Tecnologia nacional faz transporte coletivo mais limpo

 

Inovações para o sistema de trólebus e desenvolvimento de ônibus híbridos, a eficiência energética dos veículos elétricos e a falta de política pública para que o transporte de passageiros seja menos poluente. Estes são alguns temas da série de três reportagens que você lê, a partir de hoje, no Ponto de Ônibus

Trólebus  com mais de 20 anos de uso

Por Ádamo Bazani

Mesmo com o descaso pelo qual passou o sistema de trólebus no Brasil, nos últimos 20 anos, com a extinção de milhares de quilômetros de linhas, algumas empresas de tecnologia nacionais têm investido na melhoria do sistema de transporte elétrico. Se estes avanços forem assimilados pelos planejadores de políticas públicas, podem resultar em benefícios ambientais, operacionais e econômicos. Bom para as contas públicas, assim como para as do cidadão.

As inovações que o blog teve acesso podem tornar o trólebus um veículo interessante. Aliás, o ônibus elétrico por si só deveria ser prioridade no investimento das cidades a medida que proporciona ganhos ao meio ambiente e à saúde da população. No entanto, há uma série de desculpas, tanto por parte de governos como de empresários, para não voltar a investir neste modal totalmente limpo.

O gerente de contratos da Eletra, empresa de tecnologia de tração elétrica 100% nacional, José Antônio do Nascimento, afirma que as inovações vão justamente ao encontro das demandas apresentadas por empresários e gestores: “Desenvolvemos soluções que deixam o trólebus mais barato, mais rentável e acompanhamos outras iniciativas de vanguarda quanto a rede aérea, que pode se tornar mais eficiente e  econômica”.

Algumas destas novidades estão em estudo. Outras, já em teste, foram acompanhadas pela nossa reportagem. Saiba em que pé andam os trólebus e o que pode ser tendência para o setor voltar a respirar e ajudar a população a respirar melhor, também:


Rede de Corrente Alternada –
A rede aérea de trólebus brasileira e de quase o mundo todo é de corrente elétrica contínua. Não que seja um sistema ultrapassado, mas a indústria conseguiu chegar ao princípio da rede de corrente alternada, com um tipo de fornecimento energético mais eficiente. A corrente alternada até então era aplicada somente no sistema de tração interno dos trólebus e não na rede aérea. Assim, mesmo sendo de corrente alternada, que possibilita uma maior nacionalização das peças e o uso de chassis de tração nacional, o trólebus recebia a energia em corrente contínua. A conversão era feita no veículo. A Eletropaulo desenvolveu estudos para implantação da corrente alternada na rede e percebeu que isso deixaria a operação dos trólebus mais vantajosa. Há um melhor aproveitamento energético e o equipamento das subestações ao longo do percurso é bem mais barato. O sistema foi instalado em pequenos trechos na capital paulista.


Flexibilização de Sistemas por um único veículo –
A concepção de linhas de corrente alternada é um avanço, mas que não pode vir sozinho. Os veículos devem acompanhar essa mudança. Por isso, a Eletra tem em desenvolvimento um equipamento que permite que qualquer trólebus (seja de corrente alternada – mais novos – seja de contínua – mais antigos) possa circular em linhas com redes aéreas modernas.  Assim até mesmo um trólebus com tecnologia defasada pode ser adaptado, com a instalação deste equipamento. Uma das grandes vantagens disso é a flexibilização quanto a renovação da frota. Se o sistema de rede aérea vier a mudar numa certa velocidade, os trólebus mais antigos não precisariam ser encostados. Como a vida útil de um trólebus pode ser até de 30 anos, não haveria necessidade de um veículo dentro desta faixa etária ser desativado. Pelo contrário, todo o investimento no trólebus seria recompensando até o fim de seu tempo previsto de serviço.


Eixos convencionais em veículos de sistemas antigos –
O sistema de corrente alternada apresenta melhor relação entre o motor do trólebus e o eixo de tração. Isso possibilitou que os trólebus de corrente alternada operassem com mais equipamentos nacionais e com eixo de tração (normalmente o traseiro) de um veículo articulado comum, cujas peças podem ser encontradas em qualquer revendedor. Mas o grande avanço é que, por meio da Eletra, a indústria nacional conseguiu chegar a fase final de um estudo da utilização de eixos de ônibus convencionais em veículos de sistemas antigos, de corrente contínua. Assim, não seria necessária a mudança de toda a tecnologia de tração do ônibus elétrico e seria possível nacionalizar e baratear os trólebus de qualquer geração de corrente elétrica.

Trólebus testa sistema de tração


Sistema de chaveamento de rede –
Esse sistema permite que o trólebus mude de rede (passar de uma linha de fios aéreos para outra) de maneira mais confortável e eficiente. Antes, para mudar de rede, num entroncamento de linhas, por exemplo, o motorista tinha de acelerar e frear o veículo subitamente. Tal processo, além de provocar a queda das alavancas do trólebus (dos pantógrafos) causa desconforto a passageiros e motoristas. Com o novo sistema, por um botão o motorista aciona a mudança da rede sem precisar fazer movimentos bruscos com os pedais. Há dois veículos da empresa Metra (Sistema Metropolitano de Transporte Ltda) que opera o corredor São Mateus (zona Leste de São Paulo) a Jabaquara (zona Sul da Capital Paulista) , passando pelas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para Mauá e para a região da Berrini (zona Sul). São os veículos de prefixo 7400 e 7401, modelo Caio Millennim, com chassi Mercedes Benz O 500 U. A reportagem andou no veículo 7401, ainda em testes, cheio de tambores de água no interior, para simular o peso dos passageiros. Realmente as mudanças de rede são mais suaves e, por ser veículo de corrente alternada, deu para notar a diferença quanto à aceleração mais rápida e mais força do motor em velocidade maior.

Alavancas Pneumáticas –
Uma das grandes queixas em relação aos trólebus é sobre as quedas constantes dos pantógrafos, que causam congestionamentos imensos, em alguns casos, principalmente quando o ônibus elétrico tem de dividir espaço com os demais veículos em vias comuns. O ideal para o trólebus é a implantação de um sistema diferenciado com piso regular e segregado do tráfego para que o número de buracos e imperfeições na via comum. Sabendo que nem todas as cidades nem todas as redes podem contar com corredores exclusivos, a Eletra desenvolveu estudos para a criação de uma alavanca pneumática, que absorve boa parte do impacto gerado pelo piso irregular e que diminui a frequência das quedas. As alavancas estão prontas, já passaram pelos testes de fabricação e segurança e, em breve, devem ser instaladas num trólebus que já está em operação no mercado. Não há, no entanto, uma data prevista para isso.

Bateria para ônibus com motor híbrido

Trólebus com baterias armazenadoras de energia – Essa inovação já é realidade na Nova Zelândia, mas com tecnologia brasileira. Nos veículos elétricos híbridos e nos trólebus a frenagem é regenerativa. O princípio, usado também nos carros de Fórmula Um, permite que a energia excedente do sistema, que não é utilizada em seu pico no momento da frenagem, seja captada e armazenada por baterias. Isso dá flexibilidade ao trólebus, pois se faltar energia elétrica ou se ele precisar fazer pequenos deslocamentos dentro da garagem ou de uma rede para outra, o veículo pode dispensar a rede aérea. As baterias dão uma autonomia de 3 a 4 quilômetros dependendo do tipo de operação. Tecnologia brasileira que ainda não é aproveitada no Brasil, não por questões técnicas, mas por visão de investimento. A empresa particular ou gestor que compra trólebus acha o veículo caro, mesmo sabendo que ele tem rentabilidade e vida útil maiores. A colocação de baterias deixaria o trólebus mais caro ainda e não há mercado nacional, neste momento, que permita o uso deste tipo de sistema, apesar de ele ajudar na economia de operação, já que aproveita energia que seria desperdiçada.

Segundo José Antônio do Nascimento, a indústria nacional está preparada para mais inovações e há estudos sendo iniciados. “Tais desenvolvimentos em relação a tecnologia limpa já poderiam estar mais avançados se o trólebus fosse mais incentivado no Brasil, como ocorre no países desenvolvidos, que vêem a rede aérea para ônibus elétricos como algo de vida longa, investindo não só em tecnologia mas em verdadeiros veículos de luxo.” – afirma.


Ádamo Bazani é busólogo, escreve às terças-feiras no Blog do Mílton Jung e testou algumas das novidades que conta nesta série de reportagens

17 comentários sobre “Tecnologia nacional faz transporte coletivo mais limpo

  1. Muito bom o texto. Realmente o trólebus não é um veículo obsoleto como muitos o classificam. Os elétricos são os únicos veículos totalmente ecológicos que têm 100 % de confiabilidade na operação.
    É muito triste ver o descaso por parte da prefeitura de SP com este tipo de ônibus. Realmente a capital anda na contramão de outras cidades na região metropolitana e em inúmeros países…

    Obrigado,

    Renato Lobo

  2. Olá Alexandre. Primeiramente obrigado pelo prestígio ao espaço. Temosmaterial sobre os trolebus de São Paulo sim e sobre a novidade Ibrava/Tuttotrasporti. Na série sobre os 456 anos de São Paulo, também falamos sobre o descaso em relação aos trolebus. Em breve virão mais novidades.Nos acompanhe. Abraços, Adamo Bazani

  3. Antes de ler esta matéria, achava que a tecnologia dos elétricos estava superada desde ao incômodo de queda de pantógrafos como o pouco caso de investimentos públicos e privados, e que estes seriam substituídos pelos Veículos Elétricos Híbridos, que julgo ser bons substitutos, atendem a questão ambiental e a agilidade necessária para condutores, sem estressar o paulistano solitário enclausurado em seu bólido. Mas se este é um sistema que sobrevive há 60 anos e, por repercussão positiva internacional, viram que era bom, nada como redirecionar pesquisas para melhor eficiência energética dos nossos queridos tróleibus!

  4. Se houvesse garantias de retorno do investimento por parte dos gestores publicos, os trolebus teriam o seu espaço.

    Na Europa inteira os trolebus são cada mais aproveitados como fator de redução de poluentes.

  5. Uma medida fundamental para tornar o trolebus economicamente viável é liberar os meios de transporte elétricos da sobretaxa, que deixa a tarifa de energia elétrica mais cara justamente no horário de maior utilização.
    A tarifa diferenciada por horário tem sentido para incentivar a redução do uso fora do pico, mas não para o trasnporte, que precisa estar disponível nesse horário.

  6. Infelizmente desde o desmonte em 2003 os trolebus tem sido sucateados infelizmente, no contrato de licitação era para ter 213 veiculos hoje temos em torno de 194 trolebus sendo 190 em operação e mais 4 de reserva técnica.

    Na cidade de São Paulo tinhamos 555 trolebus na cidade de são paulo hoje temos 194 trolebus, eu pergunto para a SPtrans cadê a renovação dos 140 trolebus????

    abraços
    Marcos galesi

  7. Prezados Srs Milton Jung e Adamo Bazani

    Não sei se é possivel, mas seria interessante nossos blogueiros e orkuteiros conhecerem mais sobre os trolebus através do site Respira São Paulo, e também pelo twitter Via trolebus e pelo orkut Defesa do Trolebus oficial na qual temos várias informações sobre tudo do mundo do trolebus.

    Abraços fraternais
    Marcos Galesi

  8. Parabéns ao Milton e ao Ádamo!! Excelente matéria!! Com todas essas inovações, o sistema de trólebus se tornaria perfeito, principalmente nos corredores!! Só aqui no Brasil que se tem essa opinião de que os trólebus são ultrapassados!!! Sempre, fui, sou e serei a favor dos trólebus!!

  9. Obrigado Ádamo e Milton pelo espaço e pela oportunidade de apresentar as novidades tecnológicas do trólebus: ônibus elétrico não poluidor e de alta eficiência energética.
    O eixo de tração convencional (usado em ônibus diesel), é sem dúvida a grande inovação e tráz além da redução de custo de aquisição e de manutenção, maior agilidade na reposição de peças, uma vez que os eixos usados até hoje nos trólebus são importados, já os convencionais são fabricados no Brasil. No momento temos apenas trólebus com sistema de tração em Corrente Alternada utilizando o eixo convencional na tração. A utilização deste eixo em veículos antigos depende da avaliação custo x benefício e também da viabilidade técnica que implicaria além da substituição do motor de tração também de toda a supenção, etc. Já finalizamos estudos para o uso do eixo convencional também em sistemas de tração de Corrente Contínua, com resultados positivos, ou seja, em breve teremos também trólebus novos com sistema de Corrente Contínua com eixos de tração convencional.
    Outro ponto importante a ressaltar é que a tenologia de tração em Corrente Contínua é atual e avançada.
    A decisão pelo uso do sistema de tração em Corrente Contínua ou em Corrente Alternada é do cliente, ambas possuem vantagens que devem ser consideradas.

  10. Olá, eu sou o Rodrigo, tenho 29 anos e moro no Grajaú; eu tenho certeza que, infelizmente, 7 anos se passaram e os trólebus em geral, que operavam os bairros das zonas norte, sul e oeste, estão cada vez mais parados e até podres nas garagens das empresas. Até hoje a maioria dos trólebus só circulam os bairros das zonas central e leste e nos outros bairros em geral só circulam os ônibus movidos a óleo diesel normal e poluente; a grande parte da população está morrendo vítima de problemas respiratórios e os pulmões estão cheios de fumaça do óleo diesel. Por isso nós preferimos encher os nossos olhos de fios aéreos que se instalam nos postes aéreos do que encher os nossos pulmões de fumaça do óleo diesel que causa as graves doenças nos nossos pulmões, porém, os políticos, os governadores e os prefeitos não estão nem aí com essa providência que está sendo tomada por todas as pessoas devido as questões, as discussões e até as burocracias polêmicas e por isso até hoje esses projetos dos trólebus que circularão os 96 os bairros distritais e periféricos da cidade de São Paulo não saíram do papel. Nós estamos todos indignados com essa situação e queremos que os trólebus voltem a circular os bairros das zonas norte, sul e oeste e, além dos bairros das zonas central e leste, coloquem e implantem os trólebus nas linhas das empresas de ônibus 1 (verde claro), 2 (azul escuro), 3 (amarelo claro), 4 (vermelho claro), 5 (verde escuro) , 6 (azul claro), 7 (vermelho escuro), 8 (laranja) e 9 (cinza) em 96 bairros distritais e periféricos da cidade de São Paulo e também em todos os terminais de ônibus. Vamos todos cobrar dos políticos, dos governadores e dos prefeitos. Se a providência não for tomada com a urgência e nem sair do papel, todos nós ficaremos cada vez mais tristes com essa situação; mas, se ela for tomada com a urgência e sair do papel, aí sim que todos nós ficaremos alegres e gratos. A partir deste momento São Paulo vai começar a mudar de uma vez por todas para melhorar o ar que respiramos e anunciar a propaganda dos trólebus que serão implantados em todos os 96 bairros distritais e periféricos de São Paulo dentro e fora do horário eleitoral e político em todas as emissoras de rádio e de televisão e também em todos os jornais e em todas as revistas. E outra coisa: todos os ônibus movidos a óleo diesel têm os motores barulhentos, soltam muita fumaça, são desconfortáveis e deixam todas as pessoas doentes porque algumas não agüentam mais ficar o tempo todo em pé e as outras não agüentam mais ficar o tempo todo sentadas, enquanto dentro de todos os ônibus estão cheios demais 24 horas durante 7 dias por semana (de domingo a sábado) e 12 meses por ano (de janeiro a dezembro); mas todos os trólebus movidos a eletricidade aérea são bem diferentes: eles têm os motores silenciosos, não soltam muita fumaça, são bem confortáveis e chegam até melhorar o ar que respiramos a mesma coisa acontece com o metrô. Quando eu era criança, eu morava no Capão Redondo próximo ao Campo Limpo com o Morumbi e o Butantã, onde até hoje não circulam todos os trólebus e hoje eu moro no Grajaú próximo a Parelheiros depois de Interlagos, onde até hoje também não circulam todos os trólebus e os 96 bairros como eu citei todos eles. Vamos todos colaborar com os projetos de mais de 1 milhão de trólebus que serão apresentados, analisados, testados e implantados direitinho para que eles saiam do papel com o prazo marcado para o tempo correto, definido e determinado através do programa expandido da prefeitura e do governo que será fundado em janeiro de 2012 ou janeiro de 2013. Vamos testar mais de 1 milhão de trólebus com as baterias recarregáveis, as alavancas automáticas que levantam e abaixam as muletas, a ventilação forçada e o gás natural quando acontece um blecaute, ou seja, a falta de energia elétrica que atrapalha os trólebus e o trânsito, vamos também tapar todos os buracos das vias públicas e colocá-los em ação em 96 bairros distritais e periféricos, para que não aconteça a falta de energia elétrica, que os trólebus andem com a energia desligada através das baterias recarregáveis, das alavancas automáticas que levantam e abaixam as muletas, da ventilação forçada e do gás natural e que os trólebus nunca mais sejam extintos como aconteceu no governo da então prefeita Marta Suplicy que simplesmente acabou com todos os trólebus, menos na Zona Leste e no Centro da cidade. A Marta era a boa prefeita, mas ela não deveria odiar todos os trólebus a eletricidade e sim odiar todos os ônibus a diesel porque ela sabe muito bem que os trólebus a eletricidade têm os motores silenciosos, não soltam muita fumaça, são bem confortáveis e até melhoram o ar que respiramos assim como o metrô e sabe que os ônibus a diesel têm os motores barulhentos, soltam muita fumaça, são desconfortáveis e deixam todos doentes, tanto os que ficam em pé o tempo todo como os que estão sentados o tempo todo. Não só em São Paulo inclusive capital, região metropolitana, litoral e interior, mas em 26 estados brasileiros inclusive capitais, regiões metropolitanas, litorais e interiores de todo o Brasil e os 42.000 ônibus a diesel se transformarão em trólebus a eletricidade. Eu faço a pergunta: Qual é a diferença entre os postes aéreos e os postes subterrâneos? A diferença é que muitos dizem que os postes aéreos poluem visualmente a cidade, porém não é verdade; os trólebus funcionam através dos postes aéreos de concreto. Se os trólebus param de rodar por falta de energia, a Eletropaulo faz manutenção correta e eficaz; Mas, se eles são retirados e removidos, como é que ficam os trens das estações e as torres que estão nos matos vazios? Os carros, as motos, os caminhões e os ônibus batem nos postes de concreto e as árvores caem sobre eles e aí é a falta de energia elétrica. Os postes aéreos representam a segurança em todas as vias públicas. Agora a diferença é que não adiantam colocar os postes subterrâneos de metal e enterrar os fios e cabos porque os ladrões quebram os tampões, roubam os fios e os cabos e até os transformadores, os animais roedores vivem embaixo do solo para eles roerem os fios os cabos, durante a enchente esburacam as vias públicas, eles ficam expostos e quem pisa nos fios e nos cabos expostos morre eletrocutado, os carros, as motos, os caminhões e os ônibus batem também nos postes de metal e as árvores caem sobre os postes de metal e até os transformadoes explodem e pegam o fogo, como acontece lá no Rio de Janeiro. A diferença é que os postes aéreos são de concreto e os postes subterrâneos são de metal. Atenção todas as pessoas que moram em Santo Amaro, na Zona Sul, em Pinheiros, na Zona Oeste, na Casa Verde e no Tucuruvi, na Zona Norte e também de todo o Brasil, não fiquem tristes com essa situação dos trólebus que apodreceram porque a partir de janeiro de 2012 ou janeiro de 2013 mais de 42.000 ônibus a diesel se converterão em os trólebus a eletricidade e a partir daí todas as pessoas de todo o Brasil ficarão alegres e contentes ao receberem os trólebus que circularão em 27 estados brasileiros e o Brasil respirará o ar mais fresco, mais puro e mais limpo. Em todo o Brasil mais de 85.000 ônibus a diesel antigos servirão para escolares e também para as polícias militares e civis para a transferência de presos para os presidiários, desde que eles tenham as boas condições de uso. Atenção SPTrans, e todas as empresas de ônibus de todo o Brasil, acabem de uma vez por todas com a burocracia maldita, transformem os 42.000 ônibus a diesel em trólebus a eletricidade, implantem mais de 1 milhão de trólebus e coloquem em prática as palavras do presidente do PRTB – Partido Renovador Trabalhista Brasileiro Levy Fidélix: “Os impostos e os custos altos dos trólebus têm que diminuir bastante até zerar todos eles totalmente o mais rápido possível.”
    Que todos possam e devem concordar e colaborar comigo, vamos aceitar esse desafio, arregaçar as mangas e mãos à obra.

  11. Trabalhei de 97 a 2001 como motorista na antiga Eletrobus, na garagem do Tatuapé, na época estavam construindo o trajeto do fura-fila, e a idéia inicial era ser usado os trólebus, tanto é que chegou em nossa garagem um trólebus articulado, e faziam testes diários com esse veículo. Infelizmente a idéia não vingou, não sei qual o motivo, mas fico pensando o por que isso não aconteceu se já a tantos anos ouvimos falar em proteção do meio ambiente e um sistema tão limpo como esse não foi dado continuidade. Se nossos políticos fossem sérios com certeza esse sistema seria uma realidade em nossa capital, tendo visto a qualidade do ar que os paulistanos respiram, e nosso prefeito junto com a idéia de diminuir os caminhões nas ruas da capital, investiria mais nesse sistema. Então Kassab, pense nisso também!

  12. aqui no jardim vaz de lima deveria circular trólebus nas ruas comendador antunes dos santos, doutor enzo silveira, rua da dança cigana e deocleciano deoliveira filho para atender os moradores do bairro.

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