Adoção de área para preservação pode definir uma nova gestão para São Paulo

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

samovis_terreno_grupo1

 

O MTST quando invadiu, em setembro de 2014, uma área do Parque Municipal Sérgio Vieira de Mello, região sudoeste de São Paulo, com a intenção de se promover, obteve um enorme retorno da mídia e uma imagem fraudulenta. A escaramuça de barracas vazias deu visibilidade e desgaste ao MTST.

 

A área vitimada pela ocupação, um terreno de 30.000 m2, com desmatamento e prejuízo de nascentes dos córregos ali existentes, aliado a possibilidade de novas invasões, não passou despercebida pelas pessoas que a habitavam e foi por elas “adotadas”. Esta vizinhança, composta pela SAMOVIS Sociedade de Amigos do Morumbi e Vila Suzana, a Mitra Diocesana de Campo Limpo (Cemitério Gethsêmani), e mais uma dezena de Condomínios de Edifícios Residenciais, pretendiam oficializar a adoção.

 

Definiram os objetivos e normas que propunham estabelecer no Parque e Praça Sérgio Vieira de Mello onde deveriam caber as funções, obrigações e direitos das entidades e seus relacionamentos com a Administração Pública.

 

Houve uma série de entraves com a SVMA Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, e com a SMDU/DGPI Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano/ Departamento de Gestão do Patrimônio Imobiliário. Enfim, na gestão Haddad não ocorreu a adoção.

 

Com a mudança de governo as entidades procuraram o Prefeito Regional do Butantã, Paulo Sapienza, e foram atendidos para uma reunião preparatória, ocorrida na sede do Grupo 1 de Jornais. Naquela oportunidade foi marcada uma reunião oficial para tratar da Adoção efetiva, a ser realizada às 11hs do dia 23, amanhã, no Gethsêmani, com o Prefeito Regional Paulo Sapienza, monsenhor Agnaldo, o presidente da SAMOVIS, os síndicos dos Condomínios, e todos que tenham interesse na pauta.

 

Pela rapidez e intensidade de Sapienza, as entidades proponentes estão com boas perspectivas na adoção efetiva da Praça, garantindo à região qualidade de vida e blindagem aos potenciais invasores.

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.

Morumbi e Vila Sônia discutem segurança nos bairros

 

Moradores de diferentes bairros de São Paulo têm buscado saídas para reduzir a violência em suas regiões. O bairro do Morumbi e arredores, na zona sul, que estão no foco da mídia com frequência têm, através de algumas entidades, realizado reuniões e debates sobre o tema. A Samovis – Sociedade Amigos do Morumbi e Vila Suzana está convocando moradores e colaboradores a discutirem o tema.

 

Reproduzo comunicado diculgado pela Samovis:

 

Nós da SAMOVIS – Sociedade Amigos do Morumbi e Vila Suzana, estamos engajados no projeto de fazer do Morumbi um bairro mais seguro. Nesse projeto estamos, juntos com os moradores da Jose Galante, empenhados em fazer dela umas das ruas mais segura do nosso bairro. Os moradores da Rua dos Símbolos também estão trabalhando num projeto semelhante, e já evoluíram muito nesse sentido, outras associações ou ruas do bairro estão caminhando na mesma direção. Venha conhecer essas iniciativas e trocar experiência, traga alguns dos seus vizinhos, quem sabe você e eles se animam para fazer alguma coisa semelhante na sua rua. Reserve sua agenda para esse encontro e confirme sua presença nesse evento, no telefone ou e-mail abaixo:

 

Data: 29/05/12 (terça-feira)
Horário: das 19:30 as 22:00 horas
Loca: Auditório da Escola Graduada – Av. Jose Galante, n. 222.
Confirmações: samovis@samovis.org.br ou telefone: 3501-6347

 

Vejam abaixo como é importante nos comprometermos com o tema segurança:

 

A Segurança tem sido o problema mais presente nos assuntos da maioria dos paulistanos. Enquanto o crime vem crescendo em frequência, ousadia, violência e, pasmem, até em competência, o Estado vem mostrado os seus limites na capacidade de nos fazer mais seguros. Além disso, da mediocridade do nosso legislativo, que conseguimos piorar a cada nova eleição, jamais vai sair propostas de leis ou orçamentarias capazes de enfrentar com competência esse problema. Nova York conseguiu porque priorizou e conseguiu engajar a sua população. Até a Colômbia, depois de anos sob o domínio dos cartéis do narcotráfico, conseguiu se transformar no país mais seguro do nosso continente, e em pouco tempo. Mas nós brasileiros não acreditamos mais que, em segurança, dias melhores virão dos nossos governos, mas acreditamos muito que pode vir sim, da força de uma população unida e engajada.

 

É crescente o numero de edifícios invadido por arrastões violentos, e nessas invasões os bandidos tem permanecido até mais de seis horas nos prédios, submetendo os moradores a toda sorte de abusos e violências físicas e morais. E, na maioria das vezes, nem o prédio vizinho fica sabendo que algo de anormal acontece no prédio ao lado.

 

É sabido, pelos profissionais da segurança pública, que esses bandidos não estão dispostos ao confronto com a polícia, nem com helicópteros e viaturas com sirenes ligadas cercando os edifícios invadidos, sequer gostariam de enfrentar a cobertura da mídia. E é por isso que, quando são descobertos, a ação é abortada de imediato e eles fogem rapidamente do local. A mídia tem divulgado que muitos desses bandidos agem sob a proteção da banda podre da policia, e agem sempre sintonizados na frequência da policia, portanto, quando avisamos a policia e a polícia aciona as viaturas da rua, esses bandidos ficam sabendo e fogem. Por isso é importante avisar a policia no menor tempo possível.

 

Mas também podemos agir preventivamente, esses bandidos não entram por acaso num condomínio, eles são bem mais competentes e organizados do que pensamos. Quando um prédio é invadido, uma operação de inteligência foi iniciada por eles, e bem antes, às vezes meses antes. Os bandidos costumam estudar o prédio a ser eleito, eles passam dias à espreita avaliando os movimentos e hábitos dos moradores e da policia no local, avaliam a qualidade dos equipamentos de segurança instalados no edifício (humanos e técnicos), às vezes até contando com informações de serviçais do próprio edifício. E é por isso que os nossos porteiros precisam