“Pela primeira vez que ouvi falar em Armando Nogueira foi na época em que dirigiu o Jornal Nacional,da Globo. Depois,comecei a ler os seus maravilhosos textos que,de tâo bonitos,conseguiam dar ao futebol uma beleza que nem sempre ele tinha. Os jovens que não chegaram a conhecer o Armando Nogueira que,além de entender do riscado,escrevia sobre o esporte, que é a paixão dos brasileiros,transformando-o,muitas vez,em poesia pura,talvez não saibam o que perderam. Nós,que de alguma forma o conhecemos,sabemos que sua morte nos priva do autor dos melhores textos que eu li sobre futebol”
Milton Ferretti Jung, jornalista, 75 anos de vida, 54 de rádio, meu pai
Mílton Jung 
O futebol ultimamente tá ficando tão chato de assistir porque querem transformar o futebol numa coisa séria e burocrática: driblar o adversário para muitos é falta de respeito, comemorar um gol dançando é provocar o adversário. Se o time perde a torcida ameaça matar o presidente do clube ou o jogador é insultado na rua. O Campeonato Paulista virou Paulistinha e pelo jeito quem disputa a Libertadores prefere entrar com time misto. Os técnicos são carrancudos. O Esporte que muita gente fala que disciplina o ser humano só não ensina o atleta que a derrota faz parte do jogo. A verdade é que nenhum jogador sabe perder. Na derrota ficam violentos e não falam com a imprensa. E o pior, aguentar a crônica esportiva atual falando bobagem é de lascar. É claro que não são todos. E agora com a Morte de Armando Nogueira o futebol perdeu muito. Grande jornalista que com certeza vai fazer muita falta. Sinceramente não tenho paciência de ouvir a crônica esportiva atual, onde o profissional porque assistiu meia dúzia de jogos e leu meia duzia de livros já se acha o dono da verdade. Armando, siga sua evolução em Paz em outros planos. E quem sabe os jovens que estão iniciando na área beba na fonte que vc nós deixou.
O minuto de silêncio em homenagem a Armando Nogueira deveria ter uns 300 segundos…
Milton, Armando desmente que ninguém é insubstituível.
Abraço