Ingestão de aves, o perigo nos aeroportos

Armando Italo

Quem ainda não leu ou ouviu notícias sobre pássaros engolidos pelas turbinas de jatos? Já passei por situações semelhantes, confesso, apesar de “não haver grande risco” e iminência  de queda da aeronave,  não é nada agradável!

Pasmem!

Em 2007 foram registrados no país 567 incidentes deste tipo, mais do que em 2006, que totalizou 486 de acordo com informações do Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, ligado ao Ministério da Defesa.

O Snea, Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias e outras autoridades confirmam e nos fazem um alerta que os aeroportos Internacional Tom Jobim e Galeão no Rio de Janeiro, de Congonhas e Internacional de Guarulhos em São Paulo, e Juscelino Kubstchek de Brasília DF são os campeões neste tipo de ocorrências.

Uma ave que se choca com uma aeronave a 300 kph resulta num impacto de sete toneladas. Suficiente para causar um enorme estrago.

Um jato comercial voa próximo aos 1.000 kph, imagine então o que pode acontecer quando  uma ave com mais ou menos dez quilos colide com a aeronave!

Quais as causas de aves voando próximo de aeroportos?
O perigo aumenta com a instalação de lixões e o constante e sem fim crescimento de favelas próximas de aeroportos.

As aves não só são engolidas pelas turbinas, como também podem se chocar com outras partes vitais de uma aeronave, a exemplo do que aconteceu recentemente com um pequeno avião operando como táxi aéreo, modelo Sêneca, levando a bordo como passageiros, um casal de médicos.

O Sêneca tinha acabado de decolar do Campo de Marte SP com destino ao interior do Estado, quando próximo ao setor do aeroporto de Jundiaí, colidiu com uma ave, destroçando literalmente o pára-brisa e, como conseqüência, o jovem piloto acabou perdendo a visão de uma dos olhos.

Ferido seriamente,  o piloto teve habilidade para ativar o piloto automático e a aeronave se manteve estabilizada até ele ser atendido pelo casal de médicos, o que resultou em um heróico e seguro pouso com todos são e a salvos.

Outro caso recente que surpreendeu o mundo inteiro: após colidir com pássaros, um Airbus A320 da US Airways com 155 pessoas a bordo pilotado pelo herói comandante Chesley Sullenberger, 57 anos, que tinha acabado de decolar do Aeroporto de La Guardia, NY, efetua vôo em planeio, sem motores e faz pouso forçado no Rio Hudson em NY.

Sullenberger conseguiu controlar com extrema perfeição a aeronave de 70 toneladas com os dois motores em pane, parados, off e pousou com segurança nas águas escuras e, nesta época do ano, gélidas. Por sorte não houve uma única morte, somente alguns machucados leves e casos de hipotermia.
A causa mais provável para este acidente foi o impacto com uma revoada de gansos, infelizmente atingindo e danificando com seriedade as duas turbinas do A320. O aeroporto é circundado pela Baía Flushing, onde diversas espécies de pássaros voam a alturas variadas, raramente ultrapassando 100 metros.

Fica então a pergunta às autoridades aeronáuticas, prefeituras e políticos em geral:

O que fazer para evitar colisões de aeronaves com pássaros que são atraídos pelos lixões e a favelização nos arredores dos aeroportos brasileiros que põem em risco a segurança dos voos durante as aproximações, pousos e decolagens ?
Até o próximo vôo

Armando Ítalo Nardi é comandante e ouvinte-internauta do CBN SP.

28 comentários sobre “Ingestão de aves, o perigo nos aeroportos

  1. Bom dia Carlos
    Estou de pleno acordo com a sua sugestão, começar uma campanha.
    As aves são um perigo constante como menciono na materia
    Recentemente um helicóptero que sobrevoava o parque do Ibirapuera teve que realizar uma manobra evasiva para se livrar de um bando de Urubus.
    Quando as aeronaves que decolam pela cabeceira da pista 35 de Congonhas, tem que realizar curva a direita(para pilotos saida no perfil GALE) core risco de colidir com urubus que ficam sobrevoando o setor do parque do Ibirapuera.
    Então já está mais que na hora das nossas autoridades reverem este assunto.
    URGENTE!!!
    Abraços
    Armando Italo

  2. Caro Comandante, bom dia!

    Como na maioria dos problemas enfrentados no nosso país, esse dos aeroportos, infelizmente é só mais um.
    Percebe que o poder público está sempre correndo atrás do prejuízo. Porque será?

    Imcompetência, Amadorismo, Arrogância e a Prepotência para não dizer mais coisas, está no sangue do administrador público, em sua grande maioria.

    É evidente que os exemplos que você deu dos lixões e da favelização próxima aos aeroportos, nem eu , nem você e nem o mestre Carlos Magno poderemos resolver por conta própria.

    Nós delegamos poder a esses administradores públicos, que deveriam apenas fazer o seu dever, mais não, insistem em achar que pensam, que sabem pensar.

    Falta planejamento, fiscalização, organização,vontade de trabalhar e isso meu amigo aqui nesse país, brota no ar.

    Talvez um dia, quem sabe, aves colidindo com aeronaves oficiais, ou mesmo de carreira, com políticos fazendo farra com verbas de passagens aéreas país afora, a coisa comece a despertar interesse.

    Não adianta falar que joguei praga não, que estou torcendo para isso acontecer, pois na verdade eu torço para não estar dentro também.
    Espero que um dia, não precisemos assumir o controle de tudo no nosso País.
    Sabe aquele ditado que diz: “o olho do dono que engorda o boi”.

    Abraços meu Comandante e obrigado pela viagem de hoje.

  3. Comandante, srs, bom dia.
    Estive refletindo desde que li o seu post comandante. Queria que fossemos mais a discutir este o os outros temas ja propostos porque invariavelmente a falta de engajamento político nos tem levado a sucessivas quedas e tragédias e mesmo assim ainda há um bocado da população que continua a dormir em berço esplendido!
    É muito obvio pra nós ouvintes, participantes, críticos que há algo de podre em nosso meio. Mas ainda somos muito poucos. Reclamar e seguir obtuso não ajuda.
    Os estereótipos nos ridicularizam e para tantos de nós, mesmo alguns bem esclarecidos, é o vestido de fulana e o BBBBB 400 mais importante que a água que bebemos e o ar que respiramos. Como seria de nossa emissoras de TV se os canais a cabo fossem abertos?
    Será que a programação de domingo resistiria? Não temos calçadas, não temos ruas, educação nem saúde a altura do que pagamos e mesmo assim perpetua-se o domínio da sensação. Perde a razão!
    Nem enchentes, nem seca, nem fome… Imagine! Temos fome no Brasil! Corrupção é, que triste, tolerável!
    Vamos esperando o próximo carnaval, o próximo feriado de sol, a próxima liquidação de janeiro!
    A dureza da vida deixa de novo sem resposta a criança molestada, a mãe que chora a carroça da favela, o dia!
    Ontem ouvi um senador tão ávido por investigar mais uma estatal e me perguntei até onde ele estaria disposto a investigar os seus pares. A abrir as suas próprias contas e mostrar que esta entre os que podemos reeleger! Mais de 400 anos de São Paulo e ainda não tivemos planejamento urbano, imperdoável! Tomara que os urubus entendam e saiam do caminho. O avião tem que passar. Mas ainda nem chegamos nas rádios clandestinas. Pastor! A pregação não pode matar! Nem aquele Rap! O Funk! Alô d. Maria! Olha pra cá! O avião pode cair sobre a sua casa!
    Perturbam a comunicação com as torres.Os balões ainda voam pelos céus! Até as pipas cortam gargantas e nada muda!
    Depois de tanta correria no fim do dia os trabalhadores entram em suas casas fecham todos os cadeados que conseguiram para suas portas e dormem suficientemente tranquilos, até que o próximo dia se sol brilhe sobre nós, amém!

  4. Armando e Claudio, depois da Miss que até respondeu a impertinente pergunta, pois identificou Estados Unidos como a maior potencia e registrou o nome Kyoto, do Ronaldo que odeia falar de futebol fora do ambito profissional, do Congresso que vai fazer a CPI da Petrobrás, vamos ter trabalho com esse assunto pertinente e sério das aves nos aeroportos.
    Neste ritmo é capaz de decidir a retirada dos avióes para não atrapalhar as aves e a população invasora.
    Ou não?
    Se a Petrobrás, lucrativa vai ter que dar satisfação ao Senado
    o que se pode esperar?
    Na atual situação de desmoralização do Congresso nada mais tentador do que desviar a atenção.
    Parece o COLLOR em campanha dizendo que caçaria Marajas sendo ele o próprio.

  5. Ola caríssimos Prof Sergio Mendes, Claudio Vieira, Carlos Gibrail.
    Quantas coisas, assuntos, problemas, mazelas são deixadas para tráz em pró a outras consideradas “mais importantes”.
    Não estou me referindo somente ao perigo das aves x aviões.
    Que hironia não amigos!
    Os nossos abnegados e estressados controladores de voo, a nossa querida FAB, pilotos fazem o que podem e o que não podem para “poderem fazer voar” com segurança as aeronaves, tanto em terra como lá em cima.
    Sem esquecer de mencionar o que acontece ainda em dias de chuva forte com CBs, os charlie bravos, os cumulos numbus, espalhados por toda a terminal São Paulo.
    Mas infelizmente não é isso que presenciamos.
    Riscos em cima de riscos constantes em todos os segmentos.
    Os nossos heróicos pilotos de helicópteros que tem que sobrevoar São Paulo em baixas altitudes, por causa do quase caótico tráfego aéreo existente na terminal São Paulo a TMA_SP podem contar muitas historias tenebrosas.
    Helicópteros que alem de transportar executivos, temos os helicópteros Esquilos AS365 os Aguias e os Pelicanos das nossas queridas policias militar e civil além de patrulhar a nossa cidade e estado, também paralelamente realizando missões SAR, de salvamento, das rádios e TVs,de reportagens aéreas nos prestando serviços e nos informando sobre o caotico transito entre outros, os aeromedicos transportando doentes e orgãos para transplantes urgentes, tendo que pousar nos mais criticos helipontos localizados em topos de edificios, ruas, avenidas, terrenos.
    Imaginem se uma dessas imprescindíveis e versáteis aeronaves de asas rotativas tiverem um dos seus rotores de cauda ou principal abalroados por um pássaro em vôo.
    Esse tema deve ter continuidade.
    Abraços
    Armando Italo

  6. Mais uma vez, belo texto Italo.
    Esse problema de pássaros está atingindo cada vez mais aeródromos pelo país.
    Segundo o próprio Cenipa esses números não são exatos, já que ocorrem muitos outros eventos que não são reportados.
    Hoje, todos os planos diretores de aeródromos e aeroportos precisam ter um plano de controle aviário, mas como essa determinação é recente, a maioria dos já existentes não tem nenhum plano de contenção.
    O maior causador disso é a falta de planejamento ou planejamento mal feito pelo poder público.
    Aeroporto é uma coisa indesejada pra estar perto da cidade, já que tras barulho e lixão/matadouro também é indesejado já que tras mau cheiro, então na hora de desapropriar para construir tais empreendimentos, o poder público joga tudo no mesmo processo, desapropria uma área grande e faz as duas coisas próximas.
    Financeiramente é bom pro poder público, já que desapropriar uma grande área num mesmo ponto da cidade é mais barato do que fazer a mesma coisa com duas áreas, uma em cada ponta da cidade.
    Hoje temos uma portaria do Ministério do Meio Ambiente onde qualquer atividade que tenha como consequencia concentração de pássaros não pode ficar a menos de 8 km de distância de um aeroporto que opere visual e 16 km de um que opere instrumento.
    Hoje, todos os aterros sanitários que são construídos precisam seguir isso. Participei recentemente do processo de licensiamento de um aterro sanitário onde a distância pro aeródromo era de 5km. Conseguimos homologar devido a um intenso plano de controle aviário que incluímos no aterro, coisa que a maioria não faz.
    Chega a ser absurdo mas temos lixões e matadouros próximos das cabeceiras das pistas ou ao lado de vários aeroportos e não estou falando de pequenos aeródromos administrados pelas prefeituras.
    Resolver o problema não é fácil, além de seguir a portaria do MMA é necessário seguir o Plano Diretor do município e pra isso precisa de fiscalização.
    É um problema crônico dos aeroportos brasileiros, já vi em aeródromo o guarda campo soltar rojão quando alguém vai decolar ou pousar pra espantar a passarada.
    Antes de mais nada é preciso vontade de resolver o problema e tomar algumas posições já que mexer com matadouros e lixões pode desagradar muita gente dita importante já que serão necessários grandes investimentos pra resolver o problema.
    Enquanto isso temos cada vez mais motor sugando pássaro, urubu batendo em asa, arrebentando para-brisa de avião e colocando em risco a segurança de voo.

  7. É isso mesmo Philipe
    Problema crônico!
    Por “razões tais e tais” nos párece que nunca serão solucionados infelizmente.
    Basta ouvir um pouco as informações e gravações do ATIS da terminal São Paulo.
    Além das frequencias utilizadas para fonia, dialpogos entre controladores e pilotos temos a frequencia exclusiva que é somente para ouvir o ATIS, que é um sistema de informações(gravações) constantes e ininterruptas sobre as condições gerais que se encontram terminais, fornecidas as tripulações uma vez sintonizada a sua frequencia no painel ou pilha de rádios das aeronaves.
    As tripulações então depois de sintonizadas nas frequencias ATIS pode-se então ouvir sobre quantidade de pássaros, de helicópteros, de balões(incrível!!!) chuva, fumaça, etc.
    É impressionante o que se ouve na terminal de SP e RJ.
    Brasilia esta indo para o mesmo caminho entre outros.
    Obrigado pela sua participação Senhor Jovem empresário e gestor aeroportuário.
    Abraços
    Armando Italo

  8. Mais um tema abordado com propriedade por Armando e aos comentários pouco se pode acrescentar, mesmo porque já indicada a origem do problema e identificados os (ir)responsáveis. Penso que só um movimento comunitário consciente, secundado pela ação enérgica do ministério público, possa contribuir para evitar o agravamento da situação e a ocorrência de novos casos.

  9. Pois é meu caro Luiz Faraco
    O que o meu artigo dscreve e relata, complementado pelos demais comentarios, lamentavelmente, infelizmente acontece com frequencia nos grandes centros e cidades, trata-se “somente de mais um probleminha” a ser solucionado pelas nossas autoridades competentes.
    e vamos entao ao lado dos aeroportos,permitindo mais favelas, lixões, empreendimentos, predios e mais predios.
    A culpa sempre será dos aeroportos que não tem nada a ver com isso e chegou primeiro.
    Ou outro quem sabe?
    A cada decolagem que ocorre pela 35 de Congonhas me dá arrepios de ver os tráfegos passando por baixo ou por cima dos “aerobus” curvando a direita na saida GALE bem sobre o Ibirapuera.
    Fora os que decolam pela 17 na proa Jabaquara e Diadema que é pior.
    Abração e cavok ai em FLN.
    Armando Italo

  10. Ola Sra. Maria Franca.
    Exelente pergunta!
    Quem sabe não seria o caso também do jeito que a terminal SP anda congestionada de aviões, helicopteros e agora os pássaros, as nossas autoridades aeronáuticas admitirem mais controladores e assim, teriamos além de controladores para vigiar o espaço aéreo dos aviões e helicópteros, passariam vetorar os “aerobus” também.
    -Fonia do cmte urubu:
    -Controle SP aqui aerubu uno decolado de Congonhas curvando a direita no perfil DUMO, avistando um bando dos meus colegas no setor.
    -Controle:
    -Ciente aerobu uno, mantenha 3500 pés até “conseguir sair, livrar os seus colegas” após autorizado subir sem restrições para o nivel 200 no perfil de saida autorizado.
    Já pensou nesta possibilidade e conversinha?
    Obrigado por participar
    Armando Italo

  11. […]que os aeroportos Internacional Tom Jobim e Galeão no Rio de Janeiro[…]

    Mas o Tom Jobim e o Galeão não são o mesmo aeroporto?

  12. Ola Thiago
    Aff Cmte!
    Galeão e Tom Jobim são os mesmos.
    A letra “e” assim como os urubus “entrou no circuito, no texto” de intrometida rsrs
    Obrigado pela sua importante observação
    Seja bem vindo
    Abraços
    Armando Italo

  13. Grande Ítalo,

    Muito boa matéria e inteligentes comentários sobre as possíveis causas. Há controvérsias….heheheh

    Enquanto no ar se discute a preservação da vida, em terra têm que se discutir alem da preservação, a continuidade. E nesta estória ou história entra o urubu de bicão.

    A coisa é bem mais complexa que um dos fatores mencionados: Lixão a beira de aeroportos. Bem mais complexo.

    Agora pergunto? Quem deve se render? A preservação e continuidade em terra ou a preservação no ar?

    Porque não de verdade construir os aeroportos onde realmente deveriam ser construidos?

    Congonhas deve continuar onde está? Citei Congonhas como exemplo no nosso país. É justo se batalhar que a vida em volta de Congonhas se sucumba em prol da presevação da vida no ar?

    Ìtalo, não tive ainda oportunidade de visitá lo onde mora, apesar de já termos oportunidade de falarmos sobre o assunto, Em suas coordenadas diz que assiste menos de 20 nms da cabeceira tal, não sei se de Guarulhos ou Congonhas. hehehe E aí? Como que fica?

    Os urubus são consequências quem em sua volta a vida existe, deve ser preservada e ter continuidade.

    Quanto aos aeroportos, QUE SE MUDEM.

    Tenho certeza que quando me vislumbrar vai me esganar, mas mesmo assim a estima, continua.

    Mohicano

  14. Olá grande Benedito Costa, mais conhecido pela “Alcunha de Mohicano” de SBCY.
    Podemos resumir o que acontece aqui em baixo, lá em cima em se tratando de Brasil, grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro
    Resumindo:
    Cidade+edificações+automoveis+avenidas+aeroporto+aviões+interesses+descaso e vontade política=”mais caos e problemas insolúveis”
    Se os itens acima tivessem sido estudados, projetados desde os primordios de congonhas, guarulhos, Galeão certamente não estaríamos discutindo este tema há anos a fio.
    O Brasileiro tem a mania de ficar “apagando focos de incendio”, remendando, fazendo gambiarras,adora lever vantagem em tudo, tido pode, e por ai vai.
    Ai chega-se a uma simples sugestão imaginando que solucionará definitivamente os problemas e caos.
    Quanto aos aeroportos, QUE SE MUDEM.
    Abração
    Obrigado pela sua participação espero ve-lo nas proximas
    Armando Italo

  15. Nossa!!!!!Nem tenho mais o que acrescentar comandante…. Tudo foi muito bem analisado por todos… O Carlos Magno, o Sergio Mendes, o sempre atento e questionador Cláudio Vieira, o Philipe, Benedito….Realmente, a sensação de estar num”avião de rosca” e ter que desviar desses bichinhos, é terrivel!!!!!!! Precisamos voltar ao assunto…..Até a próxima decolagem…….

  16. Como todos podemos notar, A turma do blog é fera e eclética minha cara Catia Toffoleto ilustríssima reporter da Radio CBN.
    O tráfego aéreo de helicópteros(avião de rosca) na cidade de São Paulo é considerado um dos maiores do mundo depois de New York.
    Então os riscos de colisão com pássaros são constantes.
    Tenho um grande amigo piloto off shore no Rio de Janeiro o Ilustre Cmte Miranda que voa um Bell 412 com “algumas horinhas de voo” entre o continente e as plataformas de petroleo que prefere voar sobre o mar em qualquer tempo do que voar em São Paulo.
    Voar por aqui não é nada facil.
    Abração e bom domingo
    Armando Italo

  17. Muito pertinente a sua materia de hoje Cmte Italo.
    Parabéns com as novidades.
    Pilotando um Navajo com destino a Marte, na posição vertical pedágio fui surpreendido por um bando de urubús, tendo eu que rezliar manobra evasiva, não sendo possível portanto que uma das aves colidisse com a barriga do avião.
    Por pouco não atingiu uma das helices.
    Neste setor, ao lado da Rodovia dos Bandeirantes proximo a Perus existe o aterro sanitario.
    Aproveito para chamar atenção sobre um bando de urubus que ficam “orbitando” sobre o parque do Ibirapuera atraido por uma pessoa que alimenta essas aves.
    Recentemente presenciei um Helicoptero modlo Agusta fazer manobra evasiva para evitar colisão com uma das aves mencionadas.
    Abraços
    estou aguardando a sua nova materia.
    Estou adorando os temas sobre nossa amada aviação.
    Cmte Cavalli.

  18. Ola Cmte Cavalli
    as suas informações são muito importantes.
    O aterro sanitário em referencia está justamente localizado sob o corredor utilizado pelas aeronaves que decolam de marte SBMT para SDJD Jundiaí e vice versa.
    Quem sabe, alguem, autoridade tome alguma iniciativa a respeito e assim será possivel evitar alguma tragédia com uma das aeronaves que trefegam por este importante setor.
    Abraços
    Armando Italo

  19. Lembro que,recentemente,no Aeroporto Salgado Filho (POA-RS),falcões,predadores de aves de toda a espécie,passaram a atuar para evitar riscos às aeronaves.Não resolve o problema completamente,mas ajuda a minimizá-lo.

  20. Ola Pablo

    Um amigo gaucho ai de Palegre me contou sobre utilização de gaviões, por serem aves predadoras, e os problemas com urubus, em parte foram solucionados
    Realmente, um dos recursos é a utilização de gaviões, aves predadoras.
    Na frança, no aeroporto de Montpellier, Sul da França, tornou-se o primeiro do mundo a testar o uso do laser para evitar que aves voem perto de aeronaves durante as manobras de pouso e decolagem. Controlado por um computador, o raio de cor esverdeada tem feixe com 20 cm de diâmetro e alcance de 2 km. Trabalha rastreando continuamente a pista para evitar que as aves pousem.
    Abraços e obrigado por participar.
    Armando Italo

  21. Olá Italo, meio atrasado mas aqui estou.

    Vale lembrar que os aeroportos já existiam antes de contruirem casas e edificios nos arredores e cabeceiras, esse é um velho problema e que gera muita polemica. Esse negocio de aves, coloca em risco a vida de muitas pessoas sempre. Voo bastante na Terminal São Paulo, onde a base minha é o Campo de Marte(SBMT). Como sabe lá só opera visual, e todas as saídas são por corredores visuais. Voamos sempre no meio de urubus principalmente, e a atenção é redobrada até os 6000 pés sempre, pois a colisão é uma coisa complicada, pois pode atingir partes fundamentais do avião como por exemplo uma asa, e aí já viu né? Uma simples colisão que pode derrubar um avião. O problema e as soluções todos tem, porém ninguém faz nada principalmente em se falando do poder publico, o que é uma pena.

    Há uns 2/3 meses atras em SBMT apareceram muitos gaviões, inclusive gerando um incidente com uma escola de aviação de lá, e graças a Deus nada grave, sem vitimas. Lá tem uma mata preservada e que não pode ser cortada devido a autorização do IBAMA. Os controladores da Torre não tem visual da cabeceira da pista 12, a operação lá então acaba sendo RADIO, pois sem visual ela pede para informar fora do solo, iniciando e etc… e assim continuamos contando com o bom senso, a proteção divina e a sorte também. Abraços Italo e manetes à frente.

  22. Ola Cmte Sebe
    E o pior que “lá em cima” não temos acostamentos e nem posto de combustível, caso um pássaro venha colidir com uma aeronave.
    A coisa tá feia, pelo menos na TMA_SP, seja voando VFR ou IFR, sem esquecer de mencionar os balões pairando nas nossas proas, que tem o tamanho de um 747.
    A mata que encobre a rwy12 de marte realmente é mais um problema, dai recorre-se a cordenação entre as aeronaves via rádio
    Não tem outro jeito.
    Quem sabe um dia as nossas autoridades tomem algum tipo de iniciativa.
    Abração e mais uma vez obrigado pela sua participação.
    Armando Italo

  23. Caro Armando,

    Tenho lido suas excelentes linhas sobre aviação aqui no blog do Miltão. Vim para lhe deixar meus parabéns! E para agradecer, pois fui surpreendido com seu gentil comentário em uma de minhas cronicas que foram publicadas neste blog e no programa Conte sua Histórai de SP: a dos velhinhos.

    1 abraço e você!
    Cesar Cruz
    S.Paulo. SP

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