Por Maria Lucia Solla
Vou poupar meus olhos, meus ouvidos, e tudo o que estiver acoplado.
O um diz que o dois está errado. O dois vem logo depois e diz que o um não sabe nada. Os que ficam no meio dividem-se entre: um é um energúmeno, o outro é sem-noção e nenhum dois dois sabe de onde veio e nem para onde vai.
Ninguém presta; ninguém vale nada, a não ser o Egão e a turma que lhe interessa na situação. A onda é reclamar; a onda é criticar: Brasileiro é um-sete-um, francês não toma banho, português é básico, argentino metido, americano é isso, italiano é aquilo. Ninguém presta. Muita pedra jogada na Geni, cabelo cortado do Zezé, e pouco se-é-tarde-me-perdoa.
Falar mal do Brasil, então, é preferência de nove entre dez brasileiros. A gente não aprendeu na escola a se orgulhar de nós. Tudo bem que nosso país foi colonizado na base da exploração, da expoliação, e do desrespeito pelos que habitavam esta terra, mas a gente não vai crescer nunca? Vai ficar rateando e botando a culpa no papai e na mamãe? Ora, já faz 510 anos que a lanterna foi focada na nossa direção e nos deu à luz para o mundo. Já faz 188 que fomos considerados capazes de tocar o barco sozinhos, e ainda agimos infantilmente, batendo o pé para tudo. Como queremos evoluir? Como queremos que nos vejam e ouçam com respeito, se somos um bando de peterpans? Crianças mimadas e chatas.
Deve ter chegado a hora de o Criador desistir do modelo, passar uma base branca na tela e recomeçar sua obra. Basta uma camada de base para apagar você, eu, e o resto da humanidade senhora da verdade – cada um da sua, é claro, e da verdade da sua turma.
Cansei de ouvir julgamento e condenação: fulado tititi; sicrana trolóló, ele, ela, eles, elas, ai! que porre! A vida é difícil, o mundo não é justo, blábláblá.
Poucos falam na primeira pessoa; já reparou? Eu fiz, eu disse, criei, cuidei, cozinhei, preparei, arrumei, limpei, toquei, errei, abracei, beijei, amparei, disse “eu te amo”, agradeci, aprendi, reconheci, perdoei, me dei conta, acordei, limpei a baba do canto da boca. O que vem do outro não presta; pobreza! Tudo bem que pobreza rima com leveza, esperteza e incerteza, mas maledicência rima com indecência, ineficiência; deficiência.
É tanta energia gasta no tititi e no trololó, na desconstrução de tudo e de todos que não dá tempo de construir, de criar, de se empenhar para consertar. Ouvir, então! A fala do outro serve de intervalo para que eu recobre o fôlego e me ponha a falar de novo, para me ouvir, me deleitar com o som da própria voz. Como é possível viver num mundo que a gente odeia! Viver cercado de gente errada!
Sociedade de dedo em riste, tristes juízes do mundo, entramos no parque de diversões e só conseguimos ver a pintura descascada no carrossel. Pobres de nós! Perdemos, perdemos muito, quando só vemos beleza e importância no próprio umbigo. E é bom lembrar que os políticos de plantão são frutos da nossa árvore. Ou investimos na educação, séria e prioritariamente, ou continuamos assim, a rezar:
Deus tenha piedade de nós
faça e viva por nós também
em nome do Pai
do Filho e do Espírito Santo
amém
Maria Lucia Solla é terapeuta, professora de línguas, realiza curso de comunicação e expressão e escreve no Blog do Mílton Jung, aos domingos
Bom dia Mike Lima
Sabe o que acho?
Que as pessoas são acomodadas, só sabem reclamar da vida, de todos e de tudo.
Parecemos a hiena do desenho criado por Hanna Barbera
Hardy Har Har
ò dia, ó mês,ó azar!
Todos propoem, todos deliberam, e todos decidem.
E o principal?
A AÇÃO!
Bjus bom domingo ai e hoje novamente cavok
PS:

No link triste acidente com F1
E como cansa o ramerrão. Ando fugindo do ranger de carro de boi que é como me parece o proclamar de arautos, o grande escândalo, a grande descoberta da semana. A mesma idéia, travestida de mil conspirações. E quase nada que sendo factível, seja muito melhor. É só mais um plano com cara que vai ser como dantes no quartel de Abrantes. Mão na massa? Depois.
Me pego pensando se por ai não desliguei o senso crítico e fiquei eu, permissivo demais. Este pode ser um efeito de tanto alerta sem motivo. Quando ele (o motivo) acontecer, pode que ninguém dê muita bola e vai todo mundo pro brejo. Carro de boi e o próprio, junto.
Boa semana Malu.
Maria Lúcia,
Da síntese a antítese…
Só temos consciência do belo, quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom, quando conhecemos o mau.
É fácil julgar…
É fácil falar…
E depois de um tempo você aprende que até mesmo a luz do sol queima se você ficar exposto por muito tempo.
Pobre de nós!!!!
Pois é, esse julgamento todo me dá sono.
Mas durante a leitura, a Pollyanna que mora no meu ouvido direito disse “egoistamente”:
“mas quando estamos com pessoas de quem realmente gostamos, o mundo parece estar exatamente do jeito que deveria ser”.
Beijos sem julgamentos ou culpa(dos).
Malu
O melhor mesmo é mudar esta mentalidade incrustada na humanidade, começando a ver as coisas boas que temos ao nosso redor!
Ensinar aos nossos filhos como se faz esta “magica”, pois são eles que vão perpetuá-la no futuro e mudar o mundo!
Beijo grandão!!!
Ju
Mama,
Trololó e tititi à parte… Educar, educar… e depois de um tempo, claro que todo mundo merece férias, educar um pouco mais…
OK… de acordo… mas lembrar que conhecimento não é sabedoria… e quem “sabe” é também a nossa inteligência emocional ainda muito rarefeita que no dificulta o lado emotivo pela pátria, pela família, pela casa, a cidade…?
Para gostar, ser fâ, imaginar nas alturas e ter orgulho, nem sempre precisa de conhecimento… e às vezes, até atrapalha… racionaliza e vira julgamento, positivo ou negativo… Importante é PROMOVER!
Viva o Brasil… verde, lindo, colorido, multi-étnico, craque, religadíssimo em todas as vertentes… Viva o Brasil!
Pi
ps.: Pena que na F-1 somos subservientes!
Massa, cultive o orgulho nacional… não a bunda não!!! A F-1 dos vlhos tempos do Senna!
Alfa India,
se tivéssemos juízo e
para cada “reclamada” uma atitude fosse tomada
a Terra seria um paraíso
beijo e boa semana,
ml
sérgio,
permissividade é pecado se você for permissivo, deixando de cumprir tua tarefa. Aceitar e respeitar o outro não é permissividade.
Justiça permissiva é pecado, juiz de futebol permissivo é desastre, professor e pais, idem.
O que pega no nosso comportamento é que brincamos de sabe-tudo e, enquanto estamos entretidos na brincadeira, os bandidos ficam à solta, rindo da nossa inocência, e o caos se instala.
Felizmente cada dia mais há pessoas conscientes da sua missão e se entregam a ela.
Consertar o mundo é tarefa para cada um no seu lugar.
beijo e boa semana,
ml
Bem lembrado, dimas,
taí outro segredo do sucesso: tudo na justa medida.
beijo e boa semana,
ml
bruno,
será que é por isso que tenho sentido tannnnto sono?
por favor, dê um recado para a sua Pollyanna:
-Obrigada por ter simplificado e modernizado a lei do livre arbítrio.
Para escolher o que se quer também é preciso coragem. Um passo pode ser difícil, mas o arco-íris que sai de dentro do pote de ouro compensa!
beijo e boa semana,
ml
É isso, Ju!
Ensinar não é informar e enformar, mas promover a percepção do ser e a harmonização do interno com o externo.
Você e o Paulo têm feito um lindo trabalho com os meus netos. Parabéns, e obrigada.
Beijo e boa semana,
ml
Pi, filho meu,
estava escrevendo a resposta para o teu comentário e fiz alguma barbeiragem no computador… Se aparecer uma resposta truncada, foi falha minha!
Mas você extraiu o suco da questão.
É promover. Sempre.
Mesmo que seja só pelo próprio exemplo. Quanto maior o cardápio, maior a dificuldade na escolha, não é?
Que seja soberano o coração!
Beijo da tua mãe
Malu, querida.
O teu texto me fez lembrar de uma frase de René Descartes, em Discurso do Método, que me indicaram outro dia e diz:
“O bom senso é, das coisas do mundo, a mais bem dividida, pois cada qual julga estar tão bem dotado dele, que mesmo os mais difíceis de contentar-se em outras coisas não costumam desejar tê-lo mais do que já têm.”
Temos que parar e pensar, pois muitos não percebem, mas quando alguém aponta um dedo para o outro, possui ao mesmo tempo três dedos apontados para si mesmo.
Parabéns pela reflexão! Bjs,
Malu!!!
Às vezes me pergunto se não estou ficando alienada, pois já não aguento mais notícias de “ex-namorados-assassinos”, ou de cataclismas pelo mundo a fora…
É tanta notícia ruim que deixa a gente deprimida….
Prefiro assistir Disney channel , colocar os óculos cor de rosa do seu irmão e fazer e promover (legal Paulinho) o meu mundo – e o mundo das pessoas que eu amo – melhor e melhor!!!!!
bjsss no coração e boa semana!!!
Daniela,
E desse pensar já se vão quase 400 anos!
É a inquietação que tem levado o homem à frente.
E que continue.
Abaixo a barriga-cheia.
Acima a fé que incendeia.
Obrigada, viu?
beijo e boa semana,
ml
Ana bandana! minha cunhada querida,
Os óculos cor de rosa te sentam bem, porque você põe eles de lado na hora de arregaçar as mangas e promover (!).
E como promove!
Aliás, o teu bolo de cenoura com cobertura de chocolate é o mais bem promovido que conheço.
Taí, das pessoas que conheço você é uma das que lidam melhor com a troca de pistas. Viaja nos dois planos e viaja muito bem, obrigada!
Vide Daniel!
Amo você, viu?
beijo e boa semana,
ml
No mundo atual, o melhor a fazer é não ficar esquentando a cabeça atoa, pré-ocupando com bobagens, apegado somente nos bens materiais da moda, e os não da moda tipo, meu carreo esta velho, meu guarda roupa esta fora de moda, o que vão dizer de mim?, meu celular esta obsoleto, não conheço o restaurante tal, minha TV não é LCD, o processador do meu pc é de um nucleo, não moro no tal bairro chic como gostaria, e por ai vão outros “sofrimentos”
Obviamente que todos tem o direito de ter o que almeja, mas não precisar sofrer tanto se ainda não coseguiu.
E nem por nao gostar de programas sanguinários, não ser de sua preferencia ter que ficar alienado ddas coisas e dos fatos.
Então vamos ao “an passant” e pronto.
Já e o suficiente.
Assim nao nos tornamos alienados.
Temos a internet, que é um portal que vai muit além das nossas imaginações, o radio com exelentes programações, bons filmes em DVD, nas TVs acabo.
“A coisa tá ruim lá forra?”
Fique em casa.
O melhor mesmo e ser ponderado, procurar manter o maximo possivel para ser equilibrado, mesno diuante das piores situações.
Assim procuro “sobreviver nesta selva de pedra”, neste pavor que é São Paulo.
E o dia que for possivel certamente mudo daqui definitivamente.
Em quanto nao é possivel, vamos contornando as situações, para não ficar igual a hiena do desenho animado, Hardy Har Har.
“
Oi prima querida, adorei o texto desta semana.
Infelizmente as pessoas estão muito preocupadas com o seu egocentrismo, logo ningúem percebe o todo e poucos se preocupam com o seu próximo, pois estão voltados p/seus próprios umbigos.
Vamos torcer p/que suas palavras façam eco e despertem o lado bom de cada ser humano, para que o mundo fique mais colorido.
Bjs
Magutcha
rsrsrs
alpha India november,
minha tv também não está na parede e o meu carro tem quase 10 anos…
adoro ficar em casa
meu guarda-roupa e minhas roupas se dão tão bem que raramente se separam e não são muito de deixar peças novas entrarem
gosto de São Paulo, e aprendo dia a dia a me dar bem com ela.
A gente vai como dá, não é?
beijo,
ml
magutcha minha,
é exercício diário e muita, muita determinação para manter o Egão domesticado.
E vamos em frente. Juntos!
Obrigada por estar comigo.
beijo,
ml
Só ando de Mercedes
modelos:
477P, 865R, 875C, 775V, 8121, entre “outros modelos” a minha disposição.
Pena que alguns “dos meus motoristas” não são tão educados assim.
mas vamos levando.
Bjus
Oi é a primeira vez que leio seu texto goste muito voltarei muitas vezes parabens