O Sítio da Joaninha era um antigo lixão que atendia as cidades do ABC Paulista, em especial Diadema e São Bernardo do Campo. Hoje, moram pouco mais de 600 famílias, boa parte assustada desde que vieram no noticiário a tragédia do Morro do Bumba, no Rio de Janeiro. A repórter Cátia Toffoletto conversou com alguns dos moradores que estão por lá há quase 20 anos, outros chegaram recentemente. Todos, porém, estão cansados de ouvir promessas das autoridades públicas.
Na reportagem da Cátia Toffoletto a descrição do que é viver no Sítio da Joaninha, nome singelo para uma área que pode causar tanto mal.
No CBN SP, entrevistei o geólogo do IPT Eduardo Macedo que se mostrou preocupado com a situação de famílias que moram sobre aterros sanitários ou lixões. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas fez estudo há 10 anos por ali e nunca mais voltou. Eduardo Macedo explica os riscos para as famílias estabelecidades nestas áreas que serviram de depósito de lixo no passado.

Milton,
ainda ontem eu falava com um aluno a respeito da situação das favelas sobre lixões e ele me surpreendeu com a noticia de que isso é muito comum no resto do país. Segundo ele, em Rio Branco, AC os bombeiros tem também a atribuição de fazer fogo. Eles são chamados, sempre que em alguma casa ha cheiro muito forte de gás. Para eliminá-los, fazem pequenas labaredas em poços artesianos…
É o Brasil inventando novas atribuições para os bombeiros, eles são os labareda man.
Cátia e Milton,
Na divisa entre os bairros do Jaçanã (São Paulo) e Vila Galvão (Guarulhos) tem uma favela em situação de risco, mas por um motivo diferente. Ela foi construída embaixo das torres de transmissão de energia que existe no local. Alguns barracos usam até a estrutura das torres para apoiarem as paredes.
O meu cunhado comentou que essa não é única favela que ocupou esse tipo de espaço, em Carapicuiba também um caso semelhante.