Nada como a transparência para entender algumas coisas da política brasileira. Todo candidato é obrigado a declarar seu patrimônio pessoal na Justiça Eleitoral. Ao mesmo tempo, tem de registrar os gastos na sua campanha. Foi com base nestes números que a Transparência Brasil, através do site Excelências.org, identificou que de 782 parlamentares que disputaram a eleição ano passado, 11% doaram para a campanha quantia maior do que o patrimônio declarado.
Dois exemplos caseiros: a vereadora de São Paulo Marta Costa (DEM) declarou não ter bens, mas tirou do próprio bolso R$ 52.850 para a campanha dela; o vereador também da capital paulista Marcelo Aguiar (PSC), declarou à Justiça que o total de bens dele chega a R$ 1.020, mas na campanha doou para ele próprio R$ 4.500.
Não é menos curioso o caso do vereador Abou Anni (PV-SP) que doou mais de 60% do patrimônio dele para a campanha. Deve ter saído bem mais pobre desta eleição.
O maior problema é que mesmo sendo pegos na mentira, não há como punir os parlamentares.
Ouça o que disse ao CBN SP Claudio Weber Abramo, da Transparência Brasil
Em tempo: até o fim do CBN SP nenhum dos vereadores citados deram explicações sobre as divergências entre o patrimônio declaro e o dinheiro doado para a campanha.
Conheça a pesquisa da Transparência Brasil clicando AQUI
Ouvinte-internauta propõe crime de falsidade ideológica
A sugestão é do ouvinte-internauta Mauro Celso ao saber que a lei eleitoral não prevê punição aos parlamentares que registraram informações erradas no TSE:
“Omitir dados em declaração de bens pode, em tese, constituir crime sim!!!Falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal)
Art. 299. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular”
Mílton Jung 
Quando digo que não dá para confiar nem um pouco na maioria dos politicos…………..
Cada uma!!
Já visei minha amiga que adotou o Abou Anni sobre esse post aqui. Vamos ver se alguém entra em contato com o vereador.
Como cidadão parabenizo a Tranparência Brasil pelas informações dadas e a CBN por replicar. Cidadão paulistano faça a sua parte e cobrem esses parlamentares a darem explicações sobre tais dados, pois eles apostam sempre no esquecimento. O mandato é uma procuração do povo ao parlamentar e este deve sim dar respostas as indagações dessa pesquisa. Ja fui até o portal da Transparência Brasil e fiquei contente em ver os dados do vereador que eu adotei. Portanto cobrem os parlamentares. Reclamar adianta sim.
Hilária a entrevista dada neste momento pelo Marcelo Aguiar. Declarar R$ 1000,00 de patrimônio? Dizer agora que doou de próprio bolso por volta de R$ 4000,00, pois o “trabalho continua”? Se é essa a precisão do trabalho dele como vereador dentro da Câmara Municipal de São Paulo com contas, estamos muito bem representados. É uma prova de que não há legenda imune à prática tergiversante, mesmo que ligado a grupos ditos idôneos e de boa índole, o que teoricamente poderia se imaginar de partidários do PSC.
O nobre vereador Marcelo Aguiar, nos explicou que, não coloca nada em seu nome. Na minha humilde vida, sempre pensei que, quem não coloca bens em seu nome, seria alguem de vida torta, que não teria como explicar seu patrimônio ou não queria pagar seus devidos impostos. Hj aprendi que não é bem assim. Como sou bobinho!
Milton, com o advento da Constituição de 1988, o Ministério Público foi guinado à condição de “Defensor da Lei”. É dizer, onde houver suspeita de qualquer erro, alguém, de lá, deve ser incumbido de verificar a lisura e idoneidade do ato. Caso assim não seja, deve apresentar Denúncia ao Poder Judiciário. Isso, Milton, em todas as circustâncias. Pergunte ao nosso Walter Mayerovisky (eta sobrenome!) se isso, essa minha manifestação é procedente ou não. E, avise lá aos nossos Promotores, por favor: “Dormientibus non sucurit ius”. Caso a impunidade grasse, alguém deve ser punido, por ter permitido. “Qui ipso custodi custodied?” (“Quem vigiará o vigia?”). É isso! Um abraço, Douglas
Estou tentando através de e-mails um contato com a vereadora Marta Costa.
Não obtive sucesso até agora sobre a referida reportagem acima. Como cidadão posso adiantar que a parlamentar não se sente obrigada a dar explicações ao eleitor.
Vou agora tentar por telefone. Informo que esses contatos estão sendo devidamente registrados e poderão ser verificados comigo.
Também entrarei em contato com o partido dela para comunicar o fato da vereadora não atender o cidadão paulistano. Se precisar irei até o presidente do partido.
Podem aguardar.
Claudio Vieira – Integrante do Adote um Verador.
Interessante esta reportagens, um amigo me pediu para adotar um vereador, eu não estava sabendo dessa nova idéia da mídia…Eu disse pra Ele: Tenho mais o que fazer do que ficar perseguindo os Administradores da nossa cidade, estado e País… Se eu não puder ajudar, atrapalhar eu não vou, sinto muito, pelas pessoas que vão atráz daquilo que a mídia Interpreta, sugere, supõe e as vezes criam uma situação utópica, passando para mente dos mais simples uma idéia erronea da Política. Corrupção, desvio, mentira, existem em TODAS as camadas da Sociedade, faça-se um levantamento para ver a vida do pessoal da Mídia, você vai encontrar cada aberração, que chegaremos a seguinte conclusão: Eles não tem idoneidade Moral para falar de ninguém…
Como Dizia a minha vovó: meu filho,” falar da vida dos outros é fácil, agora cuidado para não esquecer da sua”
“Candidatos mentem (ou se enganam) à Justiça Eleitoral”
…..” sinto muito, pelas pessoas que vão atráz daquilo que a mídia Interpreta, sugere, supõe e as vezes criam uma situação utópica, passando para mente dos mais simples uma idéia erronea da Política. Corrupção, desvio, mentira, existem em TODAS as camadas da Sociedade,”…..
Caro Ezequiel,
Andei lendo seu blog para entender onde você quer chegar?
O título do artigo acima fala por si, quando menciona que candidatos mentem a justiça eleitoral.,
Mentiram e está provado nos dados que foram apresentados ao TSE.
Quanto ao seu comentário, você está falando de um assunto que não tem propriedade para opinar.
O projeto ADOTE UM VEREADOR não é de ninguém, ele é de cidadãos comuns que votaram nas eleições municipais em São Paulo e resolveram observar de qual forma os vereadores eleitos estão trabalhando com o dinheiro público.
Nós sabemos que isso incomoda muito os vereadores, agora incomodar os eleitores, essa foi demais.
CLAUDIO VIEIRA
DESCULPE-ME EZEQUIAS.
PERDÃO DE NOVO, ESEQUIAS.
Caro, Cláudio Vieira.
Não entendi, O projeto não é de ninguém ? …
Quero registrar que, não comentei para devender um vereador.
Salientei, a espetacularização que a mídia faz sobre a política em nosso País.
Fico triste por não assistir uma reportagem sobre um projeto político que beneficia os pobres, quando surgem algum comentário, dizem: ” É ELEITOREIRO” Com isso os mais simples, a cada dia mal informados, comem aquilo que é vomitado pela mídia.
Nada Pessoal
Como o Projeto não é de Ninguém….Então Ninguém vai se preocupar em divulgar as suposições pelas Ondas Sonoras…
Bye