Uma entrevista ao CBN São Paulo, com Fabíola Cidral, teria sido o ponto final na relação entre o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o ex-secretário das Subprefeituras, Andréa Matarazzo (PSDB). Há duas semanas, ele disse que a sujeira na região central da cidade se devia a corte no pagamento para as empresas que fazem a varrição. Quem faz esta avaliação é o jornal Estado de São Paulo, em reportagem assinada pelos jornalistas Diego Zanchetta e Sílvia Amorim.
Matarazzo chegou a ser apresentado pela Veja SP como o xerife da cidade, após ações com destaque na mídia de fechamento de casas noturnas e lojas de luxo por falta de alvará. Desde o início da atual gestão, lia-se notas e notícias sobre a perda de poder dele. A criação da Secretaria Municipal de Controle Urbano era outro sinal claro de esvaziamento de quem chegou a prefeitura como homem forte de José Serra (PSDB).
O avanço pífio do projeto de recuperação da Cracolândia, centro de São Paulo, durante a primeira gestão, levou a prefeitura a mudar sua estratégia de atuação e tirou da Secretaria das Subprefeituras, sob o comando de Matarazzo, a administração do processo de revitalização da área.
Nota oficial divulgada pela prefeitura de São Paulo tem tom completamente diferente. Diz que a saída teria sido decisão dele e agradece pela dedicação à cidade. Sabe-se, porém, que notas oficiais são apenas “oficiais” e a história se conta no bastidor.
Fora da prefeitura, a expectativa é que Andréa Matarazzo se una a equipe que prepara a campanha de José Serra à presidência da República.
Foi pelo twitter que tive meu primeiro contato com O ex secretário Matarazzo, e confesso que encontrar ali alguém da administração direta da cidade foi uma grata surpresa.
Uma única vez tive a oportunidade de trocar uns twits diretamente com ele, mas o acompanho sempre à noite quando chego do trabalho.
A disposição de dialogar é bastante louvável. E quando o poder público se propõe a isso não se enfraquece, e tende a acertar.
Não acredito que um único homem seja capaz de resolver anos de abandono da cracolandia, e quanto mais ouço promessas nesta direção menos acredito. O tempo já deu mostras que aquele lugar só terá de volta seu brilho, quando os cidadãos de ali, de mãos juntas lavarem aquela sujeira com o gosto e a força de cidadania.
Neste sentido, a disposição de vir a publico do Sr Matarazzo, é um sinal de que estávamos muito perto de ter o centro de volta, e não era só por escutar, mas por responder, coisa que outros raramente fazem.
A saída dele é a meu ver, uma grande perda para a administração do município.
Perde a cidade e perdemos nós. Espero tê-lo de volta. Continuarei acompanhando.
Caro Prof Sergio Mendes
Na politica os “estranhos acontecimentos” a exemplo da saida do Sr Matarazzo, são fatos normais e ao mesmo tempo paradoxais.
Basta ser um funcionario competente, seja em que escalão for, para os lá de cima “darem um jeito” de tirar-lo das suas funções.
E assim das-se um passo para frente e mil para traz a exemplo do que vem acontecendo no país inteiro.
E assim a cidade de São Paulo a cada dia vai se tornando cada vez mais imunda, horrorosa, sem identidade, sem qualidade de vida.
Muitos certamente devem comentar que insisto neste tema
Mas é necessário para ver se a qualquer hora “a ficha cai”
se alguem acorda.
Orar muito para iluminar as cabeças dos nossos politicos.
Eu imputo sua saída aquela fala do cidadão Matarazzo quando criticou o corte na varrição de ruas.
Ele falou a verdade a minha rua está uma porcaria de sujeira!
Para o chefe, falou demais! Mesmo porque o homem público estava aparecendo, positivamente, demais aos olhos do cidadão e eleitor dessa cidade.
Tive o prazer de conhecê-lo rapidamente na secretaria mas o suficiente para me agradar muito como cidadão.
Na política fuciona assim! Apareceu demais, cortem as asas desse aparecido!
Quanto ao twitter, sou um admirador dele por lá.
Não posso deixar de elogiar uma pessoa que bota a cara para bater com o cidadão.
Ele faz isso! As vezes ignora minhas perguntas mas sou muito chato pelo amor a minha cidade.
Cláudio Vieira (Adote um Vereador/SP)
Ola
Quando digo, “horrorosa, imunda, caotica” São Paulo, quero dizer que estou(amos) muito tristes porquê permitiram que a minha querida São Paulo chegasse ao ponto em que chegou.
Totalmente caotica, desorganizada, suja, imunda, abandonada.
Nem restaurando o sistema ira resolver os problemas da nossa São Paulo.
As veses sou repetitivo mencionando sobre predios e mais predios, mas é necessário até que um dia possa cair a ficha dos administradores
Vide a lei da outorga onerosa” contribuindo ainda mais para maior adensamento.
Andrea Matarazzo desempenhou seu papel na administração Serra-Kassab brilhantemente, sempre obstinado na missão de “legalizar” a cidade e no combate firme à corrupção. Em seu legado, Andrea deixa a marca de uma nova liderança nacional, por ser uma referência de competência, ética e honestidade na vida pública.
Parabéns ao Andrea por seu gestão na administração pública!
A Novaluz vem sendo reformada desde o início da gestão Serra. Declaramos a área de utilidade pública, fizemos a lei de incentivos fiscais que foi aprovada na Camara, reestabelecemos lá, a iluminação pública e limpeza. Fiscalizamos e fechamos mais de 200 estabelecimentos ilegais( centros de distribuição d drogas, ferros velhos clandestinos, hotéis utilizados pelo tráfico etc..) O policiamento lá é vigoroso. Estamos fazendo a infraestrutura de fibras óticas repaginação de calçadas e sua reforma. Foi fewito edital onde se credenciaram 23 empresas para se instalarem lá. Implantamos a sede da GCM, Despropriamos uma área para a CDHU e aporvamos projetos. Enfim, muito já avançou em uma área que ficou abandonada por 40 anos. A conclusão da impalntação do projeto, depende agora da venda da área, através de concessão urbanistica, quetambém já tem lei aporvada pela camara.
QUalquer revitalização de áreas degradadas no mundo não leva menos de 7 anos. A questão dos dependentes químicos é um problema de saúde pública complexo.
Tenho certeza que o porjeto Novaluz trnaformará a região antes abandonada em um dos melhres bairros de São Paulo.