Grêmio 2 x 1 Inter
Gaúcho – Rivera (URU)

Festa gremista faz história do Gre-Nal (Foto: Gremio.net)
Era a primeira vez que o clássico Gre-Nal seria disputado fora do Rio Grande do Sul. E pela primeira vez seria jogado no exterior, já que as divisões geográficas deixaram Rivera do lado uruguaio. Era, portanto, um Gre-Nal para ficar na história.
E este é um assunto que o Imortal Tricolor entende bem.
O primeiro clássico de todos os tempos foi do Grêmio. O cinematográfico 10 a 0, em 1909, oportunidade em que a diretoria gremista ofereceu o time B para enfrentar o adversário, que do alto de sua prepotência não aceitou.
Para comemorar os 100 anos desta rivalidade, o Grêmio marcou mais uma vitória sobre o “tradicional” adversário, em 2009, em partida disputada no estádio Olímpico. O placar não foi elástico, é verdade: 2 a 1 de virada, lógico. Haveria graça se fosse diferente ?
Ao longo da história deste clássico – que alguns no centro do País dizem ser o de maior rivalidade do futebol brasileiro -, o Grêmio sempre escreve o capítulo mais importante.
Para o jogo desta noite em solo uruguaio – que, diga-se a verdade, é praticamente território tricolor dado os grandes feitos alcançados naquela terras – decidimos por enviar o time reserva, como aquele que queríamos escalar no primeiro dos Gre-Nais. O titular treinou pela manhã, no estádio Olímpico, em trabalho acompanhado por torcedores empolgados.
Nem nosso técnico deixou Porto Alegre nem nosso presidente foi a Rivera nem mesmo a torcida mais empolgada do Olímpico – a Da Geral – fez força para ocupar o estádio Atílio Paiva. Não por acaso a maior parte das arquibancadas estava vazia e o menor público de um Gre-Nal foi registrado: 7 mil pessoas.
Mas a camisa tricolor estava em campo. E isto faz diferença. Às vezes, parece que basta isto para fazer diferença em um Gre-Nal histórico. Basta o azul, preto e branco para transformar jogadores com pouco ritmo e sem entrosamento em uma equipe vitoriosa.
Lógico, não seria fácil. Nunca será. Por isso, foi de virada (novamente).
E serviu para homenagear ex-jogadores como Roger, que estreou no papel de treinador, após muitos anos se dedicando ao bom futebol. Elogiado pelo elenco ao fim da partida pela maneira como motivou a todos no intervalo, mostrando a eles o que representava vestir a camisa do Grêmio.
E, também, consagrou o lateral-ala Bruno Gollaço – perdão pelo trocadilho, mas a cobrança de falta dele valeu o ingresso do jogo.
E fez surgir um novo nome em nosso elenco de goleadores, Lins – nome simples como o gol que marcou, bola recebida de presente do zagueiro adversário, ajeitada com a perna e tocada para dentro do gol como devem fazer os goleadores.
Enfim, para um Gre-Nal histórico, o resultado não surpreende. Porque se existe alguém que sabe fazer história no Rio Grande do Sul este time é o Grêmio Imortal.
Dá-lhe Grêmio !! Valeu Milton ! Grande Gremista no meio da paulistada !!
O Imortal Tricolor,no final do primeiro tempo,parecia ter sido amordaçado. Salvou-se no intervaldo tanto por ser Imortal quanto por ter contado com um técnico estreante na profissão – Roger – capaz de motivar aqueles que,ainda sem muita experiência em um clássico de profissionais,não mais de simples garotos,se mostravam meio assustados com a vantagem do adversário. Ex-meninos e alguns jogadores pouco mais velhos,mas distantes da veterania,compreenderam o discurso do treinador e mudaram o panorama do jogo,com reflexo no placar. Estou cansado de ouvir a velha frase: ganhar de virada é melhor . Esta,porém,segue valendo pelos séculos dos séculos,amém. E o Imortal cometeu mais um feito histórico.
De virada, saindo na frente, de goleada ou por 1 a 0. É sempre bom ganhar.
Milton,
ÉÉÉÉÉ boooooooooommmmmmmmmm ser GREMISTA!
Abraço
Humberto
Algoz,
Muito bom, sem dúvida
Roger tem tanta estrela que fez o lateral esquerdo, da sua antiga posição, jogar bem e fazer o gol. E tenho certeza que o seu gremismo no vestiário no intervalo ajudou na virada e no bom futebol do segundo tempo. Abs
Marcelo,
Foram os próprios jogadores que, após o jogo, disseram da importância da conversa do Roger no intervalo da partida. Mostrou – conversando individualmente – o que cada um deles representava dentro de campo. E deu resultado.
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Por que o futebol é mais importante para grande parte dos cidadãos, do que a política???
O que o futebol faz realmente para um Mundo melhor???
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ass: Douglas The Flash
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http://eujafuiprejudicadoporservicospublicos.wordpress.com/
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Douglas,
Essa é uma discussão ultrapassada para mim. Negar os benefícios que o esporte – em especial o futebol – traz é não levar em consideração a quantidade de dinheiro que gira em torno da modalide que se traduz em emprego e salários – diretos e indiretos. Além disso, as diferentes atividades podem ser indutoras de bons comportamentos e mudanças de personalidade.
Eu não consegui ver o jogo! Você foi até lá?
Não aguento mais esperar até quarta-feira! Será que vamos golear o grande Liverpool? Será que conseguiremos uma vaga no grupo mais fácil da libertadores?!
Carol:
Sou torcedor de Pay-Per-View há algum tempo. E jogo em Rivera com time reserva, melhor ficar em São Paulo mesmo. Em relação ao jogo da próxima quarta-feira, impossível jogar pior do que semana passada, portanto a tendência é nossa vitória, sem goleada, apenas o resultado suficiente para nos dar chance de conquistar o TRI
Fora do contexto, mas dentro do texto de futebol, que tal uma campanha contra a vergonha dos gramados?
O futebol é algo coerente, uma irresponsabilidade total dos dirigentes.Coerência para o irregular, o amador, e de tudo o mais que seja não convergente.