma decisão e entrar em contato com a prefeitura para me informar sobre o dia e o horário que o caminhão da coleta seletiva passa em minha rua, pois assim eu deixaria separado o lixo e futuramente incentivaria os outros moradores a separar o lixo também.

Bom, em primeiro lugar liguei para o 156 e fiquei uns minutos na espera, mas foi relativamente rápido, dai veio uma atendente, um pouco atrapalhada, porém muito simpática, expliquei toda história e pedi a ela que me falasse o dia e o horário que o caminhão da coleta seletiva passava na minha rua para eu poder feixar separado, foi quando ela se atrapalhou bastante para me responder e demorou uns bons de uns 30 minutos até achar uma resposta, mas ainda bem que ela não me deu a clássica resposta que estava sem sistema, no entanto ela me deu um número de protocolo, pois eu deveria ligar dentro de dois dias novamente para o 156, passar o número de protocolo e dai eles teriam uma resposta sobre o dia e horário da coleta, pois a unica informação que ela tinha no momento era o nome da empresa de coleta, a loga.

Sinceramente eu não acreditei ou melhor, vindo de uma prefeitura como essa da nossa cidade eu acreditei bastante na situação. Então no dia seguinte, uma atendente da empresa loga entrou em contato comigo, confesso que fiquei feliz e surpresa pela rapidez no atendimento. Bom, eu moro na rua doutor cesario motta junior e segundo a atendente o caminhão da coleta passa na rua general jardim, na rua amaral gurgel, na rua da consolação, na rua maria antonia e exatamente na minha rua, não passa e foi então que me indignei total, porque ela me deu outro número de ocorrência e me informou que para o meu endereço ser incluso no roteiro do motorista do caminhão da coleta, levaria de 40 a 60 dias, pois caso o procedimento seja feito de outra maneira, a empresa leva uma multa da Prefeitura.

Olha só que novela, eu penso que quem deveria levar uma multa é a Prefeitura, que não consegue organizar uma ação de cidadania de cidade limpa de fato e quando algum cidadão pensa em fazer algo por si próprio se esbarra nessas burocracias que chegam a ser agressivas. Eu entrei em contato apenas para saber o dia e o horário da coleta seletiva e ganho um número de protocolo, um número de ocorrência, uma espera de 40 a 60 dias e nenhuma solução. Orgulho de políticos que tem no poder deste país, principalmente na cidade de São Paulo.

E o melhor, eu li uma matéria no jornal, no dia seguinte deste fato ocorrido, a notícia era sobre uma lei que “políticos-candidatos da próxima eleição” querem liberar espaços publicitários nos muros da cidade. Será que vai ser aprovada essa lei? Eu achei ótima essa Lei Cidade Limpa, apesar de que muita gente se prejudicou com essa, como empresas de sinalização, outdoor, faixas, banners, mas enfim, ficou bem melhor a paisagem urbana e porque agora pode ser aprovada uma lei como essa, só apra que esses políticos que só pensam em seus próprios bolsos se divulguem por ai? Mas, eles é que façam uma campanha criativa e sincera, porque já parte que se um candidato já tem essa idéia antes de se eleger, imagina depois que tiver no poder, não vai fazer nada mesmo, nem ao menos tirar o cartaz com o nome dele no muro do terreno abandonado.

Precisava me expressar, espero que tenha algum efeito este email e de qualquer maneira não pretendo desistir de ter uma coleta seletiva onde eu resido, o meu próximo passo é falar com o sindico do meu prédio, mas eu sempre saio muito ceod para trabalhar e volto tarde, mas dou um jeito, pois além de ser um direito de qualquer cidadão é também um dever separar o nosso lixo, imagina que só na quadra onde eu moro tem em média uns 10 bares, bem provável que ninguém recicle nada, se pelo menos eu conseguir inserir essa ação no meu prédio e depois na minha rua, a natureza já vai ter uma bela vantagem…

E o Kassab nunca sabe de nada, esse é nosso Prefeito, esse é nosso País, sendo assim, precisamos nos mexer para haver mudanças.

Att,

Denise Lara”

Consultor da ONU propõe reciclagem de entulho de obras

A cidade de São Paulo gera 17 mil toneladas de entulho por dia, material que sobra da construção e reforma de imóveis. Boa parte poderia ser reaproveitada sendo transformada em areia, pedriscos, pedras e bica corrida, que serve para fazer base de pavimento. Apesar da tecnologia desenvolvida e da existência de centrais de reciclagem, o resíduo sólido costuma ser todo enterrado em aterros sanitários.

O consultor da ONU para o meio ambiente Sabetai Calderoni disse que no País na construção de três casas costuma-se jogar fora uma quarta casa. Para ele, seria necessária a implantação de centrais de triagem e reciclagem para que o entulho fosse reaproveitado.

Ouça a entrevista do consultor da ONU Sabetai Calderoni