Danny Collings: Al Pacino é rock and roll

 

 

Por Biba Mello

 

FILME DA SEMANA:
“Danny Collings”
Um filme de Simon Curtis
Gênero: Comédia/Drama
País:EUA

 

Baseado em fatos reais, mais precisamente na vida de Steve Tilston.

 

Um rock star tiozão, vive uma vida sem regra,s drogas e, obviamente, mulheres mais jovens… Após receber carta de John Lennon, que ficou sem ser entregue por 40 anos, ele resolve mudar sua vida, recuperar laços familiares e viver um grande amor.

 

Por que ver:
É divertido, o ator principal é o Pacino, e é sobre família e Rock and Roll… Bom como se não bastasse é um filme baseado em fatos reais, o que deixa tudo mais bacana ainda!

 

Como ver:
Sem a criançada pois tem cenas de consumo de drogas, no mais, vale tudo… Menos…

 

Quando não ver:
Não é um filme romântico, portanto se sua intenção for pegar aquela gata/o não rola…

 

Prefira o filme “Ninfomaniac” , do Lars Von Trier, que eu já escrevi sobre ele neste blog, se a intenção for ir BEMMM mais além…Mas esteja no seu apê ou no dela/e ( você entenderá porquê…)

 

Biba Mello, diretora de cinema, blogger e apaixonada por assuntos femininos e agora está te desafiando, vai amarelar?

Avalanche Tricolor: Aerosmith é nosso

 


Flamengo 1 x 1 Grêmio
Brasileiro – Olímpico Monumental

 

 

Boa parte do público que cantava um dos maiores clássicos do Aerosmith enlouqueceu quando viu o Manto Tricolor ser embalado de forma estonteante pelo vocalista Steven Tyler, no palco armado na Fiergs, em Porto Alegre, na sexta-feira. Trian Kept A-Rollin explodia nos ouvidos da plateia formada por quase 15 mil pessoas quando uma nova onda de gritos surgiu dos muitos gremistas que se encontravam no espetáculo.

 

Tyler talvez não tivesse ideia da importância do gesto dele, mas ao erguer a camisa que lhe foi jogada na passarela enaltecia o símbolo de uma das mais bonitas histórias do futebol. E se mostrava sintonizado com o gosto de astros mundiais como Bob Dylan que décadas atrás se encantou ao ouvir o hino do Grêmio que lhe foi apresentado pelo amigo, fã, jornalista e historiador Eduardo Bueno. Alucinado como sempre, Peninha convence qualquer dos seus interlocutores que o encantamento pela sonoridade da letra de Lupicínio Rodrigues fez Dylan compor algumas de suas mais belas músicas. Se duvidar, relembre Blowing In The Wind.

 

O delírio do público com a camisa tricolor no ponto mais alto do show do Aerosmith também provou que a Fiergs tinha maioria gremista, refletindo o que as pesquisas comprovam: temos a maior torcida do Rio Grande – também nos espetáculo de música. Torcida que no sábado à noite não chegou a embalar com o ritmo do futebol apresentado no Maracanã, mas que está consciente do potencial de seu time.

 

Bem verdade que foi o ‘veterano’ Rodrigo (30 anos) quem fez o nosso gol de empate, mas ao fim da partida, com um grupo ainda esfacelado pelas últimas batalhas, vimos mais uma vez uma garotada promissora. Dos 14 jogadores que entraram em campo, seis integram a nova geração: Adílson (23), Roberson (21), Maylson (21), Bruno Colaço (20), Bergson (19) e Fernando (18). Meninos que nasceram em uma época que os torna incapaz de entender a importância do Aerosmith para o hard rock, mas que sabem como poucos o orgulho de vestir este Manto.

Casagrande bate um bolão no rock, na Globo

Casagrande

Bom da bola, Walter Casagrande mostra seu talento, também, quando o assunto é música. Sabe tanto que foi o personagem escolhido para abrir a série Sábados de Rock, que estréia amanhã, no Jornal Hoje. O assunto do ex-jogador é a influência do blues, a importância de Chuck Berry e das bandas brasileiras no rock and roll.

Serão sete reportagens apresentadas por personalidades diferentes com a historia de um período ou estilo do rock, uma adaptação da produção Seven Ages of Rock, da BBC.

Curiosidade: o toque de celular do Casagrande é música do Sex Pistol. O cara manja.