Avalanche Tricolor: Palavras, não são apenas palavras

 

 

Eles 1 x 0 Grêmio
Brasileiro – Porto Alegre

 

Ousadia sf (ousado+ia1) 1 Qualidade de ousado; coragem, galhardia. 2 Arrojo, atrevimento, audácia.

Coragem sf (fr ant corage) 1 Força ou energia moral ante o perigo; ânimo, bravura, denodo, firmeza, intrepidez, ousadia. 2 Constância, perseverança: Sofrer com coragem. 3 Desembaraço, franqueza, resolução. Antôn: covardia, medo.

Confiança sf (de confiar) 1 Ação de confiar. 2 Segurança íntima com que se procede. 3 Crédito, fé. 4 Boa fama. 5 Segurança e bom conceito. 6 Esperança firme. 7 Familiaridade. 8 pop Atrevimento, insolência, malcriação. Antôn (acepções 1, 2, 3 e 6): desconfiança. Com confiança: cheio de confiança.

Vigor sm (lat vigore) 1 Força física, robustez. 2 Energia, atividade. 3 Esforço enérgico da alma ou do corpo. 4 Força, eficácia, valor, valia. 5 Vigência. Antôn (acepção 1): fraqueza.

Após um domingo reservado a organizar a estante de livros, foi um dicionário de capa amarelada pelo tempo e com as páginas amarrotadas pelo uso, que trouxe lá de Porto Alegre, a tábua da salvação. Nos 90 minutos de futebol jogados na tarde de hoje, me esforcei para encontrar o sentido de cada uma dessas palavras.

A ousadia se perdia na troca de passes sem objetivo; a coragem era arrancada nas divididas de bola (perdemos todas); a confiança estava contida em uma planilha com as tais estratégias táticas que apenas revelam medo; e o vigor não transpirava na camisa que os gremistas imortalizaram.

Não incluí talento nesta lista, pois nossa história não foi forjada com toques refinados ou dribles desconsertantes. Nunca precisamos disto para sermos vencedores. Nunca exigimos isto de nossos jogadores. No futebol jogado em nossos sonhos não tem embaixadinha, passe de calcanhar, pé sobre a bola ou chutes de efeito. Queremos apenas gente com alma e vergonha na cara, e ousadia, e coragem, e confiança, e vigor.

E com a Alma Tricolor – e esta palavra não encontraremos no dicionário.

5 comentários sobre “Avalanche Tricolor: Palavras, não são apenas palavras

  1. Milton,

    O pior é que não há perspectivas. Um exército de bundinhas e bocas-mole manda no Imortal nos dias de hoje. E quando isto acontece, o melhor goleiro do Brasil leva frango, juiz não respeita e apita contra e ficamos como coadjuvantes, tal qual o Avai e outros menos votados.

  2. Olá, Milton.

    Eu acredito que o Grêmio tem no seu elenco jogadores capazes de mostrar garra e coragem nos jogos. Alguns deles: Réver, Léo,Túlio, Adílson, Souza, e os argentinos. Outros adquirem tais características apenas com o apoio do torcedor, como o Tcheco e o Lúcio.

    Apesar disso, o time do Grêmio não consegue apresentar nem garra nem coragem durante as partidas. A única explicação para esse fato se chama Paulo Autuori. A insistência do técnico carioca para com a beleza do jogo – que até agora eu não percebi no time gremista – faz com que os jogadores evitem sair de suas respectivas posições para fazer o “abafa” no adversário, ou seja, não permite que os jogadores façam algo diferente, se doem para o time e seus torcedores. Além disso, Autuori proíbe aquelas faltinhas anti-jogo, ou seja, permite os contra-ataques ao adversário (lembre-se do segundo gol do Corinthians, do Ronaldo, pelo segundo turno).

    Abraço

  3. 1000ton
    Hoje eu até entendo o porque você não deu muita ênfase no segmento esportivo do seu programa, pois ontem assisti ao jogo do seu Grêmio, contra o outro como você colocou, e me chamou a atenção que além de ser um jogo amarrado, de muita marcação e até com algumas entradas que mereciam cartão vermelho, mas como aqui no Brasil os árbitros tentam “levar numa boa” principalmente quando é um clássico do nome e renome de um Tricolor x Colorado…
    Mas o seu tricolor realmente não mereceu sequer o empate (eu torci por isso, afinal o meu tricolor ganhou dos peixeiros), pois chutou pouco ao gol, e quem não chuta, não ganha.
    Portanto eu só espero que na quarta, o meu tricolor, o vingue chutando como chutou, e jogando como jogou, contra o Santos neste domingo.
    É impressionante como as pessoas vêem (gosto com desta forma)na figura do técnico a culpa para tudo, na minha maneira de ver, temos que analisar friamente o jogo jogado, uma coisa é certa, o técnico pode mudar o modo da equipe jogar, mas não é ele que chuta ao gol, por isso o Tele foi um técnico que todos adoravam, pois ele sabia quem ganha são os jogadores, quem perde é o técnico..
    abraços tricolores

  4. Compreendo o seu desgosto com a atuação pífia do Grêmio,o que,com certeza,levou você a dizer que “perdemos todas as divididas”. Peço licença para extrair dessa relação dois meninos – Mário Fernandes e Adílson – porque foram soberbos empelo menos 90 por cento das divididas. No mais,concordo com seu comentário

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