Foto-ouvinte: De grão em grão

padaria calçada

Primeiro um puxadinho. Depois uma rampinha. Amanhã, colocamos os banquinhos para os clientes ficarem confortáveis. E a calçada, área pública de passeio, é tomada aos poucos pelo dono desta padaria na esquina da rua Otávio Tarquinio de Souza e avenida Barão do Rego Barros, no bairro do Campo Belo. A imagem é do ouvinte-internauta Michel Brotodo que já fez queixa na subprefeitura da região, mas não obteve retorno.

7 comentários sobre “Foto-ouvinte: De grão em grão

  1. Quando vejo esse tipo de discussão me lembro de um conhecido que teve esse tipo de iniciativa e, como retribuição, ganhou um sorriso de desdém, como se o outro dissesse: “cuide da sua vida e não perca o seu tempo”.

    Será que chegamos a um estado de anomia ao ponto de o errado ser apenas o que causa grande repercussão?

    Abraço.

  2. A aparente falta de ação da Subprefeitura responsável pela região do Campo Belo não é um caso isolado, mas sintoma muito semelhante da ineficiência e ineficácia que constato onde moro. Tomando a Subprefeitura da Penha como exemplo, ao lado de demais órgãos municipais como CET e Secretaria Municipal da Saúde, até agora só tenho constatado o silêncio. Mesmo com uso correto e sistemático do site do Sistema de Atendimento ao Cidadão (http://sac.prefeitura.sp.gov.br/), a experiência tem se revelado frustrante conforme 32 casos submetidos:
    – um sobre iluminação pública acesa durante o dia foi atendido prontamente;
    – dois foram atendidos em menos de 5 dias, mas anotados como resolvidos no site após mais de 1 semana. Problema: lentidão na atualização das informações;
    – um sofreu baixa imediata por negativa;
    – um resultou em processo na CET sem alternativa de acompanhamento eletrônico.

    Os outros 27 casos em sua maioria foram iniciados, mas são apontados números de processo que não podem ser acompanhados por internet como os enviados para a CET ou a outro órgão que seja responsável pela seqüência. Desta forma, o resultado prático é que há a entrada da solicitação, mas ela emperra, pois a CET é burocrática por atender somente pessoalmente quanto a processos pelo que pude identificar.

    Outro fato é a Subprefeitura da Penha não responder a emails enviados para o correio eletrônico informado em http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/subprefeituras/subprefeituras/dados/0001. E a exemplo de outras, ela não publica a execução orçamentária desde 2005 como deveria ser no site http://portal.prefeitura.sp.gov.br/subprefeituras/sppe/prestando_contas/0001.

  3. Quem também esta usando desse expediente de grão em grão é a SABESP , aqui na r. major boaventura , Pq. arthur alvim , rapidinho na calada da noite instalaram 2 postes junto a muros , com uma caixa (trambolhão) , para leitura TELECOMANDADA , de àgua ( acredito , que assim não precise de tecnicos nas ruas ou seja menos empregos) Só que estes postes ficam colados aos muros ( tipo pau de sebo), e qualquer GATUNO , podem escalar e entrar nas casas.
    Em consulta a um engenheiro da Sabesp , a Prefeitura ainda não autorizou estas Feiruras em contraste a Lei da cidade Limpa , onde se planeja que todas fiações sejam subterraneas , a exemplo da sabesp , pode????????
    Cadê a fiscalização da AR- PE

  4. Outro tipo de puxadinho é aquele em que o estacionamento na frente do estabelecimento só comporta metade do carro.

    Na R. Pedroso Alvarenga, 1317, no Itaim Bibi, existe uma ótica que tem um recuo de um metro e meio, que claramente é insuficiente para um carro, porém os clientes são incentivados a estacionar ali. Quando o fazem, ocupam a calçada quase toda. Numa manhã havia um agente da CET pedindo educadamente para tirarem o carro de lá e o dono do estabelecimento estava discutindo com ele, dizendo que já ganhou “várias causas” (recursos de multa) de clientes que foram multados ali por estarem estacionados na calçada. Entrei na discussão e falei que o agente estava certo, que a lei não permite carro na calçada, seja inteiro ou pela metade, que calçada é pública, é feita para as pessoas e isso está na lei. O rapaz então ficou nervoso e me disse, bastante agressivo, que era melhor eu ir embora, porque a conversa era entre ele e o agente da CET. Ele deve estar acostumado com a impunidade e acha que está cheio de razão, mas a calçada é de todos, não é dele. A calçada é da cidade, é uma área pública e as pessoas têm direito de passar ali sem ter que descer para a rua. É um absurdo sem tamanho ela ser utilizada como estacionamento. Já não basta a banca de jornal que fica bem do lado dessa ótica e que pega a calçada praticamente inteira.Um cadeirante não tem a menor condição de passar ali!

    Cheguei a abrir reclamação no SAC da prefeitura sobre esse caso (nº 8016053) e duas semanas depois encerraram a solicitação informando que “a mensagem foi encaminhada para a área responsável para averiguação”.

    Outro caso recorrente é o restaurante Lilló, na R. Borges Lagoa. Passe em frente às 20h30, em qualquer dia, e você vai ver vários carros de clientes estacionados em cima da calçada, na maior cara dura. E ainda cobram para fazer isso, é mole?

  5. Uma pena ver pessoas querendo se apropriar de uma área que não lhes pertence, pudera, em um pais onde o MST é incentivado, apoiado e financiado pelo próprio governo, não poderíamos esperar algo diferente. Se nem mesmo a propriedade privada é preservada imaginem a propriedade pública então que depende de fiscalização. Sou morador do Bairro, mais precisamente da Av Barão do Rego Barros e fico abismado com o desmando e desleixo por parte da subprefeitura no que se refere a cumprimento da legislação.

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