Promotor quer reduzir em 40% pedágio na Castello

 

O valor cobrado pelo novo pedágio da rodovia Castello Branco deveria ser de R$ 1,70 e não os atuais R$ 2,80 que passaram a ser cobrados, neste domingo – ou seja 40% menor. O cálculo é do promotor de Justiça Marcos Mendes Lyra, de Barueri, região metropolitana de São Paulo. Ele defende a ideia de que da maneira como os valores do pedágio foram distribuídos pelas diferentes praças na rodovia, o usuário que roda apenas no trecho final da Castello é que está bancando o investimento que foi feito de melhorias no complexo do Cebolão, já em São Paulo.

Ouça a entrevista do promotor Marcos Mendes Lyra

Não tem mais como escapar de pedágio na Castello

 

Para chegar a capital paulista pela rodovia Castello Branco não tem mais como escapar do pedágio. Ou não terá mais, a partir de domingo quando será inagurada a nova praça de cobrança no único trecho em que ainda era possível sair, por exemplo, de Barueri e chegar a São Paulo sem precisar botar a mão no bolso.

A Viaoeste, concessionária responsável pela rodovia, se esforça para convencer os motoristas de que a maioria não vai pagar mais para rodar na Castello, pois haverá mudanças nos valores cobrados nas diferentes praças de pedágio. Os maiores prejudicados serão aqueles motoristas que deixam a região de Barueri e faziam um retorno de aproximadamente 6 quilômetros para não usar as faixas pedagiadas – sim, o neologismo passou a ser usado quando a concessionária criou as pistas marginais na Castello.

Há outra situação complicada: o motorista que sai da região de Alphaville ou Tamboré, onde há condomínios residenciais e comerciais, para chegar ao Rodoanel será obrigado a pagar os R$ 2,80 do pedágio da Castello, apesar de usar apenas alguns poucos quilômetros da pissta, e depois vai pagar mais R$ 1,50 para sair do Rodoanel em qualquer outra rodovia que acessar.

Ouça as explicações do presidente da Viaoeste José Brás Ciofi, na entrevista ao CBN SP

Pra se pensar

“Se a pessoa que não tem carro é obrigada a pagar um pedágio (com nome de tarifa de ônibus) para chegar de um ponto a outro, não vejo justificativa de não cobrar nada das pessoas que tem carro”
(De André Pasquilini, nos comentários deste post)