Avalanche Tricolor: Minha camisa 13

Camisa 13

Grêmio 2 x 0 San Martin (Peru)
Libertadores – Olímpico Monumental

Foram 13 anos jogando basquete, boa parte vestindo a camisa 13 do Grêmio. Tempo em que aprendi muitas das coisas que me ajudam hoje a trabalhar em grupo, construir uma família e me relacionar com diferentes pessoas. Guardo com orgulho, a camisa branca com o símbolo do tricolor no lado esquerdo e o número costurado no direito. É a marca de uma época importante na minha vida.

Quando chegou em casa a camisa oficial da campanha do Grêmio na Libertadores com o número 13 nas costas não tive como não me emocionar. Olhei cada detalhe da manga à parte interna da gola. Os símbolos do time e da competição, as informações que lembram as vitórias do Imortal na copa sul-americana gravadas na etiqueta interna. E, claro, vesti a camisa como se estivesse me preparando para entrar em campo e mais uma vez defender as cores do tricolor.

Imagino ter sido a mesma sensação que o ala direita Jadílson teve hoje quando foi chamado pelo Marcelo Rospide para entrar no segundo tempo. Era dele a camisa que ganhei. Havia usado na penúltima rodada da fase de grupos, na vitória por 3 a 0 contra o Universidad, no Chile. O jogador que tem tido poucas chances entre os titulares foi muito bem, aproveitando o espaço que havia para chegar ao ataque. Torci muita para que a camisa 13 fizesse o seu gol, também.

Quem marcou foi a 7 de Jonas – melhor em campo – e a 20 de Herrera – que está de volta. Poderia ter sido a 16 de Maxi – de um talento que satisfaz -, a 8 de Souza – impedido de jogar pela água e pelo pontapé adversário -, a 10 de Tcheco – nosso capitão – até mesmo a 15 de Thiego – zagueiro que apareceu a frente duas ou três vezes. Quando falamos no manto do tricolor o número às costas é o que menos interessa.

Ao vestir esta camisa, nossos jogadores incorporam a história de um time forjado pela crítica ácida dos comentaristas e a desconfiança das demais torcidas mas que impõe respeito e, por isso, faz a melhor campanha desta Libertadores a despeito de considerarem fracos aqueles que derrotamos até aqui. Sim, foram fracos diante da grandeza do Grêmio e sua camisa tricolor.

4 comentários sobre “Avalanche Tricolor: Minha camisa 13

  1. Agora um comentário de fã, sobre o momento do esporte:
    Além de ter “um olhar positivo” (JUNG, 2009), o Paulo Passos é lindo, inteligente e talentoso.
    De coração,
    Eliane.

  2. Milton ninguém atreveu-se em comentar, más como eu estou aqui para vomitar letrinhas, então lá vai.

    Quem foi o jogador de basquete que você falou?
    Pensei que tinha entrado no blog errado, pois quem fala que foi jogador de basquete e dos bons é o Juca. Más compreende-se a idade e a confusão das coisas.
    Deixa pra lá. (risos)

    Quando o Grêmio pegar um time forte, você acha que tem futebol para atropelar?

    Esse San Martin é pior que o “Boi com chicória” e muito.

  3. Miltom boa tarde. Aqui em São Paulo, quando o camarada torce prá outro time que não seja o nosso, perguntamos de quem é essa herança maldita. No seu caso, quem é o responsavel ? Ah ia me esquecendo: O Grêmio detonou um dos melhores times do torneio,sic. parabéns.

  4. Avante Imortal Tricolor! Sempre. Adversários passa-se por cima, não queremos saber quem são!

    Posso responder a pergunta do Ezequiel?

    Ezequiel, O sangue do Milton Jung é nobre, como de todos os gremistas. Vem de berço sim, é Azul! É filho de um gremista fanático, radialista, conhecido como a voz do rádio. Porque a voz do rádio? Ouça no site http://www.radioguaiba.com.br/ o arquivo Milton Ferreti Jung faz 50 anos de casa. Entenderás o porquê de tudo!

    Abraços

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