A Ailin Aleixo conta no “Época SP na CBN” como foi o primeiro fim de semana do bar que ganhou fama em Nova york:
“Você ficaria cinco horas na fila de um restaurante? Pois esse foi o tempo de espera para os clientes que visitaram o P.J. Clarke”s no primeiro sábado após a inauguração. O mais incrível é que alguns toparam. ”Muitos, eu encaminhei para a lanchonete vizinha. Mas outros disseram ”tudo bem, eu espero””, espanta-se a proprietária Maria Rita Pikielny Marracini. Assim que Maria Rita retirou os tapumes negros que escondiam a loja já havia gente de pé na calçada. Daquele momento até o fim do domingo, 3000 pessoas encararam o furdunço. No sábado à noite, já não havia hambúrgueres e pastéis para servir. Explicações para o fenômeno? É possível arriscar algumas. Brasileiro adora um estrangeirismo, todo mundo sabe, e essa é a primeira unidade do restaurante fora dos Estados Unidos – os paulistanos certamente estão orgulhosos do feito. Mas não é só. Famoso também na cidade natal, Nova York, o P.J. Clarke”s contabiliza 124 anos de história. Na viagem para o Brasil, o cardápio do P.J. sofreu algumas alterações. A espiga de milho no espeto não veio, assim como a salada de espinafre cru, aquela preferida de Jackie O., e o sanduíche de costela. ”O que não consegui produzir igualzinho, achei melhor cortar”, explica Maria Rita. No lugar, entraram pedidos brasileirinhos desenvolvidos pelo chef Bruno Fischetti, como a manjubinha frita, o bolinho de arroz, o pudim de leite e os pastéis – desses últimos, Philipp Scotti gostou tanto que resolveu copiá-los em Nova York. Os doces, reproduzidos aqui pela chef pâtissier Daniela Aliperti, ficaram melhores do que os originais – seu cheese cake com calda de frutas vermelhas é, esse sim, o Cadillac dos cheese cakes. Ah, e tem o hambúrguer. Alto, rosado por dentro (faltava um pouquinho de sal), vem no tamanho normal ou na versão mini, com três unidades guarnecidas de queijos diferentes – embora as fatias de queijo sejam finas demais, quase transparentes, o que torna impossível perceber a variação de sabores. Não, eles definitivamente não são melhores do que os melhores hambúrgueres paulistanos, mas saíram 2000 unidades, a R$ 19,90 cada (fora queijos e outros extras), só no primeiro fim de semana. Para acompanhar, as cebolas em corda são rodelas finíssimas, empanadas com delicadeza, sem aquela massa pesadona. E as p.j.”s home fries são batatas cortadas e assadas com casca, temperadas com cebola caramelada, uma delícia.
R. Dr. Mário Ferraz, 568 – Itaim-Bibi, tel.:3078-2965″
Eu fui em um dia de semana com o meu filho, chegamos cedo, entre 7:30 e 8:00, havia muita agitação, pareciam todos ainda um pouco perdidos.
O local é bem decorado, comemos o cheeseburger, nada de especial, logo em seguida formaram-se as filas, e na hora que saimos o tumulto já estava armado…