Voto fantasma e parlamentar pianista, são expressões que voltaram ao noticiário político em São Bernardo, desde que o vererador Marcelo Lima (PPS) foi flagrado por fotos votando pelo vereador Estevão Camolesi (PTdoB), que não estava no plenário. Em 1998, fato semelhante ocorreu com os deputados federais José Borba (PTB-PR) e Valdomiro Meger (PFL-PR), na Câmara dos Deputados, com o primeiro tendo sido gravado apertado os botões de votação eletrônica no plenário em lugar do colega.
De acordo com o jornal eletrônico Repórter Diário, em reportagem de Leandro Amaral, Lima decidiu esperar o andar das investigações em vez de admitir o crime, apesar das evidências. Com isso, o vereador segue conselho da bancada que o apóia e deixa de lado recomendação da área jurídica da Câmara Municipal de São Bernardo. Com o gesto, ele livraria, também, o vereador fantasma Camolesi de punição – pelo menos por enquanto. Na avaliação interna da bancada de sustentação, ser um réu confesso complicaria ainda mais o andamento da apuração, diz o jornal.
Marcelo Lima teria ligado para Camolesi na hora da votação, no intuito de avisá-lo da deliberação. Como resposta, Camolesi teria solicitado ao companheiro que votasse por ele. Os dois integram a base de apoio da administração de Luis Marinho (PT)