Por Abigal Costa
Da São Paulo Fashion Week
Por força do trabalho, e só por ele, fui mais uma vez ao SPFW já sabendo que não encontraria grandes surpresas.
Desfiles, mulheres magras, outras bonitas. E ainda sobre elas: de biquíni muitas, mas muitas mesmo com aqueles furinhos terriveis para nós, a celulite. Fazer o quê? Pelo menos nisso as belas empatam com a maioria do sexo feminino.
Voltando as passarelas, os modelos, esses se destacam pelas caras de meninos e jeito de gente grande. Cores, tendências, cortes extravagantes que com certeza sairão daqui para as páginas das revistas.
Novidade tem e de montão circulando pela Bienal do Ibirapuera. Só que fora dos desfiles. Um vai e vem de gente diferente, querendo ver e ser admirada.
Modelitos criados para a ocasião, maquiagem berrante saindo do verde limão e chegando ao laranja, e pra dar um toque final nos cantinhos dos olhos uma pitada de roxo. Não é brincadeira, é sério.
Estranho? Tudo normal pra eles.
Os olhares mais curiosos partem de “pessoas normais”, aquelas de terno e gravata ou calça jeans e tênis. As criações ali traduzem um modo de vida, nem melhor, nem pior do que eu ou você estamos acostumados no dia-a-dia.
Você já deve ter folheado uma revista e dado de cara com alguém vestindo algo que lhe fez disparar o pensamento: “Quem seria capaz de sair na rua cobrindo o corpo com isso aqui?
É, eles cobrem, ou na falta de um pedaço de tecido descobrem o corpo. Extravagantes, rídiculos, curiosos, particulares. Para eles esse é o estilo. Longe das câmeras mas seguidos por centenas de olhares. E lá vão eles. De cá pra lá. Diferentes.
Aqui, o “cada um na sua” é perfeito.
Abigail Costa é jornalista e também aproveitou a SPFW para desfilar sua elegância, sem extravagância
Mílton Jung 
Seria tão bom se o cada um na sua fosse além das passarelas… Se cada um ficasse realmente na sua, ou no seu quadrado.
Adorei! Arrasando, sempre.
Bão amigos
apesar de ser da turma “dos velhinhos.com”, pai de filhas saindo da adolescencia, ou da aborrecencia, nada mais me espanta quanto aos modos dos jovens se vestirem atualmente
Nos meus tempos da jovem guarda, eramos cabeludos e barbudos, hippies, calças Lee desbotadas, mocassinos, as moças de bata feitas com tecido corrugado, sei la o nome.
E fomos também “criticados” pelos nossos pais e pelos mais velhos.
Nos achavam estranhso, principalmente quando se tratava de estudantes da USP, da arquitetura, da flosofia de comunicações
Cada coisa estranha!
Pareciam uns ETs!
Não dávamos bola para a torcida rs rs
No meu pouco entender de moda, esta vem e vai
E Neuffert o pai da arquitetura dizia:
“Nada se cria, tudo se copia”
Parabéns pelo tema de hoje Abigail.
Cada um na sua né verdade?
Abraços
Armando Italo
sabe, eu sou o tipo de gente que já trabalhou na produção deste tipo de evento mas não tem paciência pra ele.
pedaços de panos não tiram a intensidade das chateações diárias. e eu acho que o modo de alguém se vestir é estilo de vida. apenas, uma questão de personalidade.
vc nasce com ela… não tem como comprar na oscar freire…
beijo meu amor!!!
Como é bom ler um comentário simples e inteligente.
parabéns
Luis Fernando Gallo
Taí Abigail, cada um por sí e Deus por todo mundo.
Futebol, religião, cor, raça, enfim…………………………
Viva a diversidade!
Abigail, muito boa a reportagem.
Só não concordo com alguns comentários.
A SPFW é a formula 1 da moda. Experimentos e criações com exercicio sobre conceitos novos. Matérias primas, formas, cores etc
Dizer que não aguenta este mundo da moda é bem desnecessário, pois cada um na sua.
Ninguém é obrigado a entender de moda, como de fisica quântica ou de matemática.
Abraço
Carlos Magno Gibrail
Armando Italo, Neuffert é um grande copiador neste caso. A Lei da Conservação das massas de Lavoisier :
” Na natureza nada se cria, tudo se transforma”
Abraço
Carlos Magno Gibrail
Pois é caríssimo Carlos
Os dois lados da moeda
Grande abraço
Armando Italo
Acho que o “cada um na sua” não combina com o país do futebol, da solidariedade e do “jeitinho”
Morei dois anos na Alemanha e sei o que é morar num país onde poucas pessoas demonstram se interessar com o que se passa com as outras.
Tá certo que aqui ás vezes o interesse pelo vizinho passa dos limites,mas não tem nada melhor do que parar na casa de um amigo para tomar um cafezinho passado na hora.
Um Saludos
O Especialista
Ta’ ai, fico com o cafezinho na casa de amigos e um bom papo. Sou pela boa conversa, sem exageros, tem hora que e’ melhor cada um na sua. Mas o tempo todo não da’, eu não agüentaria. No caso do SPFW, também creio que ha’ muito exagero. Mas se não houvesse também não seria fashion… e não duraria por uma week.