Atlético – MG 2 x 1 Grêmio
Brasileiro – Belo Horizonte
Houve quem duvidasse da primeira frase da última edição da Avalanche quando me referi a camisa 13 que vesti na época em que joguei basquete. Mas joguei, sim. Quem sabe um dia me entusiasmo e publico alguma imagem daquele tempo. Hoje não tem clima para tal. Nem tanto pela derrota. Estas fazem parte do esporte e quando raras, causam poucos estragos.
Prefiro dedicar este espaço para falar daqueles com quem briguei boa parte dos 13 anos em que estive em uma quadra: os juízes. Hoje preferem chamá-los de árbitros, apesar de entender que juiz é mais apropriado, pois são responsáveis por garantir a justiça dentro de campo no que se refere as regras do esporte.
Pavio curto e estilo de jogo aguerrido me levavam ao transtorno sempre que a injustiça sinalizada por estes atingia a mim e ao meu clube. Várias vezes tive de ir embora mais cedo, me envolvi em discussões e bate bocas que revertiam em expulsão. Tinha muita dificuldade para compreender por que eles erravam tanto. E por que pareciam sempre errar contra mim.
Talvez nem errassem tanto nem erravam sempre contra mim, mas era a impressão que eu tinha.
Poucas coisas me tiravam do sério tanto quanto o erro cometido por má-fé ou desrespeito. O juiz que assinalava uma falta com a clara intenção de me prejudicar. Ou que, abusando de sua autoridade, me agredia com palavras. Incomodava-me o poder dele. Sem direito de resposta e sem a permissão para argumentar e provar minha razão.
Por isso, compreendo a indignação de Souza contra o juiz Wilson Luiz Seneme quando foi punido com cartão amarelo. A falta foi dura, o cartão foi justo. A reação de Seneme, não. Foi desrespeitosa, o levou a perder autoridade dentro de campo. A dar razão ao reclamante.
“O que se pede de um juiz é educação. Eu não fui contestar a falta, só fui dizer que não foi intencional, até pedi desculpas para o cara. Mas ele começou a falar que ia me expulsar, e tive que empurrar ele senão o juiz ia me beijar”, foi a explicação de Souza, irônico, no intervalo do jogo.
Seneme não iria parar por aí. Foi injusto em dois momentos decisivos da partida. E nos dois prejudicou o Grêmio. Não deu um penâlti de um lado, alegando bola na mão, e deu do outro, alegando mão na bola. Expulsou o volante Adílson quando o jogo estava empatado. Deu um escanteio contra o Grêmio contrariando a sinalização do seu auxiliar na jogada que antecipou o gol de desempate. Decidiu a partida em favor do Atlético, o time da casa. E antes de sair de campo ouviu Souza perguntar: “É este o melhor árbitro de São Paulo?“.
No meu tempo de jogador de basquete não seria capaz de usar desta ironia em uma momento de injustiça como o proporcionado por Seneme. Que vá apitar jogos de futebol …
Enquanto isso, na FIFA nada se cria, tudo se transtorna.
E mudam-se os resultados, para que alguns digam que esta é a graça do futebol.
Pois é caro Carlos
“QUEM PODE MAIS CHORA MENOS”
Para time perdedor, a culpa é sempre do juiz.
Concetta RompeCoglione.
Compreendo a sua revolta. O nome desse cara, que nos agrediu com o apito, seria mais apropriado se,em vez de Seneme,fosse SEMLEME,isso para não usar outras palavras que também começam com SEM. Vou completar a frase final do “Avalanche Tricolor”,que você deixou no ar,Mílton: que vá apitar nos quintos dos infernos!!!
Vocês já imaginaram se houvesse recurso eletrônico e este fosse aplicado retroativamente ???? Eu garanto a vocês que muita coisa mudaria na história do futebol brasileiro. Exemplo: Mais da metade dos títulos conquistado pelo times do Rio de Janeiro deixariam de existir. Miltom, tudo caminha lentamente quando há interesses excusos. Estou ouvindo uma noticia muito ruim: Emenda pronta para terceiro mandato. Deixa eu me recompor…………isso é pior do que qualquer noticia a respeito de futebol.
Olá.
No lance em que o juíz contestou a marcação do tiro de meta dada pelo bandeirinha, que na sequência acabou propiciando o pênalti a favor dos atleticanos, houve mais um erro da arbitragem. Este lance eu não ouvi ninguém falar. No momento em que Diego Tardelli vai fazer a cobrança há jogadores do atlético mineiro dentro da grande área, ou seja, eles invadiram a área antes do camisa 9 chutar a gol. Portanto, o juíz deveria ter no mínimo voltado a cobrança.
Concluindo, num mesmo lance o juíz conseguiu errar três vezes. Para mim, isso é demonstração clara de má-fe.
Espero que não roubem de nós na Libertadores, pelo menos. Aposto que o júiz da partida da semi-final entre Grêmio e São Paulo( ou Cruzeiro) será de nacionalidade brasileira. E mais, será do estado do time adversário – assim como no jogo entre Grêmio e Flamengo em 1983, quando Arnaldo César Coelho apitou o 0 a 0 no estádio Olímpico.
Abraço.
ESSE É O VELHO CHORORÔ DE SEMPRE. O BRASIL TODO SABE QUE O GRÊMIO NÃO PERDE. GANHA, EMPATA OU É ROUBADO. MILTON, VOCÊ ACHA QUE CAMPEONATO BRASILEIRO É MOLEZA COMO A CHAVE DA LIBERTADORES? ACABARAM- SE OS BOIACÁS, AURORAS E PERDIGÕES (OU SADIAS). AGORA É FERRO! O GRANDE CARACAS TEM CAMISA VERMELHA. TREMEI!