O autor da HQ que causou mais uma polêmica na educação pública do estado de São Paulo diz que não daria para as filhas dele ler o livro que foi distribuído para os alunos de nove anos. Caco Galhardo é cartunista e um dos 11 convidados da coletânea “Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol”, publicado pela Via Lettera, e recomendada como maerial paradidático nas escola estaduais de acordo com avaliação de uma comissão da Secretaria de Educação.
Com expressões de baixo calão e conotação sexual, a HQ de Galhardo, segundo ele próprio, jamais poderia ser entregue às crianças. A própria editora afirma que a publicação é para adultos e adolescentes. Mas alguma santa alma da tal comissão deve ter lido apenas o prefácio, assinado pelo jogador Tostão, e autorizou a compra de 1.700 livros que agora estão sendo recolhidos.
Milton me desculpe o que estou postando por favor
Mas a ilustração parece que foi feita pelo desenhista Carlos Zefiro a convites.
“escritor” Dos tempos da brilhantina
Coisas que só acontece no Brasil.
Essa é a nossa cuRtura.
Ademais
No coments please!
PS:
A convites dos que gerenciam o ensino no estado de São Paulo
Brincadeira meus!!!
Nossa Senhora …já pensou se tivessem entregue em minha sala ? Como eu ficaria diante dos pais e meus aluninhos ,que são lindos , inocentes ,ficariam pasmos ! Cada uma que nós professores temos que engulir ! Essa caixa viriam para a minha sala : 3ªA…
acima saiu um m a mais 😮 certo é caixa viria …grata!
Milton, como apreciador da nona arte, tenho que defendê-la nesta situação.
A coletânea pode ser questionada como qualquer outro trabalho artístico com toda a subjetividade de quem a cria e de quem a lê, mas jamais pode ser confundido com pornografia.
Digo isso porque agora a pouco, na Câmara Legislativa, os Vereadores discutiam como se o livro fosse de pornografia e até mesmo pronunciaram isso.
Ou seja, eles estão cometendo o mesmo erro de quem selecionou tal livro: não leu e se fez de entendido.
Ainda pior que isso, hoje a tarde no SP TV o Governador esteve lá dizendo que o livro é um horror – também sem nem saber sobre o que está falando. E, como se não bastasse tudo isso, o livro está classificado como “cartilha sobre educação sexual” no site do SP TV.
Um absurdo.
Ninguém se entende.
É preciso averiguar a situação: dar voz ao cartunista (como vocês fizeram), e ao responsável pela compra, quem selecionou, quanto se gastou comprando esse livro, o que se fará com ele já que foi dinheiro público muito mau gasto.
Por fim, obrigado por disponibilizar o audio aqui, Milton.
Até!
Essa é a educação do nosso País. Ninguém leva à sério. Depois ninguém entende porque o jovens às vezes quebram tudo nas escolas. Gilberto Dimestain é o cara mais indicado para selecionar os livros que essas crianças deveriam ler. Dimestain já para Secretaria da Educação.
Fabio,
É de achômetro que vivemos no Brasil. Criticamos sem buscar informação. Analisamos sem refletir. E cometemos os erros que você descreveu na mensagem.
Muitos vereadores devem ter feitos suas críticas com base, única e exclusivamente, no que “ouviram” falar.
A pergunta mais importante é: Como é a seleção dos livros didáticos da rede de ensino pública? Quem é o responsável? Quem assinou um documento declarando que leu o livro (dentre outros) e o escolheu por entender ser o mais apropriado aos alunos? Até agora não vi um responsável – só acusadores!!!!
Defenda sim Fabio.
Defenda porque na escala do “dificultometro”, proibir quadrinhos e’ mais fácil do que ter que ler todo o material que será distribuído na rede publica de educação por aqui. E olha que este não e’ o primeiro, digamos, equivoco que escapa para dentro de livros dida’ticos.
Literatura infanto-juvenil é desprezada pelas autoridades.
(*) Nelson Valente
A população escolarizada no Brasil é deficiente, existindo o fato já bastante divulgado de 4 milhões de crianças dos sete aos 14 anos estarem fora das escolas. Para que o país consiga vencer os graves problemas sociais que atravessa, inclusive o da educação, será preciso que se comece na infância a corrigir tais distorções. O incremento do hábito de leitura seria um dos primeiros passos. Os pais devem considerar o livro como um instrumento com que a criança tenha um relacionamento íntimo, no qual vai aprender lições que ajudarão muito na sua formação posterior. Se uma criança não possui o gosto pela leitura na infância, na adolescência ou na fase adulta as coisas se tornarão difíceis. No exterior existem cadeiras de literatura infantil até em nível de pós-graduação. No Brasil, já tivemos nos Institutos de Educação o curso de literatura infantil, mas foi estranhamente desativado. Isso demonstra o quanto a nossa literatura infanto-juvenil é desprezada pelas autoridades. O pré-escolar é o grande momento onde deve haver um estímulo à leitura. Essa relação deve ser bem natural, e de forma lúdica, tanto em casa quanto na escola. Mas temos uma grande preocupação com o que a criança realmente deseja. Afinal, o que ela pensa sobre os títulos que estão à sua disposição? Sendo ela a maior interessada, é justo que se faça um levantamento nacional sobre as aspirações do nosso público infanto-juvenil, isso evitaria o pseudodidatismo que pode ser detectado em muitas obras.
(*) é professor universitário, jornalista e escritor
Milton,
48 milhões de brasileiros foram alfabetizados pela Cartilha Caminho Suave no antigo curso primário. Perguntar não ofende: o que o governo fez para homenagear a educadora Paulista, Branca Alves de Lima? NADA ! O governador Serra foi alfabetizado pela Cartilha da educadora em questão, inclusive o secretário estadual de educação. Dizer que vendeu quando ninguém comprou é tão exato declarar que ensinou quando ninguém aprendeu. Abraços
Milton,
os objetivos do antigo curso primário:LER, ESCREVER E CONTAR . E hoje? Estamos formando uma legião de analfabetos!
É com esse ZELO (e somos nós que pagamos os honorários dessa comissão e todos os livros recolhidos) que São Paulo cuida da EDUCAÇÃO de seu cidadão.
Fosse um evento isolado, vá lá.
Mas já é o segundo nesse ano.
Cabeça de quem vai cair? Do Caco Galhardo?
Devem ter “analfabetos” tomando conta disso!
Não é possível que uma coisa dessas aconteça.
Pior que a culpa não é do analfabeto, ele não pediu para estar no cargo, a culpa é de quem colocou ele lá.
Mesmo porque ser analfabeto não é defeito.
O senhor não acha Governador?
Muito bom Claudio, bem dito falou pouco mais falou bonito.
Caro Claudio,
vc tem razão ! Os analfabetos funcionais são aqueles que aprenderam a ler e não lêem. E são mesmos ! Se o governador em entrevistas, diz: – a nível de…aí meu caro, sem comentários.
O que ja ouvi de politicos e muitos “da alta sociedade”, enaltecidos em colunas sociais dizer “que seje” “que esteje”, os preços”é barato”, nóis, ao par de….,
vossa excelência é um idiota, a princípio, entre outras tantas aberrações,
Como dizia Estanislau Ponte Preta
FPAPA – Festival de Besteira que assola o país.
MEUS OUVIDOS NÃO SÃO PENICOS!!!!!
FUI